Por Jeferson Miola
Lúcio Funaro, o operador da Organização Criminosa [OrCrim] integrada por Temer, Cunha, Padilha, Moreira Franco, Geddel [PMDB] & outros criminosos que, com o auxílio do PSDB presidido por Aécio Neves, conspirou contra o mandato da presidente Dilma para tomar de assalto o poder, revelou que Eduardo Cunha funcionava como um “banco da corrupção de políticos”.
O operador da OrCrim revelou que “todo mundo que precisava de recursos pedia pra ele [Eduardo Cunha] e ele cedia os recursos, e em troca mandava no mandato do cara, era assim que funcionava”.
Funaro disse que recebia propinas para financiar a “bancada do Eduardo Cunha”, aquela que foi comprada e financiada com dinheiro de corrupção do empresariado brasileiro para promover o impeachment fraudulento que derrubou a Presidente Dilma com a cumplicidade da mídia e do STF.
O resultado é sabido: instalaram no país a cleptocracia [governo de ladrões, em grego] que está derretendo o Brasil de maneira acelerada e criminosa. Nem o mais pessimistas dos pessimistas poderia imaginar tal selvageria na dilapidação dos direitos sociais e da soberania nacional.
Como atribuições, Funaro era responsável pelo repasse do dinheiro roubado para a tal “bancada do Eduardo Cunha” – “Henrique Alves, Michel Temer; todas as pessoas, a bancada ...” – e era encarregado, inclusive, pelo pagamento das despesas pessoais desses personagens.
As revelações do operador da OrCrim são devastadoras. Não estivesse o Brasil submetido ao regime de exceção implantado pelo golpe de Estado, esta cleptocracia estaria na cadeia. Mas, infelizmente, não é esta a realidade.
As revelações de Lúcio Funaro exigem uma resposta: afinal, quem eram os correntistas do banco de corrupção de políticos?
É um imperativo para o Estado de Direito identificar-se se, dentre os 367 integrantes da “assembléia geral de bandidos [como definiu a imprensa internacional] comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha” que aprovaram a fraude do impeachment naquela deplorável sessão da Câmara de 17 de abril de 2016, encontram-se aqueles que pertencem à “bancada de Eduardo Cunha” financiados e comprados pelo “banco de corrupção de políticos” do sócio de Temer que está encarcerado em Curitiba.
Lúcio Funaro, o operador da Organização Criminosa [OrCrim] integrada por Temer, Cunha, Padilha, Moreira Franco, Geddel [PMDB] & outros criminosos que, com o auxílio do PSDB presidido por Aécio Neves, conspirou contra o mandato da presidente Dilma para tomar de assalto o poder, revelou que Eduardo Cunha funcionava como um “banco da corrupção de políticos”.
O operador da OrCrim revelou que “todo mundo que precisava de recursos pedia pra ele [Eduardo Cunha] e ele cedia os recursos, e em troca mandava no mandato do cara, era assim que funcionava”.
Funaro disse que recebia propinas para financiar a “bancada do Eduardo Cunha”, aquela que foi comprada e financiada com dinheiro de corrupção do empresariado brasileiro para promover o impeachment fraudulento que derrubou a Presidente Dilma com a cumplicidade da mídia e do STF.
O resultado é sabido: instalaram no país a cleptocracia [governo de ladrões, em grego] que está derretendo o Brasil de maneira acelerada e criminosa. Nem o mais pessimistas dos pessimistas poderia imaginar tal selvageria na dilapidação dos direitos sociais e da soberania nacional.
Como atribuições, Funaro era responsável pelo repasse do dinheiro roubado para a tal “bancada do Eduardo Cunha” – “Henrique Alves, Michel Temer; todas as pessoas, a bancada ...” – e era encarregado, inclusive, pelo pagamento das despesas pessoais desses personagens.
As revelações do operador da OrCrim são devastadoras. Não estivesse o Brasil submetido ao regime de exceção implantado pelo golpe de Estado, esta cleptocracia estaria na cadeia. Mas, infelizmente, não é esta a realidade.
As revelações de Lúcio Funaro exigem uma resposta: afinal, quem eram os correntistas do banco de corrupção de políticos?
É um imperativo para o Estado de Direito identificar-se se, dentre os 367 integrantes da “assembléia geral de bandidos [como definiu a imprensa internacional] comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha” que aprovaram a fraude do impeachment naquela deplorável sessão da Câmara de 17 de abril de 2016, encontram-se aqueles que pertencem à “bancada de Eduardo Cunha” financiados e comprados pelo “banco de corrupção de políticos” do sócio de Temer que está encarcerado em Curitiba.
Se ficar confirmado que o impeachment fraudulento da presidente Dilma foi assegurado pela “bancada do Eduardo Cunha” comprada pelo “banco de corrupção de políticos”, o STF tem o dever constitucional de anular a fraude do impeachment e devolver o poder à presidente Dilma.
Com todo o respeito ao articulista, mas parece que a ficha de pessoas ligadas a uma expressiva parcela da esquerda jamais irá cair. A redução do golpe a uma articulação de um grupo de "deputados ladrões", chefiados por Eduardo Cunha ou por Michel Temer, é extremamente simplista. Esse golpe foi articulado pela plutocracia financeira nacional e internacional, ou seja, pela classe dominante no capitalismo em sua fase financeira de desenvolvimento. O Estado, como um todo, para além da Câmara de Deputados, foi, continua sendo, e será, no futuro, o instrumento de que se valeu a elite dominante para implementar o golpe. Nenhum apelo a valores morais e éticos sensibilizará os agentes do Estado. O STF, por exemplo, através da omissão de suas funções constitucionais, participou, participa e participará coerentemente com o propósito perseguido pelo golpe, pois os juízes do STF não poderão jamais trair o caráter de classe da instituição de que participam . A hipótese de Dilma retornar ao governo é zero. A hipótese de Temer não concluir o mandato é praticamente nula. A hipótese de Lula ser condenado em segunda instância é altamente provável, se não surgir a tempo um movimento nacional de repúdio a essa condenação, que obrigue a plutocracia interessada na liquidação da candidatura do PT a recuar de sua ofensiva contra os interesses dos trabalhadores e do povo diante de ameaça de uma rebelião popular ou do desgaste político decorrente da uma arbitrária condenação do ex-presidente petista. Há muita fé implícita em um inexistente Estado Democrático de Direito. Há muita aposta em uma única liderança política, em um único homem, Lula, apresentado como a saída capaz de resolver os destinos da luta de classes em favor dos trabalhadores e do povo. Há muito pouca discussão sobre os equívocos políticos e ideológicos cometidos durante os governos petistas pela esquerda que elegeu Lula. Há muito pouca compreensão do protagonismo dos trabalhadores e do povo, do papel histórico do proletariado e das formas de mobilizá-lo, conscientizá-lo e organizá-lo para dar início ao processo de superação da evidente passividade reinante na sociedade. Há muita discussão sobre a democratização da mídia e pouca discussão sobre a otimização dos meios de comunicação existentes, que deveriam ser incorporados como ferramentas de trabalho da militância (a meu ver os nossos meios são subutilizados, pois não foram assumidos como parte da militância, divulgando-os ativamente entre os trabalhadores e o povo, combinando-os com outros instrumentos de mídia de baixo alcance, como as rádios comunitárias, os jornais dos sindicatos, etc).
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