Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Como já se sabia há alguns dias, o resultado do Tesouro Nacional bateu novo recorde negativo em julho: R$ 20,152 bilhões, o pior resultado para o mês na história. Na história.
Em 12 meses, mesmo descontando o pagamento antecipado de precatórios (que era feito em dezembro, normalmente), o rombo é de R$ 165,6 bilhões.
Isso, com os R$ 25 bilhões da repatriação de dinheiro que estava no exterior, feita em outubro passado.
A conta que deve ser feita, sem esta receita que não se repetiu – nem se repetirá – é a de um déficit de R$ 190 bilhões.
Para chegar aos R$ 159 bilhões da nova e ampliada “meta de rombo”, considerando que receita e despesa caminhem alinhadas às do ano passado (e apesar da contração e adiamento de despesas, pela falta de resposta da arrecadação os déficits mensais seguem caindo), é preciso, portanto, arranjar mais de R$ 30 bilhões em receitas extraordinárias.
Possível é, se venda das usinas da Cemig, os leilões de petróleo e o que sobrar do Refis depois de passar pela Câmara e tudo o mais der “absolutamente certo”.
Mas, do lado da despesa, “dar tudo certo” tem sido adiar pagamentos (inclusive de pessoal) e cortar de forma insana as despesas de custeio. O valor gasto do ano passado, de janeiro a julho, foi de R$ 90,5 bilhões e baixou este ano para R$ 71,8 bi, uma queda superior a 20%.
A máquina federal já está começando a parar e vai priorar.
Como já se sabia há alguns dias, o resultado do Tesouro Nacional bateu novo recorde negativo em julho: R$ 20,152 bilhões, o pior resultado para o mês na história. Na história.
Em 12 meses, mesmo descontando o pagamento antecipado de precatórios (que era feito em dezembro, normalmente), o rombo é de R$ 165,6 bilhões.
Isso, com os R$ 25 bilhões da repatriação de dinheiro que estava no exterior, feita em outubro passado.
A conta que deve ser feita, sem esta receita que não se repetiu – nem se repetirá – é a de um déficit de R$ 190 bilhões.
Para chegar aos R$ 159 bilhões da nova e ampliada “meta de rombo”, considerando que receita e despesa caminhem alinhadas às do ano passado (e apesar da contração e adiamento de despesas, pela falta de resposta da arrecadação os déficits mensais seguem caindo), é preciso, portanto, arranjar mais de R$ 30 bilhões em receitas extraordinárias.
Possível é, se venda das usinas da Cemig, os leilões de petróleo e o que sobrar do Refis depois de passar pela Câmara e tudo o mais der “absolutamente certo”.
Mas, do lado da despesa, “dar tudo certo” tem sido adiar pagamentos (inclusive de pessoal) e cortar de forma insana as despesas de custeio. O valor gasto do ano passado, de janeiro a julho, foi de R$ 90,5 bilhões e baixou este ano para R$ 71,8 bi, uma queda superior a 20%.
A máquina federal já está começando a parar e vai priorar.
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