Morteiros contra a democracia
Por Adolfo Varzea e Fernando Santo, no site Jornalistas Livres:
Um grupo de provocadores atacou no início da madrugada o acampamento dos sem-terra em Curitiba. Uma chuva de morteiros atingiu barracas e feriu pelo menos um acampado da Ocupação Dom Tomaz Balduino, que sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido.
A vítima foi levada para o hospital Universitário pela direção do MST à meia noite e vinte minutos. O primeiro boletim médico sairá à 1h30.
A ação covarde contrasta com o clima pacífico que vinha marcando até agora a mobilização em torno do depoimento do ex-presidente Lula. Como de hábito, os autores do ataque se escondem no anonimato. Chama a atenção que a polícia, tão mobilizada para intimidar trabalhadores, trabalhadoras e jovens que vieram se protestar, não se fez presente quando se tratou de proteger manifestantes indefesos.
O objetivo deste abominável ato é evidente. Criar um clima de tensão e confronto para o dia de amanhã, quarta, quando Lula estará frente a frente com o juiz Moro.
Os manifestantes em defesa do ex-presidente já deixaram claro que suas intenções são pacíficas. Mas tudo tem um limite. Não imaginem os provocadores que ficarão sem resposta caso insistam em apelar para ataques tão covardes.
Que o fato lembre à polícia que o risco de confrontos parte, isto sim, de uma minoria inconformada com a democracia e a livre manifestação do povo.
Um grupo de provocadores atacou no início da madrugada o acampamento dos sem-terra em Curitiba. Uma chuva de morteiros atingiu barracas e feriu pelo menos um acampado da Ocupação Dom Tomaz Balduino, que sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido.
A vítima foi levada para o hospital Universitário pela direção do MST à meia noite e vinte minutos. O primeiro boletim médico sairá à 1h30.
A ação covarde contrasta com o clima pacífico que vinha marcando até agora a mobilização em torno do depoimento do ex-presidente Lula. Como de hábito, os autores do ataque se escondem no anonimato. Chama a atenção que a polícia, tão mobilizada para intimidar trabalhadores, trabalhadoras e jovens que vieram se protestar, não se fez presente quando se tratou de proteger manifestantes indefesos.
O objetivo deste abominável ato é evidente. Criar um clima de tensão e confronto para o dia de amanhã, quarta, quando Lula estará frente a frente com o juiz Moro.
Os manifestantes em defesa do ex-presidente já deixaram claro que suas intenções são pacíficas. Mas tudo tem um limite. Não imaginem os provocadores que ficarão sem resposta caso insistam em apelar para ataques tão covardes.
Que o fato lembre à polícia que o risco de confrontos parte, isto sim, de uma minoria inconformada com a democracia e a livre manifestação do povo.
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