Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, transcreve um trecho do depoimento de Lula e uma “gracinha” de Sérgio Moro:
Lula – Eu queria lhe avisar uma coisa, esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, prepare-se, porque os ataques ao senhor vão ser muito mais fortes.
Moro – Infelizmente, eu já sou atacado bastante, inclusive por blogs que supostamente (sic) patrocinam o senhor.
Estou pensando em fazer uma notificação extrajudicial ao magistrado, para que esclareça em que sentido e a quais blogs ele se refere, para uma eventual interpelação na Justiça.
Porque patrocinar, no vulgo, em “cognição sumária”, é “bancar”, prover, financiar. No popular, “dar um dinheiro”.
Mas se o Doutor Moro quiser sair pela tangente e disser que “patrocinar” é simplesmente defender, tomar a si a causa alheia, muito bem.
Passaremos a ter, com seus próprios conceitos, o direito de dizer que Sérgio Moro é patrocinado pela Globo – que até lhe dá troféus -, pelo mercado financeiro e seus escroques, que não cansam de elogiar a Lava Jato, pelos neonazistas que o endeusam e por aí vai.
Não sei se o senhor sabe, Doutor, mas aqui não ganhamos nada, senão o que o Google paga para colocar automaticamente anúncios e algumas contribuição espontânea de leitores. Que, felizmente, nos permitem sobreviver e desmontam aquela imundície que foi a acusação de que os blogs viviam da publicidade estatal, feita por jornais que, estes sim, enchem as burras com a propaganda do governo Temer.
Nós não ganhamos auxílio-moradia, auxílio-paletó, algum para pagar a escola dos filhos, plano de saúde e não temos um mês, que dirá dois meses, de férias.
Não temos, portanto, com o que, “patrocinar” Lula.
Nada, a não ser ideias, dignidade, amor ao Brasil e ao povo brasileiro.
Patrocina-se aqui, sim, algo que parece lhe faltar: não acusar sem ter como provar.
O Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, transcreve um trecho do depoimento de Lula e uma “gracinha” de Sérgio Moro:
Lula – Eu queria lhe avisar uma coisa, esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, prepare-se, porque os ataques ao senhor vão ser muito mais fortes.
Moro – Infelizmente, eu já sou atacado bastante, inclusive por blogs que supostamente (sic) patrocinam o senhor.
Estou pensando em fazer uma notificação extrajudicial ao magistrado, para que esclareça em que sentido e a quais blogs ele se refere, para uma eventual interpelação na Justiça.
Porque patrocinar, no vulgo, em “cognição sumária”, é “bancar”, prover, financiar. No popular, “dar um dinheiro”.
Mas se o Doutor Moro quiser sair pela tangente e disser que “patrocinar” é simplesmente defender, tomar a si a causa alheia, muito bem.
Passaremos a ter, com seus próprios conceitos, o direito de dizer que Sérgio Moro é patrocinado pela Globo – que até lhe dá troféus -, pelo mercado financeiro e seus escroques, que não cansam de elogiar a Lava Jato, pelos neonazistas que o endeusam e por aí vai.
Não sei se o senhor sabe, Doutor, mas aqui não ganhamos nada, senão o que o Google paga para colocar automaticamente anúncios e algumas contribuição espontânea de leitores. Que, felizmente, nos permitem sobreviver e desmontam aquela imundície que foi a acusação de que os blogs viviam da publicidade estatal, feita por jornais que, estes sim, enchem as burras com a propaganda do governo Temer.
Nós não ganhamos auxílio-moradia, auxílio-paletó, algum para pagar a escola dos filhos, plano de saúde e não temos um mês, que dirá dois meses, de férias.
Não temos, portanto, com o que, “patrocinar” Lula.
Nada, a não ser ideias, dignidade, amor ao Brasil e ao povo brasileiro.
Patrocina-se aqui, sim, algo que parece lhe faltar: não acusar sem ter como provar.
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