Do site Opera Mundi:
Jornalistas e profissionais da comunicação realizaram protestos em várias cidades do México nesta terça-feira (16/05) em repúdio à violência contra a categoria no país. As manifestações se dão após os assassinatos de dois jornalistas em menos de 24 horas no país. Javier Valdez, colaborador do jornal nacional La Jornada e fundador da publicação local Riodoce, foi morto a tiros nesta segunda-feira (15/05)em Culiacán, capital do Estado de Sinaloa. Ele dirigia seu carro quando foi interceptado e alvejado, à luz do dia.
Horas antes, Jonathan Rodríguez, de 26 anos, havia sido assassinado em Autlán, no Estado de Jalisco, também num ataque a tiros. Ele era repórter de um semanário que era propriedade de seu pai. A mãe dele, Sonia Córdova, subdiretora do jornal, ficou ferida no ataque e está em estado grave.
Com as mortes de ontem, chega a seis o número de jornalistas assassinados no México em 2017 – dois deles, Valdez e Miroslava Breach, assassinada a tiros na cidade de Chihuahua no dia 23 de março, eram colaboradores do La Jornada. Desde o ano 2000, foram pelo menos 120 profissionais assassinados por fazer o seu trabalho no país, segundo o periódico.
O México é um dos lugares mais perigosos do mundo para jornalistas, devido aos cartéis de narcotráfico e à corrupção das forças de segurança. A maioria dos ataques à imprensa permanece impune.
Em Culiacán, onde Valdez foi assassinado, um protesto reuniu população e jornalistas diante do Palácio de Governo do Estado de Sinaloa com faixas com dizeres como "exigimos justiça, nem um jornalista a menos".
Na Cidade do México, um grupo de jornalistas se reuniu nos arredores do monumento Ángel de La Independencia com fotos dos colegas assassinados recentemente. Outro grupo realizou um ato em frente à Procuradoria-Geral do México para pedir justiça para Javier Valdez e todos os profissionais da categoria que são alvo de violência por fazer seu trabalho.
Também houve protestos em Chilpancingo, no Estado de Guerrero; Colima, capital do Estado de mesmo nome; Mexicali, capital do Estado de Baja California; e Autlán, onde foi assinado jonathan Rodríguez, entre outras localidades.
A Anistia Internacional México afirmou que ser jornalista no país "parece mais uma sentença de morte do que uma profissão". "O México se converteu em uma zona de alto risco para profissionais que, como Javier [Valdez], informam com valentia sobre situações relativas ao crime e à segurança", declarou Tania Reneaum, diretora da organização.
O secretário de Governação do México, Miguel Angel Osorio Chong, afirmou nesta terça-feira (16/05) que o governo do presidente Enrique Peña Nieto "condena e repudia as covardes agressões contra jornalistas, que atentam contra a liberdade de imprensa e são inaceitáveis".
Em conferência com a imprensa em Acapulco, Chong disse que o governo sabe que "palavras não bastam, são necessárias respostas do Estado". Ele afirmou que medidas serão tomadas para garantir o exercício da profissão e que o Estado mexicano já oferece proteção a mais de 500 jornalistas e profissionais de comunicação, o que ele admitiu não ser suficiente.
O secretário anunciou na próxima quinta-feira (18/05) será realizada uma reunião com governadores sobre a questão. "Temos que atuar em todo o território nacional para que as e os jornalistas possam realizar seu trabalho com liberdade", disse Chong.
Jornalistas e profissionais da comunicação realizaram protestos em várias cidades do México nesta terça-feira (16/05) em repúdio à violência contra a categoria no país. As manifestações se dão após os assassinatos de dois jornalistas em menos de 24 horas no país. Javier Valdez, colaborador do jornal nacional La Jornada e fundador da publicação local Riodoce, foi morto a tiros nesta segunda-feira (15/05)em Culiacán, capital do Estado de Sinaloa. Ele dirigia seu carro quando foi interceptado e alvejado, à luz do dia.
Horas antes, Jonathan Rodríguez, de 26 anos, havia sido assassinado em Autlán, no Estado de Jalisco, também num ataque a tiros. Ele era repórter de um semanário que era propriedade de seu pai. A mãe dele, Sonia Córdova, subdiretora do jornal, ficou ferida no ataque e está em estado grave.
Com as mortes de ontem, chega a seis o número de jornalistas assassinados no México em 2017 – dois deles, Valdez e Miroslava Breach, assassinada a tiros na cidade de Chihuahua no dia 23 de março, eram colaboradores do La Jornada. Desde o ano 2000, foram pelo menos 120 profissionais assassinados por fazer o seu trabalho no país, segundo o periódico.
O México é um dos lugares mais perigosos do mundo para jornalistas, devido aos cartéis de narcotráfico e à corrupção das forças de segurança. A maioria dos ataques à imprensa permanece impune.
Em Culiacán, onde Valdez foi assassinado, um protesto reuniu população e jornalistas diante do Palácio de Governo do Estado de Sinaloa com faixas com dizeres como "exigimos justiça, nem um jornalista a menos".
Na Cidade do México, um grupo de jornalistas se reuniu nos arredores do monumento Ángel de La Independencia com fotos dos colegas assassinados recentemente. Outro grupo realizou um ato em frente à Procuradoria-Geral do México para pedir justiça para Javier Valdez e todos os profissionais da categoria que são alvo de violência por fazer seu trabalho.
Também houve protestos em Chilpancingo, no Estado de Guerrero; Colima, capital do Estado de mesmo nome; Mexicali, capital do Estado de Baja California; e Autlán, onde foi assinado jonathan Rodríguez, entre outras localidades.
A Anistia Internacional México afirmou que ser jornalista no país "parece mais uma sentença de morte do que uma profissão". "O México se converteu em uma zona de alto risco para profissionais que, como Javier [Valdez], informam com valentia sobre situações relativas ao crime e à segurança", declarou Tania Reneaum, diretora da organização.
O secretário de Governação do México, Miguel Angel Osorio Chong, afirmou nesta terça-feira (16/05) que o governo do presidente Enrique Peña Nieto "condena e repudia as covardes agressões contra jornalistas, que atentam contra a liberdade de imprensa e são inaceitáveis".
Em conferência com a imprensa em Acapulco, Chong disse que o governo sabe que "palavras não bastam, são necessárias respostas do Estado". Ele afirmou que medidas serão tomadas para garantir o exercício da profissão e que o Estado mexicano já oferece proteção a mais de 500 jornalistas e profissionais de comunicação, o que ele admitiu não ser suficiente.
O secretário anunciou na próxima quinta-feira (18/05) será realizada uma reunião com governadores sobre a questão. "Temos que atuar em todo o território nacional para que as e os jornalistas possam realizar seu trabalho com liberdade", disse Chong.
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