Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
O fato mais comentado acerca da última pesquisa sobre as eleições de 2018 foi, naturalmente, a liderança de Lula – chamado, pateticamente, de “o mesmo candidato” em uma chamada da Veja – em todos os cenários, nos dois turnos, contra quaisquer adversários.
A consolidação de Bolsonaro na segunda colocação, com praticamente 20% das intenções de voto, também mereceu destaque.
Os índices de João Doria causaram pouca repercussão, certamente porque ficaram muito aquém do que os entusiastas da candidatura do PrefeiTop gostariam.
Doria está tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin, seu rival na disputa pela vaga do PSDB à presidência, tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada e em todos os cenários de segundo turn0.
E isso é um desastre para o “gestor à distância”.
O grande e único argumento de Doria para convencer o tucanato a erigi-lo a candidato a presidente é a sua melhor colocação nas pesquisas.
Entretanto, parece que a fase de ascensão do ex-pupilo do Geraldo já passou.
Como o que move este tipo de figura é o desejo por status e poder, a empolgação e a megalomania o cegaram completamente para a realidade. O prefeito da maior cidade do país esqueceu-se da missão para a qual foi eleito e saiu em campanha, alucinadamente, Brasil afora.
No seu delírio, chamou um encontro fortuito com o presidente da França de “reunião” e divulgou uma reunião com o primeiro-ministro francês que não ocorreu e jamais esteve na agenda deste.
Depois de praticamente abandonar São Paulo para fazer campanha, o marketing rasteiro característico de Doria parece não mais ser capaz de esconder o que está por trás da pirotecnia: vaidade e sede de poder.
A Folha, ligada umbilicalmente ao PSDB paulista tradicional e, portanto, fiadora da candidatura de Alckmin, aproveitou a deixa da pesquisa para tirar mais uma casquinha de Doria, como você pode ver na escolha das manchetes que apareciam em destaque no site do jornal, hoje à tarde:
Mantido esse cenário, será praticamente impossível a sua candidatura à presidência pelo PSDB, restando a alternativa de completar a traição a Alckmin saindo do partido para concorrer.
Para sacramentar a péssima semana do ex-apresentador dos programas Sucesso e Show Business (tem como ser mais caricato?), Doria participou, segundo o Estadão, de um jantar, ontem, com artistas que presumivelmente pretendem apoiá-lo em 2018. Eis os “artistas”: Marcos Mion, Vitor Fasano, Latino, Luciana Gimenez e Otávio Mesquita.
Que fase.
O fato mais comentado acerca da última pesquisa sobre as eleições de 2018 foi, naturalmente, a liderança de Lula – chamado, pateticamente, de “o mesmo candidato” em uma chamada da Veja – em todos os cenários, nos dois turnos, contra quaisquer adversários.
A consolidação de Bolsonaro na segunda colocação, com praticamente 20% das intenções de voto, também mereceu destaque.
Os índices de João Doria causaram pouca repercussão, certamente porque ficaram muito aquém do que os entusiastas da candidatura do PrefeiTop gostariam.
Doria está tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin, seu rival na disputa pela vaga do PSDB à presidência, tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada e em todos os cenários de segundo turn0.
E isso é um desastre para o “gestor à distância”.
O grande e único argumento de Doria para convencer o tucanato a erigi-lo a candidato a presidente é a sua melhor colocação nas pesquisas.
Entretanto, parece que a fase de ascensão do ex-pupilo do Geraldo já passou.
Como o que move este tipo de figura é o desejo por status e poder, a empolgação e a megalomania o cegaram completamente para a realidade. O prefeito da maior cidade do país esqueceu-se da missão para a qual foi eleito e saiu em campanha, alucinadamente, Brasil afora.
No seu delírio, chamou um encontro fortuito com o presidente da França de “reunião” e divulgou uma reunião com o primeiro-ministro francês que não ocorreu e jamais esteve na agenda deste.
Depois de praticamente abandonar São Paulo para fazer campanha, o marketing rasteiro característico de Doria parece não mais ser capaz de esconder o que está por trás da pirotecnia: vaidade e sede de poder.
A Folha, ligada umbilicalmente ao PSDB paulista tradicional e, portanto, fiadora da candidatura de Alckmin, aproveitou a deixa da pesquisa para tirar mais uma casquinha de Doria, como você pode ver na escolha das manchetes que apareciam em destaque no site do jornal, hoje à tarde:
Mantido esse cenário, será praticamente impossível a sua candidatura à presidência pelo PSDB, restando a alternativa de completar a traição a Alckmin saindo do partido para concorrer.
Para sacramentar a péssima semana do ex-apresentador dos programas Sucesso e Show Business (tem como ser mais caricato?), Doria participou, segundo o Estadão, de um jantar, ontem, com artistas que presumivelmente pretendem apoiá-lo em 2018. Eis os “artistas”: Marcos Mion, Vitor Fasano, Latino, Luciana Gimenez e Otávio Mesquita.
Que fase.
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