Ontem (03/8) na Câmara dos Deputados. Foto: Lula Marques |
Nós, jornalistas do Distrito Federal, viemos a público rechaçar a conduta antiética, misógina, machista e racista do deputado Wladimir Costa (SD-PA) contra a jornalista Basília Rodrigues, da CBN. Na noite do dia 1º de agosto, durante o exercício da profissão, Basília foi assediada sexual e moralmente pelo parlamentar.
A jornalista expôs o fato em sua página no facebook. O relato foi intitulando como “Um ensaio sobre a idiotice”. A repórter afirma que questionou se a tatuagem em homenagem ao presidente Michel Temer era de verdade e se o deputado poderia mostrar a imagem. Em resposta, Wladimir disse: “Pra você, só se for o corpo inteiro”.
Basília também relata que o deputado em questão, ao ser indagado novamente, fez outras colocações e até mesmo gestos, ambos muito desrespeitosos. Para além disso, os atos foram presenciados pelos jornalistas e deputados que estavam no local, colocando a profissional em uma situação bem delicada e vexatória (Confira o relato completo aqui).
Mesmo diante de um período questionável, do ponto de vista dos direitos e representações, faz-se necessário que situações como esta sejam expostas e veementemente combatidas. O teatro criado tendo personagens políticos bizarros como protagonistas não podem ultrapassar os limites mínimos para uma relação respeitosa, entre políticos e profissionais da imprensa.
As mulheres jornalistas, em especial as negras, já estão submetidas a uma série de desigualdade e violências, dentro e fora das redações, que demandam de toda a sociedade atenção redobrada, ainda mais quando se trata de uma cobertura política de interesse público. Solidarizamo-nos à jornalista, que tem uma atuação destacada na cobertura política em Brasília, e nos colocamos à disposição para dar suporte jurídico, caso ela assim o queira.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF
Coletivo das Mulheres Jornalistas do SJPDF
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF (Cojira-DF)
A jornalista expôs o fato em sua página no facebook. O relato foi intitulando como “Um ensaio sobre a idiotice”. A repórter afirma que questionou se a tatuagem em homenagem ao presidente Michel Temer era de verdade e se o deputado poderia mostrar a imagem. Em resposta, Wladimir disse: “Pra você, só se for o corpo inteiro”.
Basília também relata que o deputado em questão, ao ser indagado novamente, fez outras colocações e até mesmo gestos, ambos muito desrespeitosos. Para além disso, os atos foram presenciados pelos jornalistas e deputados que estavam no local, colocando a profissional em uma situação bem delicada e vexatória (Confira o relato completo aqui).
Mesmo diante de um período questionável, do ponto de vista dos direitos e representações, faz-se necessário que situações como esta sejam expostas e veementemente combatidas. O teatro criado tendo personagens políticos bizarros como protagonistas não podem ultrapassar os limites mínimos para uma relação respeitosa, entre políticos e profissionais da imprensa.
As mulheres jornalistas, em especial as negras, já estão submetidas a uma série de desigualdade e violências, dentro e fora das redações, que demandam de toda a sociedade atenção redobrada, ainda mais quando se trata de uma cobertura política de interesse público. Solidarizamo-nos à jornalista, que tem uma atuação destacada na cobertura política em Brasília, e nos colocamos à disposição para dar suporte jurídico, caso ela assim o queira.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF
Coletivo das Mulheres Jornalistas do SJPDF
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF (Cojira-DF)
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