Por Renato Rovai, em seu blog:
Uma fonte bem informada sobre o que se passa nas conversas regadas a bons vinhos franceses de restaurantes como o Gero garante que Alckmin já vem sendo tratado como a opção segura para 2018 pela chamada turma do PIB. E que executivos da Globo, autorizados pela família Marinho, participam das articulações com vistas a lhe garantir o apoio necessário para a travessia.
Vamos tentar explicar então o que significa travessia neste caso.
Alckmin foi um dos delatados pela Odebrechet de ter recebido dinheiro vivo para as suas campanhas de 2010 e 2014. Um dos receptores da propina seria o seu cunhado, Ademar Ribeiro. O outro, Marcos Monteiro, o MM, atual secretário de Planejamento do Estado de São Paulo.
Mas o nome que passeia nessas conversas é outro. Há o medo de que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, sabidamente o responsável por operar boa parte do esquema do Rodoanel e do Metrô, venha a confessar se vier a ser preso.
É neste quesito que entra a Globo.
A emissora estaria agindo nos bastidores para evitar que o Ministério Público venha a investigar os tucanos paulistas e a assustar qualquer um que possa dar, como se diz no popular, com a língua nos dentes.
A criação de uma força tarefa da Lava Jato em São Paulo seria parte desta Operação Globo para salvar Alckmin e não ao contrário como alguns podem imaginar.
A equipe criada tem quatro procuradores: Thiago Lacerda Nobre, José Roberto Pimenta Oliveira, Anamara Osório Silva e Thaméa Danelon Valiengo. Todos seriam da estrita confiança de Daltan Dallagnol, que se comporta mais como garoto propaganda da emissora e algoz do PT do que como um agente do Estado.
Thaméa Danelon Valiengo já começou a dar entrevistas deixando claro qual será o jogo: processar Lula. Dias desses estava no antigo programa de Reinaldo Azevedo, na Jovem Pan, que agora é apresentado pela sua antagonista, Joice Hasselmann. E não citou uma única vez o nome de um tucano. Só de petistas.
Os donos do PIB consideram que se Alckmin conseguir passar pelo teste da Lava sem grandes infortúnios ele se torna candidato pelo PSDB e poderia, inclusive, vir a derrotar Lula se esse não tiver sua candidatura cassada.
A conta dos bacanas é de que Bolsonaro e Marina começariam melhor que Alckmin, mas que na campanha este cresceria porque a população não estará disposta a apostar numa aventura por conta do tamanho da crise.
E ainda acham que Alckmin teria condições de fazer uma ampla frente de centro direita que incluiria PSB e PPS, deixando Lula apenas com PT e PCdoB. E no máximo com o PDT.
Lula já anotou a chapa do caminhão e por isso citou que o candidato do PSDB deve ser Alckmin.
João Doria parece também já ter percebido que seu balão de gás murchou. E começa a se movimentar para uma candidatura ao governo do Estado, o que pode render uma crise com o vice governador Márcio França, que diz só levar o seu PSB para Alckmin se tiver o apoio dele para ser o candidato à reeleição no estado. Já que se Alckmin for candidato a presidente terá de se desincompatibilizar do atual cargo em abril.
Enquanto os amadores se divertem nas redes sociais, o jogo de 2018 já começa a ser jogado de forma muito profissional nos bastidores.
Uma fonte bem informada sobre o que se passa nas conversas regadas a bons vinhos franceses de restaurantes como o Gero garante que Alckmin já vem sendo tratado como a opção segura para 2018 pela chamada turma do PIB. E que executivos da Globo, autorizados pela família Marinho, participam das articulações com vistas a lhe garantir o apoio necessário para a travessia.
Vamos tentar explicar então o que significa travessia neste caso.
Alckmin foi um dos delatados pela Odebrechet de ter recebido dinheiro vivo para as suas campanhas de 2010 e 2014. Um dos receptores da propina seria o seu cunhado, Ademar Ribeiro. O outro, Marcos Monteiro, o MM, atual secretário de Planejamento do Estado de São Paulo.
Mas o nome que passeia nessas conversas é outro. Há o medo de que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, sabidamente o responsável por operar boa parte do esquema do Rodoanel e do Metrô, venha a confessar se vier a ser preso.
É neste quesito que entra a Globo.
A emissora estaria agindo nos bastidores para evitar que o Ministério Público venha a investigar os tucanos paulistas e a assustar qualquer um que possa dar, como se diz no popular, com a língua nos dentes.
A criação de uma força tarefa da Lava Jato em São Paulo seria parte desta Operação Globo para salvar Alckmin e não ao contrário como alguns podem imaginar.
A equipe criada tem quatro procuradores: Thiago Lacerda Nobre, José Roberto Pimenta Oliveira, Anamara Osório Silva e Thaméa Danelon Valiengo. Todos seriam da estrita confiança de Daltan Dallagnol, que se comporta mais como garoto propaganda da emissora e algoz do PT do que como um agente do Estado.
Thaméa Danelon Valiengo já começou a dar entrevistas deixando claro qual será o jogo: processar Lula. Dias desses estava no antigo programa de Reinaldo Azevedo, na Jovem Pan, que agora é apresentado pela sua antagonista, Joice Hasselmann. E não citou uma única vez o nome de um tucano. Só de petistas.
Os donos do PIB consideram que se Alckmin conseguir passar pelo teste da Lava sem grandes infortúnios ele se torna candidato pelo PSDB e poderia, inclusive, vir a derrotar Lula se esse não tiver sua candidatura cassada.
A conta dos bacanas é de que Bolsonaro e Marina começariam melhor que Alckmin, mas que na campanha este cresceria porque a população não estará disposta a apostar numa aventura por conta do tamanho da crise.
E ainda acham que Alckmin teria condições de fazer uma ampla frente de centro direita que incluiria PSB e PPS, deixando Lula apenas com PT e PCdoB. E no máximo com o PDT.
Lula já anotou a chapa do caminhão e por isso citou que o candidato do PSDB deve ser Alckmin.
João Doria parece também já ter percebido que seu balão de gás murchou. E começa a se movimentar para uma candidatura ao governo do Estado, o que pode render uma crise com o vice governador Márcio França, que diz só levar o seu PSB para Alckmin se tiver o apoio dele para ser o candidato à reeleição no estado. Já que se Alckmin for candidato a presidente terá de se desincompatibilizar do atual cargo em abril.
Enquanto os amadores se divertem nas redes sociais, o jogo de 2018 já começa a ser jogado de forma muito profissional nos bastidores.
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