Do blog Socialista Morena:
A sanha privatizadora do governo PMDB-PSDB vai atingir até a Casa da Moeda, órgão que imprime as notas e moedas de real e os passaportes. É um movimento que irá confundir os brasileiros de direita, defensores de que nosso país imite os Estados Unidos em tudo: na terra da “livre iniciativa”, este é um serviço estatal, exatamente como é aqui atualmente. Todas as notas de dólares são impressas por uma entidade do governo, o U.S. Bureau of Engraving and Printing, órgão do Departamento do Tesouro. Os governos do Japão e da Coreia do Sul, dois outros países admirados pelos coxinhas, também produzem suas próprias notas.
Criada em 1694, por Dom Pedro II de Portugal, a Casa da Moeda, responsável pela fabricação das cédulas e moedas, além de passaportes e selos, poderá ser vendida à iniciativa privada até o final de 2018. O governo Temer provavelmente irá jogar a impressão dos reais e passaportes nas mãos de uma empresa privada britânica, a maior produtora de notas de dinheiro do mundo, a De La Rue. Fundada em 1821, a De La Rue imprime a libra esterlina e outras moedas em países como Venezuela, Nigéria, Quênia, Iraque, Sri Lanka e Malta.
A sanha privatizadora do governo PMDB-PSDB vai atingir até a Casa da Moeda, órgão que imprime as notas e moedas de real e os passaportes. É um movimento que irá confundir os brasileiros de direita, defensores de que nosso país imite os Estados Unidos em tudo: na terra da “livre iniciativa”, este é um serviço estatal, exatamente como é aqui atualmente. Todas as notas de dólares são impressas por uma entidade do governo, o U.S. Bureau of Engraving and Printing, órgão do Departamento do Tesouro. Os governos do Japão e da Coreia do Sul, dois outros países admirados pelos coxinhas, também produzem suas próprias notas.
Criada em 1694, por Dom Pedro II de Portugal, a Casa da Moeda, responsável pela fabricação das cédulas e moedas, além de passaportes e selos, poderá ser vendida à iniciativa privada até o final de 2018. O governo Temer provavelmente irá jogar a impressão dos reais e passaportes nas mãos de uma empresa privada britânica, a maior produtora de notas de dinheiro do mundo, a De La Rue. Fundada em 1821, a De La Rue imprime a libra esterlina e outras moedas em países como Venezuela, Nigéria, Quênia, Iraque, Sri Lanka e Malta.
A De La Rue já produziu inclusive cédulas no Brasil: as notas de cruzeiros e cruzados que circulavam até o fim da década de 1980, quando a gigante do Reino Unido perdeu a concessão para a estatal Casa da Moeda. A empresa britânica inventou os caixas eletrônicos em 1967 e é a principal fornecedora destes equipamentos aos bancos brasileiros. Não é nada difícil que, com um currículo destes, ganhe a licitação, se houver, e passe a fornecer também os reais para alimentá-las.
Os países que encomendam a empresas privadas a impressão de seu dinheiro em geral são pequenos, tecnologicamente incapazes de fazê-lo ou estão pouco preocupados com sua soberania, exatamente como o Brasil de Temer. Embora privadas, estas empresas não estão livres de cometer falhas.
Em 2005, a empresa privada francesa que imprimia as notas de dinheiro para as Filipinas gravou errado o nome da própria presidenta do país, Gloria Macapagal Arroyo, que apareceu como ARROVO na cédula de 100 pesos. Na Índia, em 2010, causou polêmica a descoberta de que o governo estava mandando imprimir dinheiro nos EUA e na Inglaterra, o que para a oposição soou como um atestado de incompetência. No país, imprimir notas é uma função do estatal Reserve Bank of India. Com os Kirchner no poder, a Argentina fez o caminho inverso ao do Brasil: em 2012, estatizou a gráfica que vivia de produzir cédulas de 100 pesos para o governo e centralizou tudo na Casa da Moeda.
Os países que encomendam a empresas privadas a impressão de seu dinheiro em geral são pequenos, tecnologicamente incapazes de fazê-lo ou estão pouco preocupados com sua soberania, exatamente como o Brasil de Temer. Embora privadas, estas empresas não estão livres de cometer falhas.
Em 2005, a empresa privada francesa que imprimia as notas de dinheiro para as Filipinas gravou errado o nome da própria presidenta do país, Gloria Macapagal Arroyo, que apareceu como ARROVO na cédula de 100 pesos. Na Índia, em 2010, causou polêmica a descoberta de que o governo estava mandando imprimir dinheiro nos EUA e na Inglaterra, o que para a oposição soou como um atestado de incompetência. No país, imprimir notas é uma função do estatal Reserve Bank of India. Com os Kirchner no poder, a Argentina fez o caminho inverso ao do Brasil: em 2012, estatizou a gráfica que vivia de produzir cédulas de 100 pesos para o governo e centralizou tudo na Casa da Moeda.
Em alguns países, como a Austrália, a empresa estatal que imprime as notas também executa o serviço para outras nações, ou seja, dá lucro. Isso já aconteceu com a nossa Casa da Moeda, que forneceu dinheiro para a Argentina, Paraguai e a Venezuela. O Note Printing Australia, órgão do Reserve Bank of Australia, imprime notas para o Chile, México, Bangladesh, Indonésia, Tailândia, Romênia, Nova Zelândia e outros países. As notas de euro são impressas pelos bancos centrais de cada um dos países membros e pelo Banco Central Europeu.
Além da Casa da Moeda, o governo Temer pretende privatizar a administração de 14 aeroportos, 11 lotes de linhas de transmissão, 15 terminais portuários, a Lotex e a Companhia Docas do Espírito Santo. Ao todo, são 57 projetos de venda de empresas e parcerias público privada. além de parte da Eletrobras, desprezando opiniões que afirmam que o negócio será danoso ao país. O governo afirma que irá arrecadar cerca de 44 bilhões de reais com as privatizações.
Além da Casa da Moeda, o governo Temer pretende privatizar a administração de 14 aeroportos, 11 lotes de linhas de transmissão, 15 terminais portuários, a Lotex e a Companhia Docas do Espírito Santo. Ao todo, são 57 projetos de venda de empresas e parcerias público privada. além de parte da Eletrobras, desprezando opiniões que afirmam que o negócio será danoso ao país. O governo afirma que irá arrecadar cerca de 44 bilhões de reais com as privatizações.
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