Editorial do site Vermelho:
A rejeição e resistência contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a lei que permite a terceirização irrestrita dos contratos de trabalho é o mote do grande protesto desta sexta-feira (dia 28). A Greve Geral foi convocada unitariamente pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical) e tem o apoio da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, do movimento social e dos partidos de esquerda. A mobilização dos trabalhadores também tem o apoio da igreja católica, através da CNBB, e das igrejas evangélicas históricas.
Uma greve geral, comparável a outras ocorridas no passado. Como de 1917, que completa 100 anos em julho, e marcou profundamente a história dos trabalhadores no Brasil. Ou a ocorrida em 1983, ao final da ditadura militar, e lutou contra mudanças prejudiciais na lei de salário mínimo. Ou a que parou 70% dos trabalhadores em 1989 contra o governo Sarney, a inflação (de 80% ao mês), o enorme arrocho salarial e o desemprego galopante.
Neste 28 de abril os trabalhadores darão continuidade a essa história de luta. E que tem agora uma diferença correspondente às mudanças que ocorreram no Brasil desde então, com a articulação nacional da classe operária e dos trabalhadores. A mobilização intensa revela o envolvimento maior de todas as categorias profissionais; será também mais abrangente, com um caráter verdadeiramente nacional.
A “reforma trabalhista” de Temer e dos golpistas tem o objetivo de acabar com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e as garantias aos trabalhadores que ela registra. Enfraquece a representação sindical e limita o acesso à Justiça do Trabalho.
Vai relativizar o exercício da jornada de trabalho, o pagamento de horas e dos intervalos intrajornada (descanso, alimentação, higiene pessoal), o direito às férias, o trabalho de grávidas em locais insalubres, o cumprimento de plano de cargos e salários, vai permitir o acúmulo de banco de horas.
A agressão aos direitos dos trabalhadores ficará completa quando a “reforma” de Temer fixar que o cumprimento dos direitos garantidos pela lei fica subordinados à negociação entre patrões (que tem a faca e o queijo nas mãos) e os empregados (que ficarão submetidos às imposições patronais). Será o resultado da imposição de que o negociado passa a valer mais do que a lei. A luta contra estes ataques vem junto com a resistência às mudanças restritivas que o governo quer fazer na Previdência, dificultando aos trabalhadores o direito à aposentadoria.
A greve geral abrirá uma nova fase na luta contra o golpe e o governo ilegítimo que se originou nele, o governo de Michel Temer. Vai fortalecer a unidade do povo e a luta pela democracia, contra o ataque aos direitos sociais que o governo Temer e a parte mais reacionária da classe dominante pretendem impor aos brasileiros.
Em 28 de Abril todos à Greve Geral! Nenhum direito a menos! Não ao golpe!
A rejeição e resistência contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a lei que permite a terceirização irrestrita dos contratos de trabalho é o mote do grande protesto desta sexta-feira (dia 28). A Greve Geral foi convocada unitariamente pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical) e tem o apoio da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, do movimento social e dos partidos de esquerda. A mobilização dos trabalhadores também tem o apoio da igreja católica, através da CNBB, e das igrejas evangélicas históricas.
Uma greve geral, comparável a outras ocorridas no passado. Como de 1917, que completa 100 anos em julho, e marcou profundamente a história dos trabalhadores no Brasil. Ou a ocorrida em 1983, ao final da ditadura militar, e lutou contra mudanças prejudiciais na lei de salário mínimo. Ou a que parou 70% dos trabalhadores em 1989 contra o governo Sarney, a inflação (de 80% ao mês), o enorme arrocho salarial e o desemprego galopante.
Neste 28 de abril os trabalhadores darão continuidade a essa história de luta. E que tem agora uma diferença correspondente às mudanças que ocorreram no Brasil desde então, com a articulação nacional da classe operária e dos trabalhadores. A mobilização intensa revela o envolvimento maior de todas as categorias profissionais; será também mais abrangente, com um caráter verdadeiramente nacional.
A “reforma trabalhista” de Temer e dos golpistas tem o objetivo de acabar com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e as garantias aos trabalhadores que ela registra. Enfraquece a representação sindical e limita o acesso à Justiça do Trabalho.
Vai relativizar o exercício da jornada de trabalho, o pagamento de horas e dos intervalos intrajornada (descanso, alimentação, higiene pessoal), o direito às férias, o trabalho de grávidas em locais insalubres, o cumprimento de plano de cargos e salários, vai permitir o acúmulo de banco de horas.
A agressão aos direitos dos trabalhadores ficará completa quando a “reforma” de Temer fixar que o cumprimento dos direitos garantidos pela lei fica subordinados à negociação entre patrões (que tem a faca e o queijo nas mãos) e os empregados (que ficarão submetidos às imposições patronais). Será o resultado da imposição de que o negociado passa a valer mais do que a lei. A luta contra estes ataques vem junto com a resistência às mudanças restritivas que o governo quer fazer na Previdência, dificultando aos trabalhadores o direito à aposentadoria.
A greve geral abrirá uma nova fase na luta contra o golpe e o governo ilegítimo que se originou nele, o governo de Michel Temer. Vai fortalecer a unidade do povo e a luta pela democracia, contra o ataque aos direitos sociais que o governo Temer e a parte mais reacionária da classe dominante pretendem impor aos brasileiros.
Em 28 de Abril todos à Greve Geral! Nenhum direito a menos! Não ao golpe!
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