Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
A resposta é simples: medo.
A direita, quando chega ao poder, tira a máscara de defensora do Estado mínimo e adota uma espécie de “Estado máximo para os chegados”, passando a drenar, como se não houvesse amanhã, os recursos oriundos dos impostos para as mãos dos empresários amigos.
Políticas públicas nas áreas da saúde, educação e cultura são sumariamente cortadas ou reduzidas à insignificância.
Investimento em infraestrutura? Esqueça.
Rios de dinheiro para a máfia midiática em troca de apoio? Claro que sim!
Não é preciso muita análise para concluir que este jeito de governar não é nada atraente aos olhos de mais ou menos 99% da população. Por isso as eleições são um estorvo para os donos do poder. Por isso a Globo tem calafrios ao ouvir falar em diretas.
Mas não há como fugir do voto para sempre. O tempo da ditadura, ao menos da escancarada, acabou. De vez em quando os eleitores vão às urnas, fazer o que.
A solução para convencê-los a votarem contra os próprios interesses é uma combinação de controle da informação, manipulação das notícias e marketing grosseiro.
João Doria, a grande esperança coxinha para 2018, é um exemplo muito bem acabado desse padrão de comportamento clássico dos girondinos tupiniquins.
Seu mais recente presente – com dedicatória assinada em conjunto com o padrinho/inimigo Alckmin – para os amigos de fé, irmãos camaradas, é a isenção de R$ 66 milhões em impostos em troca de doações de remédios que custariam R$ 35 milhões se comprados pela prefeitura.
A resposta é simples: medo.
A direita, quando chega ao poder, tira a máscara de defensora do Estado mínimo e adota uma espécie de “Estado máximo para os chegados”, passando a drenar, como se não houvesse amanhã, os recursos oriundos dos impostos para as mãos dos empresários amigos.
Políticas públicas nas áreas da saúde, educação e cultura são sumariamente cortadas ou reduzidas à insignificância.
Investimento em infraestrutura? Esqueça.
Rios de dinheiro para a máfia midiática em troca de apoio? Claro que sim!
Não é preciso muita análise para concluir que este jeito de governar não é nada atraente aos olhos de mais ou menos 99% da população. Por isso as eleições são um estorvo para os donos do poder. Por isso a Globo tem calafrios ao ouvir falar em diretas.
Mas não há como fugir do voto para sempre. O tempo da ditadura, ao menos da escancarada, acabou. De vez em quando os eleitores vão às urnas, fazer o que.
A solução para convencê-los a votarem contra os próprios interesses é uma combinação de controle da informação, manipulação das notícias e marketing grosseiro.
João Doria, a grande esperança coxinha para 2018, é um exemplo muito bem acabado desse padrão de comportamento clássico dos girondinos tupiniquins.
Seu mais recente presente – com dedicatória assinada em conjunto com o padrinho/inimigo Alckmin – para os amigos de fé, irmãos camaradas, é a isenção de R$ 66 milhões em impostos em troca de doações de remédios que custariam R$ 35 milhões se comprados pela prefeitura.
A benevolência tucana com os pobres empresários do setor farmacêutico não para por aí: não foi exigida data de validade superior a doze meses, como ocorre na venda de remédios para farmácias e hospitais privados. O edital das doações fala apenas em validade “preferencialmente” superior a seis meses. Há remédios nas farmácias com data de vencimento muito próxima. E o custo pelo descarte dos medicamentos, vejam que beleza, foi transferido das empresas para a prefeitura.
Não é o negócio dos sonhos?
Para os empresários, com certeza. Já para os que precisam de medicamentos e para os que financiam a festa com seus impostos, é um acinte.
É aí que entra em cena o marketing tosco característico do ex-apresentador de talk show.
Doria divulgou ontem um vídeo inacreditável no qual apresenta os novos uniformes dos agentes de trânsito de São Paulo. Ao fim do vídeo o prefeito agradece “às empresas e todos os que estão cooperando, sem nenhum interesse, exceto servir a população de São Paulo”.
“Sem nenhum interesse”. Hahaha.
Por isso tudo a direita tem ojeriza a palavras como eleições, diretas, voto, povo.
A Globo, capitã do time, sabe que todo o marketing do mundo é pouco, muito pouco, para fazer a população engolir “gestores” do naipe de um João Doria.
Não é o negócio dos sonhos?
Para os empresários, com certeza. Já para os que precisam de medicamentos e para os que financiam a festa com seus impostos, é um acinte.
É aí que entra em cena o marketing tosco característico do ex-apresentador de talk show.
Doria divulgou ontem um vídeo inacreditável no qual apresenta os novos uniformes dos agentes de trânsito de São Paulo. Ao fim do vídeo o prefeito agradece “às empresas e todos os que estão cooperando, sem nenhum interesse, exceto servir a população de São Paulo”.
“Sem nenhum interesse”. Hahaha.
Por isso tudo a direita tem ojeriza a palavras como eleições, diretas, voto, povo.
A Globo, capitã do time, sabe que todo o marketing do mundo é pouco, muito pouco, para fazer a população engolir “gestores” do naipe de um João Doria.
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