Por Altamiro Borges
Na eleição de outubro passado, o ricaço João Doria obteve votações avassaladoras nos chamados “bairros nobres” da capital paulista. Com seu ódio doentio ao PT e às forças de esquerda, sempre nutrido pela mídia falsamente moralista, os “coxinhas” depositaram toda a sua confiança no velhaco que se apresentava como “o novo”. Passados pouco mais de nove meses, agora eles começam a perceber que ajudaram a gestar um farsante. A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) sinaliza que até a “zelite” babaca de São Paulo já percebeu que o “prefake” é um oportunista, sem qualquer compromisso com a cidade.
Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, o recuo na aprovação em bairros como Morumbi, Jardim Paulista e Moema tem basicamente dois motivos. “As principais razões para a queda de popularidade do prefeito são a crescente percepção dos paulistanos de que Doria frustra expectativas de governo como também a sensação de que o tucano se preocupa mais consigo do que com a cidade. Quanto ao primeiro aspecto, nota-se um aumento importante, de 11 pontos percentuais, na taxa dos que dizem que o prefeito fez menos pela cidade do que esperavam. O índice vai se aproximando do percentual elevado de paulistanos [das periferias] que não enxergam melhorias no seu bairro já há algum tempo”.
“Sobre o segundo ponto, a ideia de que o prefeito viaja mais do que deveria fazendo campanha eleitoral, e que isso pode trazer mais prejuízos do que benefícios para o município, gera rejeição à sua eventual candidatura para presidente e cobrança de compromissos assumidos junto a seus eleitores... Se não corrigir suas estratégias, inclusive nas redes sociais, onde é seguido especialmente pelos mais ricos e escolarizados, Doria corre o risco de se transformar no oposto daquilo que vendeu – pode revelar-se um político tradicional que age mais por interesses próprios do que pelo interesse de seus representados”.
A frustração com o “prefake” não significa, porém, que os “coxinhas” vão superar o seu egoísmo e seus preconceitos. Quem sai ganhando com a abrupta queda de popularidade de “João Dólar”, ainda de acordo com a pesquisa, é o “picolé de chuchu” que governa o Estado há quatro mandatos. “Seu padrinho eleitoral, Geraldo Alckmin (PSDB), assume a preferência dos moradores da capital para a disputa [presidencial], inclusive entre simpatizantes do partido, onde consegue 55% das indicações”, aponta o diretor do Datafolha. Ou seja: a “zelite” paulista não tem cura!
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Leia também:
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- Doria, Goldman e a baixaria no ninho tucano
- Doria torra dinheiro com o MBL à toa
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- Doria e a tática Trump do uso do Big Data
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- Doria vai pedir de volta a grana do MBL?
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Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, o recuo na aprovação em bairros como Morumbi, Jardim Paulista e Moema tem basicamente dois motivos. “As principais razões para a queda de popularidade do prefeito são a crescente percepção dos paulistanos de que Doria frustra expectativas de governo como também a sensação de que o tucano se preocupa mais consigo do que com a cidade. Quanto ao primeiro aspecto, nota-se um aumento importante, de 11 pontos percentuais, na taxa dos que dizem que o prefeito fez menos pela cidade do que esperavam. O índice vai se aproximando do percentual elevado de paulistanos [das periferias] que não enxergam melhorias no seu bairro já há algum tempo”.
“Sobre o segundo ponto, a ideia de que o prefeito viaja mais do que deveria fazendo campanha eleitoral, e que isso pode trazer mais prejuízos do que benefícios para o município, gera rejeição à sua eventual candidatura para presidente e cobrança de compromissos assumidos junto a seus eleitores... Se não corrigir suas estratégias, inclusive nas redes sociais, onde é seguido especialmente pelos mais ricos e escolarizados, Doria corre o risco de se transformar no oposto daquilo que vendeu – pode revelar-se um político tradicional que age mais por interesses próprios do que pelo interesse de seus representados”.
A frustração com o “prefake” não significa, porém, que os “coxinhas” vão superar o seu egoísmo e seus preconceitos. Quem sai ganhando com a abrupta queda de popularidade de “João Dólar”, ainda de acordo com a pesquisa, é o “picolé de chuchu” que governa o Estado há quatro mandatos. “Seu padrinho eleitoral, Geraldo Alckmin (PSDB), assume a preferência dos moradores da capital para a disputa [presidencial], inclusive entre simpatizantes do partido, onde consegue 55% das indicações”, aponta o diretor do Datafolha. Ou seja: a “zelite” paulista não tem cura!
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