Por Altamiro Borges
As revistas golpistas – em especial, a ‘Veja’ e a ‘IstoÉ’ – divulgaram que Curitiba seria palco de enormes atos favoráveis e contrários à Operação Lava-Jato. Elas confessaram que os manifestantes acompanhariam a “guerra” entre o ex-presidente Lula e o “justiceiro” Sergio Moro – sem a presença de um juiz ou de qualquer Justiça. A informação, porém, foi apenas uma meia verdade. É certo que milhares de pessoas de todo o país viajaram por longas horas à capital paranaense para defender o líder petista. Já os “coxinhas” favoráveis à midiática Lava-Jato não compareceram, conforme relato do repórter Vinicius Boreki, postado no UOL nesta quarta-feira (10). O mico foi vergonhoso.
“Agrupados em uma esquina do Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico, os apoiadores da Lava Jato lamentaram a pequena adesão até o final da manhã desta quarta (10). São cerca de 50 pessoas que pedem apoio de motoristas e pedestres e distribuindo adesivos a favor da Operação Lava Jato e contra o STF”. O site golpista e os grupelhos fascistas até tentaram justificar o fiasco. “O pedido do juiz Sérgio Moro para que não houvesse manifestação influenciou bastante. Além disso, a mudança da data atrapalhou, pois muitas pessoas não conseguiram renegociar a vinda", choramingou Narli Resende, relações públicas do Movimento Curitiba Contra à Corrupção.
A sinistra Kelly Bolsonaro, famosa por suas provocações contra estudantes em Brasília, também tentou desconversar sobre o mico. “Durante o impeachment, Brasília recebeu o apoio de outros Estados. Me senti na obrigação de retribuir... Ainda está fraco o movimento, as pessoas poderiam ter se animado mais. Era o momento de mostrar o repúdio". Já os vendedores ambulantes ficaram bem decepcionados com a fraca presença no ato tão paparicado pela mídia golpista. “Até agora, não vendi nada. Esperava que viesse pelo menos mil pessoas, já que se falava em 5 mil participantes. Tem mais repórter do que pessoas”, lamentou Fausto Leandro, que tentou vender as suas máscaras contra Lula.
O ato não seduziu a juventude, atraindo basicamente pessoas idosas – talvez saudosas dos tempos da ditadura militar. O aposentado Fraterno Nunes não escondeu a sua decepção. “Espero que o Moro decrete a prisão do Lula hoje ou em outro dia... Mas estou incomodando com esse pessoal da CUT, que passa por aqui”. O próprio repórter da UOL – o site de maior acesso no Brasil e que nunca escondeu seu ódio a Lula – teve que reconhecer. “Entre as manifestações, é mais usual encontrar mensagens de ‘Fora Temer’ que alusões à Lava Jato”.
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As revistas golpistas – em especial, a ‘Veja’ e a ‘IstoÉ’ – divulgaram que Curitiba seria palco de enormes atos favoráveis e contrários à Operação Lava-Jato. Elas confessaram que os manifestantes acompanhariam a “guerra” entre o ex-presidente Lula e o “justiceiro” Sergio Moro – sem a presença de um juiz ou de qualquer Justiça. A informação, porém, foi apenas uma meia verdade. É certo que milhares de pessoas de todo o país viajaram por longas horas à capital paranaense para defender o líder petista. Já os “coxinhas” favoráveis à midiática Lava-Jato não compareceram, conforme relato do repórter Vinicius Boreki, postado no UOL nesta quarta-feira (10). O mico foi vergonhoso.
“Agrupados em uma esquina do Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico, os apoiadores da Lava Jato lamentaram a pequena adesão até o final da manhã desta quarta (10). São cerca de 50 pessoas que pedem apoio de motoristas e pedestres e distribuindo adesivos a favor da Operação Lava Jato e contra o STF”. O site golpista e os grupelhos fascistas até tentaram justificar o fiasco. “O pedido do juiz Sérgio Moro para que não houvesse manifestação influenciou bastante. Além disso, a mudança da data atrapalhou, pois muitas pessoas não conseguiram renegociar a vinda", choramingou Narli Resende, relações públicas do Movimento Curitiba Contra à Corrupção.
A sinistra Kelly Bolsonaro, famosa por suas provocações contra estudantes em Brasília, também tentou desconversar sobre o mico. “Durante o impeachment, Brasília recebeu o apoio de outros Estados. Me senti na obrigação de retribuir... Ainda está fraco o movimento, as pessoas poderiam ter se animado mais. Era o momento de mostrar o repúdio". Já os vendedores ambulantes ficaram bem decepcionados com a fraca presença no ato tão paparicado pela mídia golpista. “Até agora, não vendi nada. Esperava que viesse pelo menos mil pessoas, já que se falava em 5 mil participantes. Tem mais repórter do que pessoas”, lamentou Fausto Leandro, que tentou vender as suas máscaras contra Lula.
O ato não seduziu a juventude, atraindo basicamente pessoas idosas – talvez saudosas dos tempos da ditadura militar. O aposentado Fraterno Nunes não escondeu a sua decepção. “Espero que o Moro decrete a prisão do Lula hoje ou em outro dia... Mas estou incomodando com esse pessoal da CUT, que passa por aqui”. O próprio repórter da UOL – o site de maior acesso no Brasil e que nunca escondeu seu ódio a Lula – teve que reconhecer. “Entre as manifestações, é mais usual encontrar mensagens de ‘Fora Temer’ que alusões à Lava Jato”.
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