Por Altamiro Borges
O presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia – que mais se parece um jagunço dos patrões e um porta-voz do Judas Michel Temer – anunciou nesta terça-feira (16) que pretende votar a proposta de contrarreforma da Previdência até final de maio. “Não vai demorar muito não... Vou marcar nesta semana. Meu trabalho não é fazer conta. Vou saber como estão as contas e botar para votar. Semana que vem está muito cedo, mas acho que é possível que na semana do dia 29 dê para pautar”, afirmou ao jornal O Globo. A aparente firmeza do capacho, porém, pode ser apenas bravata. O cenário não é dos mais favoráveis para a aprovação do golpe contra a aposentadoria. Se a pressão do eleitorado for mais incisiva, é possível derrotar a "reforma" e até abreviar o mandato ilegítimo do Judas Michel Temer – que perderia a sua serventia para os empresários que financiaram o “golpe dos corruptos”.
Vários partidos da base governista estão conflagrados. O PSB já anunciou que fechará questão contra a destrutiva “reforma” e explicitou que expulsará os deputados que votarem contra os aposentados. Até o Solidariedade, do pragmático Paulinho da Força, sinalizou que pode deixar a base de apoio do covil golpista. Outras siglas ainda mais fisiológicas, como o PRB, também enfrentam resistência para aprovar a maldade. No próprio PMDB, chefiado pelos jagunços de Michel Temer, o clima não é tão tranquilo. Como apontou a excelente reportagem de Renan Truffi, publicada na revista CartaCapital desta semana, muitos peemedebista já ameaçam debandar da legenda temendo o desgaste na eleição de 2018. A maioria dos parlamentares só pensa no seu mandato e se apavora com a fúria das ruas.
Se a pressão nos próximos dias for ainda mais dura e incisiva, muitos deixarão o Judas Michel Temer pendurado na brocha. As ofertas de cargos, a corrupção das emendas parlamentares e os pacotes de bondade não serão suficientes para seduzir os deputados, que tanto temem as urnas e o fim das suas mordomias e prestígio. Agora é a hora de intensificar a pressão. A decisão das centrais sindicais de “ocupar Brasília” na próxima semana é muito importante. Mostra a força da classe trabalhadora unida e altiva. Mas é necessário também infernizar a vida dos deputados nas suas bases eleitorais.
Leia também:
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- As “reformas” e o futuro dos trabalhadores
- Um ano de Temer, retrocesso e resistência
O presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia – que mais se parece um jagunço dos patrões e um porta-voz do Judas Michel Temer – anunciou nesta terça-feira (16) que pretende votar a proposta de contrarreforma da Previdência até final de maio. “Não vai demorar muito não... Vou marcar nesta semana. Meu trabalho não é fazer conta. Vou saber como estão as contas e botar para votar. Semana que vem está muito cedo, mas acho que é possível que na semana do dia 29 dê para pautar”, afirmou ao jornal O Globo. A aparente firmeza do capacho, porém, pode ser apenas bravata. O cenário não é dos mais favoráveis para a aprovação do golpe contra a aposentadoria. Se a pressão do eleitorado for mais incisiva, é possível derrotar a "reforma" e até abreviar o mandato ilegítimo do Judas Michel Temer – que perderia a sua serventia para os empresários que financiaram o “golpe dos corruptos”.
Vários partidos da base governista estão conflagrados. O PSB já anunciou que fechará questão contra a destrutiva “reforma” e explicitou que expulsará os deputados que votarem contra os aposentados. Até o Solidariedade, do pragmático Paulinho da Força, sinalizou que pode deixar a base de apoio do covil golpista. Outras siglas ainda mais fisiológicas, como o PRB, também enfrentam resistência para aprovar a maldade. No próprio PMDB, chefiado pelos jagunços de Michel Temer, o clima não é tão tranquilo. Como apontou a excelente reportagem de Renan Truffi, publicada na revista CartaCapital desta semana, muitos peemedebista já ameaçam debandar da legenda temendo o desgaste na eleição de 2018. A maioria dos parlamentares só pensa no seu mandato e se apavora com a fúria das ruas.
Se a pressão nos próximos dias for ainda mais dura e incisiva, muitos deixarão o Judas Michel Temer pendurado na brocha. As ofertas de cargos, a corrupção das emendas parlamentares e os pacotes de bondade não serão suficientes para seduzir os deputados, que tanto temem as urnas e o fim das suas mordomias e prestígio. Agora é a hora de intensificar a pressão. A decisão das centrais sindicais de “ocupar Brasília” na próxima semana é muito importante. Mostra a força da classe trabalhadora unida e altiva. Mas é necessário também infernizar a vida dos deputados nas suas bases eleitorais.
Um telefonema ou um e-mail ameaçador serve para cutucar a “consciência” do parlamentar. Um panfleto, um cartaz ou um outdoor na cidade contra os “traidores do povo” também ajuda. Um escracho no aeroporto ou um protesto em frente à residência do “nobre deputado” faz um baita estrago. Não há tempo a perder. Agora é tudo ou nada na defesa da sua aposentadoria!
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O Link para contatos com deputados e senadores
ResponderExcluirhttp://www2.camara.leg.br/participe/fale-conosco/fale-com-o-deputado/
http://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercicio
Depois dizem que os diabos não existem e que o inferno não é invenção deles.
ResponderExcluirEu sempre votei e continuarei votando do lado dos trabalhadores e suas bandeiras de sonhos e lutas.
A minha vida e o meu são um pertence dos trabalhadores.
O meu desejo é votar!
No dia 16/05 até que podia ser!!!
ResponderExcluirMas hoje, dia 18/5, será que o aprendiz de demo anda pensa dessa forma?!
Alguém já disse que o diabo é sábio por ser velho, não por ser diabo!!!
Tem muito chão pela frente esse 'diabinho' Maia