Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Está no Poder360, em reportagem de Renan Melo Xavier, lista os perdões concedidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – o famigerado Carf – ao Itaú e ao Santander, isentando-os de pagar impostos sobre ganhos de capital obtidos em fusões e aquisições de outros bancos e ainda sobre supostas ilegalidades no cálculo de juros sobre capital próprio, uma remuneração a acionistas que Fernando Henrique Cardoso tornou imune ao Imposto de Renda.
São “apenas” R$ 27 bilhões, talvez um pouco mais que os R$ 20 bilhões de rombo que tiveram de ser acrescidos este ano, elevando o déficit público primário (sem os juros da dívida) para R$ 159 bilhões. Disse talvez porque a segurança em que estes R$ 20 bilhões sejam o suficiente é cada vez menor.
Renan narra que, no caso do Itaú, o mais polpudo:
A polêmica do processo não ficou restrita apenas ao valor perdoado. O ex-relator do caso João Carlos Figueiredo Neto foi preso em julho de 2016 durante desdobramento da Zelotes.
De acordo com denúncia do MPF, Neto teria cobrado dos advogados do banco R$ 150 milhões em propina. Em uma mensagem enviada à defesa do Itaú, Neto teria sugerido escrever o voto “a 4 mãos”.
Solto 1 mês depois, João Carlos Figueiredo Neto deixou de atuar no Carf. Ele responde ao processo em liberdade. A relatoria final deste caso coube ao conselheiro Luís Fabiano Alves Penteado.A conclusão dos conselheiros foi de que o negócio não envolveu dinheiro, mas troca de ações. Que, claro, valem dinheiro.
Mas isso não vem ao caso.
Está no Poder360, em reportagem de Renan Melo Xavier, lista os perdões concedidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – o famigerado Carf – ao Itaú e ao Santander, isentando-os de pagar impostos sobre ganhos de capital obtidos em fusões e aquisições de outros bancos e ainda sobre supostas ilegalidades no cálculo de juros sobre capital próprio, uma remuneração a acionistas que Fernando Henrique Cardoso tornou imune ao Imposto de Renda.
São “apenas” R$ 27 bilhões, talvez um pouco mais que os R$ 20 bilhões de rombo que tiveram de ser acrescidos este ano, elevando o déficit público primário (sem os juros da dívida) para R$ 159 bilhões. Disse talvez porque a segurança em que estes R$ 20 bilhões sejam o suficiente é cada vez menor.
Renan narra que, no caso do Itaú, o mais polpudo:
A polêmica do processo não ficou restrita apenas ao valor perdoado. O ex-relator do caso João Carlos Figueiredo Neto foi preso em julho de 2016 durante desdobramento da Zelotes.
De acordo com denúncia do MPF, Neto teria cobrado dos advogados do banco R$ 150 milhões em propina. Em uma mensagem enviada à defesa do Itaú, Neto teria sugerido escrever o voto “a 4 mãos”.
Solto 1 mês depois, João Carlos Figueiredo Neto deixou de atuar no Carf. Ele responde ao processo em liberdade. A relatoria final deste caso coube ao conselheiro Luís Fabiano Alves Penteado.A conclusão dos conselheiros foi de que o negócio não envolveu dinheiro, mas troca de ações. Que, claro, valem dinheiro.
Mas isso não vem ao caso.
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