Por Jeferson Miola
Na campanha de 2002, a consagrada atriz da Rede Globo, Regina Duarte, protagonizou a histeria obscurantista que na eleição de 1989 havia sido protagonizada por Mário Amato, o então presidente da FIESP.
O objetivo com este método terrorista era impedir, a qualquer custo, a eleição do Lula à Presidência do Brasil.
Em vídeos da propaganda de TV do tucano José Serra, Regina Duarte fazia terror diante da “ameaça” iminente da vitória do Lula: “Eu estou com medo. Faz tempo que eu não tinha este sentimento. ... Isso [a eleição do Lula] dá medo na gente”, dizia ela.
Em 1989, Mario Amato ameaçou que 300 mil empresários abandonariam o Brasil caso Lula vencesse a eleição contra Collor de Mello.
O fim todo mundo conhece: a Globo garantiu a vitória do Collor com uma edição manipulada do Jornal Nacional no sábado, véspera da eleição, e assim não houve a massiva deserção dos patrióticos empresários paulistas que vivem do comércio de produtos importados [não da produção industrial] e de juros altos.
Ao longo dos anos, Regina Duarte não abandonou sua militância tucana e anti-petista. Ela se jogou de corpo e alma na campanha golpista pelo impeachment fraudulento da Presidente Dilma, e foi presença ativa naquelas manifestações da Avenida Paulista, em frente à Fiesp, transmitidas ao vivo pela Rede Globo.
É incrível, mas agora; justamente neste período, com o Brasil à beira do precipício do fascismo e do surgimento de acontecimentos aterrorizadores abertos com o golpe de Estado e o regime de exceção, a atriz da Globo não sente medo.
É incrível, mas Regina Duarte não sente medo ao ver o reitor da UFSC Luis C. Cancellier de Olivo “ser suicidado” pela ação totalitária do MP, da PF e do Judiciário – instituições que passaram a atuar acima e à margem das Leis e da Constituição.
Ela também não sente medo quando um Delegado do governo Alckmin [PSDB] faz uma batida policial na casa do filho do Lula atendendo a uma “denúncia anônima” de tráfico de drogas, sem realizar investigações prévias, mas pelo simples fato de se tratar de uma denúncia anônima contra o filho do Lula.
Regina Duarte, uma artista, incrivelmente não expressou medo com a onda obscurantista do MBL que resultou no encerramento de uma exposição do Centro Cultural Santander, em Porto Alegre.
Regina Duarte não sente medo com o aumento dos assassinatos de índios, de camponeses e das populações originárias pelos invasores legalizados pelas medidas do governo Temer. Aliás, ela não sente medo da quadrilha que o PSDB instalou no Palácio do Planalto.
Regina Duarte tem um medo seletivo. Ela não tem medo, por exemplo, do arbítrio, do obscurantismo e do totalitarismo.
Ela tem medo da democracia; da presença do povo nas prioridades do orçamento público; da alegria dos negros e das negras que finalmente conseguiram ingressar nas Universidades.
Regina Duarte tem medo dos pobres que passaram a frequentar a ponte aérea Rio-SP. Ela tem medo de uma Nação que discute seus interesses igualmente, ombro a ombro, tanto com os EUA como com a Bolívia.
O medo profundo da Regina Duarte, todavia, é o medo do retorno do ex-presidente Lula à Presidência do Brasil. O medo da Regina Duarte é o mesmo medo da oligarquia golpista, que teme a eleição de Lula em 2018.
Na campanha de 2002, a consagrada atriz da Rede Globo, Regina Duarte, protagonizou a histeria obscurantista que na eleição de 1989 havia sido protagonizada por Mário Amato, o então presidente da FIESP.
O objetivo com este método terrorista era impedir, a qualquer custo, a eleição do Lula à Presidência do Brasil.
Em vídeos da propaganda de TV do tucano José Serra, Regina Duarte fazia terror diante da “ameaça” iminente da vitória do Lula: “Eu estou com medo. Faz tempo que eu não tinha este sentimento. ... Isso [a eleição do Lula] dá medo na gente”, dizia ela.
Em 1989, Mario Amato ameaçou que 300 mil empresários abandonariam o Brasil caso Lula vencesse a eleição contra Collor de Mello.
O fim todo mundo conhece: a Globo garantiu a vitória do Collor com uma edição manipulada do Jornal Nacional no sábado, véspera da eleição, e assim não houve a massiva deserção dos patrióticos empresários paulistas que vivem do comércio de produtos importados [não da produção industrial] e de juros altos.
Ao longo dos anos, Regina Duarte não abandonou sua militância tucana e anti-petista. Ela se jogou de corpo e alma na campanha golpista pelo impeachment fraudulento da Presidente Dilma, e foi presença ativa naquelas manifestações da Avenida Paulista, em frente à Fiesp, transmitidas ao vivo pela Rede Globo.
É incrível, mas agora; justamente neste período, com o Brasil à beira do precipício do fascismo e do surgimento de acontecimentos aterrorizadores abertos com o golpe de Estado e o regime de exceção, a atriz da Globo não sente medo.
É incrível, mas Regina Duarte não sente medo ao ver o reitor da UFSC Luis C. Cancellier de Olivo “ser suicidado” pela ação totalitária do MP, da PF e do Judiciário – instituições que passaram a atuar acima e à margem das Leis e da Constituição.
Ela também não sente medo quando um Delegado do governo Alckmin [PSDB] faz uma batida policial na casa do filho do Lula atendendo a uma “denúncia anônima” de tráfico de drogas, sem realizar investigações prévias, mas pelo simples fato de se tratar de uma denúncia anônima contra o filho do Lula.
Regina Duarte, uma artista, incrivelmente não expressou medo com a onda obscurantista do MBL que resultou no encerramento de uma exposição do Centro Cultural Santander, em Porto Alegre.
Regina Duarte não sente medo com o aumento dos assassinatos de índios, de camponeses e das populações originárias pelos invasores legalizados pelas medidas do governo Temer. Aliás, ela não sente medo da quadrilha que o PSDB instalou no Palácio do Planalto.
Regina Duarte tem um medo seletivo. Ela não tem medo, por exemplo, do arbítrio, do obscurantismo e do totalitarismo.
Ela tem medo da democracia; da presença do povo nas prioridades do orçamento público; da alegria dos negros e das negras que finalmente conseguiram ingressar nas Universidades.
Regina Duarte tem medo dos pobres que passaram a frequentar a ponte aérea Rio-SP. Ela tem medo de uma Nação que discute seus interesses igualmente, ombro a ombro, tanto com os EUA como com a Bolívia.
O medo profundo da Regina Duarte, todavia, é o medo do retorno do ex-presidente Lula à Presidência do Brasil. O medo da Regina Duarte é o mesmo medo da oligarquia golpista, que teme a eleição de Lula em 2018.
Por favor, perder tempo falando de pessoas zero a esquerda.
ResponderExcluirNem boa atriz essa figura consegue ser.
Nosso tempo é curto, não o percamos inutilmente.