Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Abraham Lincoln questionou: “O que é o conservadorismo? Não é a adesão ao antigo e tentado contra o novo e não experimentado?”
Em 1952, Russell Kirk lançou o influente livro “The Conservative Mind” (“A Mentalidade Conservadora”, publicado no Brasil), clássico do pensamento político.
Para Kirk, é preciso combinar “uma capacidade para reformar com uma disposição para preservar; o homem que ama a mudança é totalmente desqualificado do seu desejo, para ser o agente da mudança”.
Ele cita o britânico Edmund Burke, pai do conservadorismo, que enfatizava a ordem, a preservação das instituições sociais, a administração e a prudência como elementos-chaves.
“Em algum lugar deve haver um controle sobre a vontade e o apetite, e menos do que há por dentro, e mais do que deve haver por fora”, escreveu.
A Folha batizou de “grupos conservadores” os celerados que atearam fogo a uma boneca de Judith Butler enquanto gritavam “queimem a bruxa” em frente ao Sesc-Pompeia.
O mesmo jornal define Olavo de Carvalho como “referência do conservadorismo no Brasil”. Jair Bolsonaro já foi classificado como “nome conservador”. O Estadão também assim o intitula.
O que mais falta esses radicais fazerem para ser denominados pelo que são? O termo “extremistas de direita” não existe nos manuais da redação?
O mesmo jornal define Olavo de Carvalho como “referência do conservadorismo no Brasil”. Jair Bolsonaro já foi classificado como “nome conservador”. O Estadão também assim o intitula.
O que mais falta esses radicais fazerem para ser denominados pelo que são? O termo “extremistas de direita” não existe nos manuais da redação?
Abraham Lincoln questionou: “O que é o conservadorismo? Não é a adesão ao antigo e tentado contra o novo e não experimentado?”
Em 1952, Russell Kirk lançou o influente livro “The Conservative Mind” (“A Mentalidade Conservadora”, publicado no Brasil), clássico do pensamento político.
Para Kirk, é preciso combinar “uma capacidade para reformar com uma disposição para preservar; o homem que ama a mudança é totalmente desqualificado do seu desejo, para ser o agente da mudança”.
Ele cita o britânico Edmund Burke, pai do conservadorismo, que enfatizava a ordem, a preservação das instituições sociais, a administração e a prudência como elementos-chaves.
“Em algum lugar deve haver um controle sobre a vontade e o apetite, e menos do que há por dentro, e mais do que deve haver por fora”, escreveu.
John Adams, segundo presidente dos Estados Unidos, um dos “founding fathers”, via “humildade, paciência e moderação” como as maiores virtudes políticas.
Alguma semelhança com a camarilha que encena espetáculos medievais contra uma filósofa?
Com os cidadãos de bem que invadem exposições de arte e ameaçam visitantes?
Com um candidato a presidente que prega o fuzilamento de “bandidos” e exalta um torturador? Ou com um pastor que prega a “cura gay”?
Ao mentir sobre a natureza desses homens e movimentos e chamá-los pelo que não são, a mídia ajuda a legitimá-los. Parte é ignorância e preguiça, parte é cálculo. Afinal, muitos deles são leitores.
Não passa um dia sem que um grupo desses “conservadores” pratique um ato ignóbil e radical.
A imprensa é cúmplice dessa horda e o será até que um boneco de um Marinho, um Frias ou um Civita - ou os próprios - seja atirado na fogueira pelos “conservadores”.
Alguma semelhança com a camarilha que encena espetáculos medievais contra uma filósofa?
Com os cidadãos de bem que invadem exposições de arte e ameaçam visitantes?
Com um candidato a presidente que prega o fuzilamento de “bandidos” e exalta um torturador? Ou com um pastor que prega a “cura gay”?
Ao mentir sobre a natureza desses homens e movimentos e chamá-los pelo que não são, a mídia ajuda a legitimá-los. Parte é ignorância e preguiça, parte é cálculo. Afinal, muitos deles são leitores.
Não passa um dia sem que um grupo desses “conservadores” pratique um ato ignóbil e radical.
A imprensa é cúmplice dessa horda e o será até que um boneco de um Marinho, um Frias ou um Civita - ou os próprios - seja atirado na fogueira pelos “conservadores”.
Confesso que nem mesmo eu entendo porque ainda me envolvo nesse tipo de discussão nas redes sociais - ainda mais na minha idade-, entretanto passei cerca de 3 horas em um debate com "bolsonaristas" que, após eu ter rebatido o vídeo por eles postado em defesa da famigerada "Escola sem Partido", afirmando tratar-se de uma proposta inerente à ideologia FASCISTA, me contestaram por tê-los caracterizado como FASCISTAS, chamando-me de burro, que não sabe o que é o fascismo. Aliás, ressalte-se que ser acusado de ser um "burro" que não sabe o que é fascismo tem sido uma resposta recorrente, tipo colagem, postada imediatamente pelos militantes bolsonaristas, como se fosse algo que encerrasse a discussão do tema, semelhantemente ao famoso "vá para Cuba". Essa reação imediata dos bolsonaristas contra à acusação de serem FASCISTAS, tentando aparentar indignação, negando veementemente que sejam FASCISTAS, dizendo que essa é uma acusação caluniosa, tipificada como crime, denota uma preocupação compreensível dos bolsonaristas para a inevitável caracterização do Bolsonaro como FASCISTA que os seus adversários do campo democrático farão com intensidade cada vez maior, à medida em que nos aproximamos do pleito de 2018. Bolsonaro não terá como fugir da exibição explícita de atos fascistas praticados por ele, seus filhos e seus seguidores, gravadas em vídeo e em depoimentos dados a jornalistas e em entrevistas. Não adianta querer desmentir agora esse farto material que certamente poderemos usar contra ele, aproveitando a oportunidade do debate para defender os princípios que balizam uma verdadeira democracia social e popular em oposição ao "governo com mão de ferro" que os fascistas gostam de propagandear.
ResponderExcluirEsses infelizes não são de direita, eles são é doentes mentais!
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