Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Andrea Neves, irmã do senador e presidente do PSDB, gravou, às lágrimas, um vídeo [assista aqui] para o Youtube, dizendo que são mentiras as denúncias veiculadas pela revista Veja, de que a construtora Odebrecht fez depósitos para Aécio, numa conta de Nova York controlada por ela, segundo a delação de um dos dirigentes da empresa.
Nele, Andrea se pergunta “por que tanto ódio” em relação a ela e ao irmão.
Não posso, obvio, explicar se houve o depósito de milhões no exterior.
Mas talvez ela possa pedir explicações para seu próprio irmão, que inaugurou este clima na disputa, ao não se conformar com a derrota e disse que tinha perdido a disputa eleitoral para “uma organização criminosa”, logo após as urnas falarem.
Pode perguntar-lhe porque despejou, na TV e nas redes sociais, tantas acusações e xingamentos a Dilma e ao ex-presidente.
Quem sabe indagar dele porque sorria e cochichava com Sérgio Moro.
Talvez obtivesse algumas pistas sobre quem inaugurou este clima de desequilíbrio e denuncismo que, agora, a atinge em cheio.
Assim poderia nos livrar a todos do constrangimento de ter de assisti-la chorar dizendo querer falar olhando nos olhos da sua mãe e de sua filha, o que pode fazer, é óbvio, sem usar o Youtube.
Só isso já demonstra que, embora preservando a sua presunção de inocência até que se prove o contrário (quem pratica isso quando as delações visam a esquerda) há escassa sinceridade na fala da irmã de Aécio.
Por isso, foi mais um tiro pela culatra. Quem usou a mídia para gritar e xingar não tem autoridade moral para reclamar.
Andrea Neves, irmã do senador e presidente do PSDB, gravou, às lágrimas, um vídeo [assista aqui] para o Youtube, dizendo que são mentiras as denúncias veiculadas pela revista Veja, de que a construtora Odebrecht fez depósitos para Aécio, numa conta de Nova York controlada por ela, segundo a delação de um dos dirigentes da empresa.
Nele, Andrea se pergunta “por que tanto ódio” em relação a ela e ao irmão.
Não posso, obvio, explicar se houve o depósito de milhões no exterior.
Mas talvez ela possa pedir explicações para seu próprio irmão, que inaugurou este clima na disputa, ao não se conformar com a derrota e disse que tinha perdido a disputa eleitoral para “uma organização criminosa”, logo após as urnas falarem.
Pode perguntar-lhe porque despejou, na TV e nas redes sociais, tantas acusações e xingamentos a Dilma e ao ex-presidente.
Quem sabe indagar dele porque sorria e cochichava com Sérgio Moro.
Talvez obtivesse algumas pistas sobre quem inaugurou este clima de desequilíbrio e denuncismo que, agora, a atinge em cheio.
Assim poderia nos livrar a todos do constrangimento de ter de assisti-la chorar dizendo querer falar olhando nos olhos da sua mãe e de sua filha, o que pode fazer, é óbvio, sem usar o Youtube.
Só isso já demonstra que, embora preservando a sua presunção de inocência até que se prove o contrário (quem pratica isso quando as delações visam a esquerda) há escassa sinceridade na fala da irmã de Aécio.
Por isso, foi mais um tiro pela culatra. Quem usou a mídia para gritar e xingar não tem autoridade moral para reclamar.
Uma pergunta a Andréa neves: quem planta ódio colhe o que?
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