Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nunca antes na história deste país viu-se uma exibição pública de jornalista defendendo seu patrão com a que fez hoje, no Twitter, Ricardo Noblat.
O Globo quer um presidente escolhido sem o voto do povo porque os seus donos sempre desprezaram o voto popular, a vontade de quem consideram uma malta de incapazes.
O que não obriga seus jornalistas a assumirem a posição patronal, embora alguns possam até fazê-lo, como não é raro.
Mas quem fala pela empresa, formalmente, são seus editoriais e não seus profissionais, embora todos saibamos que frequentemente o fazem, de maneira informal.
Quando se assumem arautos da vontade do patrão, a coisa vai muito mal.
Mesmo deixando de lado o aspecto do caráter de quem faz isso, a traição é, sobretudo, ao leitor, a quem se apresenta uma falsidade.
Não é a “esquerda” que deseja eleições diretas, é a maioria da população que as quer, todas as pesquisas de opinião o revelam.
Até Ronaldo Caiado – Caiado é de esquerda, Noblat? – as defende.
E mais: “para o país não parar”? Onde, Noblat, você é capaz de ver o país andando. Com muito boa vontade e óculos cor-de-rosa poder-se-ia (falo com as mesóclises para ver se Noblat, por isso, estende-me a condescendência que tinha com Temer, que era “até bonito” tempos atrás) dizer que “parou de piorar”, embora nem isso seja exato.
Vai se comprovando que o anúncio da renúncia de Temer que fez não era notícia, mas uma advertência “da casa”. Afinal, Noblat assume que fala por ela.
Noblat já foi um dos mais respeitáveis analistas políticos da imprensa brasileira.
Presta-se, porém, em sua fase outonal, a ser um mero porta-voz dos donos do jornal.
Até o Merval é mais discreto, Noblat.
Nunca antes na história deste país viu-se uma exibição pública de jornalista defendendo seu patrão com a que fez hoje, no Twitter, Ricardo Noblat.
O Globo quer um presidente escolhido sem o voto do povo porque os seus donos sempre desprezaram o voto popular, a vontade de quem consideram uma malta de incapazes.
O que não obriga seus jornalistas a assumirem a posição patronal, embora alguns possam até fazê-lo, como não é raro.
Mas quem fala pela empresa, formalmente, são seus editoriais e não seus profissionais, embora todos saibamos que frequentemente o fazem, de maneira informal.
Quando se assumem arautos da vontade do patrão, a coisa vai muito mal.
Mesmo deixando de lado o aspecto do caráter de quem faz isso, a traição é, sobretudo, ao leitor, a quem se apresenta uma falsidade.
Não é a “esquerda” que deseja eleições diretas, é a maioria da população que as quer, todas as pesquisas de opinião o revelam.
Até Ronaldo Caiado – Caiado é de esquerda, Noblat? – as defende.
E mais: “para o país não parar”? Onde, Noblat, você é capaz de ver o país andando. Com muito boa vontade e óculos cor-de-rosa poder-se-ia (falo com as mesóclises para ver se Noblat, por isso, estende-me a condescendência que tinha com Temer, que era “até bonito” tempos atrás) dizer que “parou de piorar”, embora nem isso seja exato.
Vai se comprovando que o anúncio da renúncia de Temer que fez não era notícia, mas uma advertência “da casa”. Afinal, Noblat assume que fala por ela.
Noblat já foi um dos mais respeitáveis analistas políticos da imprensa brasileira.
Presta-se, porém, em sua fase outonal, a ser um mero porta-voz dos donos do jornal.
Até o Merval é mais discreto, Noblat.
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