terça-feira, 7 de novembro de 2017

A ousadia revolucionária de 1917 está viva

Editorial do site Vermelho:

Os operários de Paris tomaram o céu de assalto, escreveu Karl Marx, saudando a Comuna de Paris de 1871. Parafraseando Marx, o povo russo tomou a Terra de assalto em 1917. Sob o slogan bolchevique de paz, terra e pão, assumiram revolucionariamente o governo e deram os primeiros passos para construir uma sociedade e uma civilização mais humana e avançada. E também no sentido literal de dar a terra para quem a trabalha.

A revolução russa de 1917 iniciou uma etapa nova na história da humanidade: aquela que aponta para a ultrapassagem da divisão da sociedade em classes antagônicas, na qual o trabalho e o esforço de todos são voltados para o atendimento do bem comum e não apenas, como no capitalismo, para atender à ganância pelo lucro do capital.

Os trabalhadores russos, dirigidos pelo partido bolchevique, com Lênin à frente, tiveram a ousadia de dar este passo no rumo do maior avanço civilizatório, que implica na construção desta sociedade nova.

Aquela tarefa histórica enfrentou desafios enormes. Teve que vencer a brutal guerra civil, que durou até 1921, enfrentou o cerco internacional promovido pelas nações imperialistas, sofreu e venceu a invasão nazista na Segunda Grande Guerra, derrotando a maior ameaça que a democracia já havia enfrentado.

A ousadia dos revolucionários russos de 1917 influenciou toda a história desde o início do século XX, e apontou o rumo da libertação para os povos e os trabalhadores em todos os quadrantes da Terra.

O esforço pela construção do socialismo durou décadas, e sofreu uma derrota importante com o fim da URSS em 1991. Mas prossegue em nações como a China, Cuba, Vietnã, Laos e Coréia Popular. Permanece nos sonhos e no coração dos povos e dos trabalhadores que lutam por uma sociedade mais avançada e se inspiram na ação daqueles revolucionários que, em 1917, ousaram tomar a Terra de assalto.

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