Por Renato Rovai, em seu blog:
A história do criador que mata a criatura é mais antiga do que as sagas bíblias pós-Cristo. Sófocles escreveu Edipo Rei uns 400 e poucos anos do menino Jesus nascer numa manjedoura. Lá já estava o germe do que viria a acontecer com Alckmin nesta eleição presidencial.
Alckmin é o pai político de Dória. E a ambição política pela presidência da República é a mãe de Doria.
Alckmin tem dona Lu como esposa, mas na verdade, na verdade, tem como sua verdadeira cúmplice de todos os dias a ambição pela presidência.
Desde que conseguiu se tornar vice-governador de Mario Covas e lhe suceder após a morte, o ex-menino de Pindamonhangaba sonha com o Palácio do Planalto.
E foi mirando nele que não permitiu que pessoas próximas aos seus adversários, Aécio e Serra, pudessem disputar a prefeitura de São Paulo.
O PSDB tinha quadros mais orgânicos para tanto. Entre eles, no mínimo, Andrea Matarazzo, que acabou saindo do partido, José Anibal, Bruno Covas e Ricardo Tripoli.
Mas Alckmin resolveu fazer nascer um filho seu para a política. Enfrentou a todos e levou-a a uma vitória consagradora. E com o único objetivo, impedir que Serra ou Aécio se fortalecessem com a vitória de algum aliado.
Eis que agora Doria sai por aí enfrentando o pai da maneira mais canalha possível. Mirando a mãe, ele colocou a faca nos dentes e viaja Brasil afora se colocando como alguém muito melhor do que o pai para desposá-la.
Sim, Doria não se faz mais de rogado. A capa da IstoÉ onde é apresentado como o anti-Lula deixa mais do que claro até que ponto pretende chegar.
Fosse só isso, já seria o suficiente para que Alckmin se sentisse arrependido de tê-lo trazido ao mundo da política. Mas o doce de leite desandou de vez com os boatos plantados pela equipe de Doria de que Alckmin não vai ser candidato porque será pego na Lava Jato de maneira contundente.
Os aliados de Doria dão até nome aos bois, o irmão de dona Lu, o cunhado de Alckmin, Adhemar Cesar Ribeiro.
Jornalistas de meios tradicionais estariam, inclusive, recebendo dossiês com dados sobre operações de Caixa 2 de Adhemar Ribeiro a favor de Alckmin.
Ou seja, Doria perdeu a vergonha de vir a ser tratado como o João Traidor, ao invés de Trabalhador. Ele joga com todas as armas para se tornar o candidato a presidente pelo PSDB.
Alckmin, o pai, enquanto isso, se mantém à espreita. Não é bobo e pode reagir. A certeza disso tudo é que esta história não deve acabar bem. Por conta do amor à mãe, dona presidência, um dos dois deve morrer no final.
A história do criador que mata a criatura é mais antiga do que as sagas bíblias pós-Cristo. Sófocles escreveu Edipo Rei uns 400 e poucos anos do menino Jesus nascer numa manjedoura. Lá já estava o germe do que viria a acontecer com Alckmin nesta eleição presidencial.
Alckmin é o pai político de Dória. E a ambição política pela presidência da República é a mãe de Doria.
Alckmin tem dona Lu como esposa, mas na verdade, na verdade, tem como sua verdadeira cúmplice de todos os dias a ambição pela presidência.
Desde que conseguiu se tornar vice-governador de Mario Covas e lhe suceder após a morte, o ex-menino de Pindamonhangaba sonha com o Palácio do Planalto.
E foi mirando nele que não permitiu que pessoas próximas aos seus adversários, Aécio e Serra, pudessem disputar a prefeitura de São Paulo.
O PSDB tinha quadros mais orgânicos para tanto. Entre eles, no mínimo, Andrea Matarazzo, que acabou saindo do partido, José Anibal, Bruno Covas e Ricardo Tripoli.
Mas Alckmin resolveu fazer nascer um filho seu para a política. Enfrentou a todos e levou-a a uma vitória consagradora. E com o único objetivo, impedir que Serra ou Aécio se fortalecessem com a vitória de algum aliado.
Eis que agora Doria sai por aí enfrentando o pai da maneira mais canalha possível. Mirando a mãe, ele colocou a faca nos dentes e viaja Brasil afora se colocando como alguém muito melhor do que o pai para desposá-la.
Sim, Doria não se faz mais de rogado. A capa da IstoÉ onde é apresentado como o anti-Lula deixa mais do que claro até que ponto pretende chegar.
Fosse só isso, já seria o suficiente para que Alckmin se sentisse arrependido de tê-lo trazido ao mundo da política. Mas o doce de leite desandou de vez com os boatos plantados pela equipe de Doria de que Alckmin não vai ser candidato porque será pego na Lava Jato de maneira contundente.
Os aliados de Doria dão até nome aos bois, o irmão de dona Lu, o cunhado de Alckmin, Adhemar Cesar Ribeiro.
Jornalistas de meios tradicionais estariam, inclusive, recebendo dossiês com dados sobre operações de Caixa 2 de Adhemar Ribeiro a favor de Alckmin.
Ou seja, Doria perdeu a vergonha de vir a ser tratado como o João Traidor, ao invés de Trabalhador. Ele joga com todas as armas para se tornar o candidato a presidente pelo PSDB.
Alckmin, o pai, enquanto isso, se mantém à espreita. Não é bobo e pode reagir. A certeza disso tudo é que esta história não deve acabar bem. Por conta do amor à mãe, dona presidência, um dos dois deve morrer no final.
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