Por Luís Nassif, no Jornal GGN:
Os abusos recentes da Lava Jato lançaram uma mancha não apenas sobre a operação, mas sobre o próprio Ministério Público Federal. Não adiantaram os alertas de figuras referenciais do MPF. A corporação caiu de cabeça no populismo insuflado pela mídia e que ganhou o apoio da parcela da sociedade com sangue na boca.
Houve abusos, sim, dos piores. E oportunismo dos maiores.
Mas o caminho para a contenção não é a CPI da JBS. Anular completamente o papel do MPF, através do uso de sua própria métrica contra ele, significaria entregar o país de vez para a mais corrupta estrutura política que já assumiu o poder.
A punição terá que vir pela exposição dos vícios, pela desmoralização gradativa do macartismo, pela identificação dos abusos e ilícitos cometidos e pela tentativa de punir os infratores pelos canais normais, por mais obstruídos que sejam.
Agora, colocar como juiz da situação os grupos políticos que foram colocados no poder pela própria Lava Jato seria o fim. Seria a entrega final do país ao crime organizado.
Houve abusos, sim, dos piores. E oportunismo dos maiores.
Mas o caminho para a contenção não é a CPI da JBS. Anular completamente o papel do MPF, através do uso de sua própria métrica contra ele, significaria entregar o país de vez para a mais corrupta estrutura política que já assumiu o poder.
A punição terá que vir pela exposição dos vícios, pela desmoralização gradativa do macartismo, pela identificação dos abusos e ilícitos cometidos e pela tentativa de punir os infratores pelos canais normais, por mais obstruídos que sejam.
Agora, colocar como juiz da situação os grupos políticos que foram colocados no poder pela própria Lava Jato seria o fim. Seria a entrega final do país ao crime organizado.
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