Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A um velho brizolista é, talvez, mais fácil entender o que se passa em relação a Lula que a muitos petistas.
Estamos acostumados ao que eu chamava de “cenas de brizolismo explicito”, como temos agora as de “lulismo explícito”
Damos de ombros à crítica de que isso é populismo, porque sabemos contra o que este nome é usado.
Como não somos regidos pelo “o que sai no jornal”.
Porque o jornal é “deles”.
Sim, digam que somos simplórios, que temos um “nós” e “eles”.
Não sai na imprensa, claro, ou sai torcido, explorando migalhas: um contratempo aqui, a presença de estruturas públicas presentes ali – ter proteção policial em jogo de futebol ou show de música é legítimo, não é? – mas os videos e as imagens não mentem.
A caravana de Lula pelo Nordeste ganha ares de procissão.
A luzes dos “flashes” dos celulares ganham cores de velas acesas de esperança.
Outras luzes, as de alarme, acenderam-se nos salões.
Onde não creem na profecia de Gláuber Rocha: “mais fortes são os poderes do povo”
O “vale-tudo” vai atingir proporções inimagináveis. Ou melhor, imagináveis para que viu coisas como aquelas do “O Fim do Brasil” do grupo que patrocina aquele site de extrema direita do qual não se pronuncia o nome aqui.
Por isso a um velho brizolista é mais fácil entender.
Porque aprendeu que não são virtudes vagas que estão na balança, mas o próprio reconhecer-se do povo.
Por isso as elites – poucos – e os elitistas – muitos – não entendem que não é a um herói que abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam em seus braços.
Abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam a si mesmos, tomados pela sensação – muito mais do que pela compreensão racional – de que existem, de que não têm mais que viver escondidos na floresta ou no sertão, como bichos.
Não são bichos, são gente, como eu ou você.
Que quer ser tão importante como qualquer um, até mesmo um pouco menos, talvez, por enquanto.
Mas que quer existir, como descobriu que existia.
A um velho brizolista é, talvez, mais fácil entender o que se passa em relação a Lula que a muitos petistas.
Estamos acostumados ao que eu chamava de “cenas de brizolismo explicito”, como temos agora as de “lulismo explícito”
Damos de ombros à crítica de que isso é populismo, porque sabemos contra o que este nome é usado.
Como não somos regidos pelo “o que sai no jornal”.
Porque o jornal é “deles”.
Sim, digam que somos simplórios, que temos um “nós” e “eles”.
Não sai na imprensa, claro, ou sai torcido, explorando migalhas: um contratempo aqui, a presença de estruturas públicas presentes ali – ter proteção policial em jogo de futebol ou show de música é legítimo, não é? – mas os videos e as imagens não mentem.
A caravana de Lula pelo Nordeste ganha ares de procissão.
A luzes dos “flashes” dos celulares ganham cores de velas acesas de esperança.
Outras luzes, as de alarme, acenderam-se nos salões.
Onde não creem na profecia de Gláuber Rocha: “mais fortes são os poderes do povo”
O “vale-tudo” vai atingir proporções inimagináveis. Ou melhor, imagináveis para que viu coisas como aquelas do “O Fim do Brasil” do grupo que patrocina aquele site de extrema direita do qual não se pronuncia o nome aqui.
Por isso a um velho brizolista é mais fácil entender.
Porque aprendeu que não são virtudes vagas que estão na balança, mas o próprio reconhecer-se do povo.
Por isso as elites – poucos – e os elitistas – muitos – não entendem que não é a um herói que abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam em seus braços.
Abraçam, agarram, beliscam, beijam, amassam a si mesmos, tomados pela sensação – muito mais do que pela compreensão racional – de que existem, de que não têm mais que viver escondidos na floresta ou no sertão, como bichos.
Não são bichos, são gente, como eu ou você.
Que quer ser tão importante como qualquer um, até mesmo um pouco menos, talvez, por enquanto.
Mas que quer existir, como descobriu que existia.
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