Por Altamiro Borges
Como ocorre todos os anos, os moradores de São Paulo já se preparam para a temporada de chuvas, enchentes e desgraças. A previsível tragédia, porém, parece não incomodar João Doria, o “prefake” turista, que segue com suas viagens pelo país e pelo mundo para alavancar sua ambição presidencial. Matéria publicada na Folha na semana passada aponta que a prefeitura paulistana só gastou 21% da verba anual destinada à proteção contra as inundações. O criador da “ração para os pobres”, que declarou guerra no PSDB para viabilizar a sua candidatura, não está muito preocupado com os seus eleitores otários, conforme aponta a reportagem assinada pelo jornalista Artur Rodrigues:
“Às vésperas do início da época de chuvas, a gestão tucana só gastou 21% do previsto no ano para drenagem em São Paulo - R$ 172 milhões de R$ 837 milhões... Ele precisará acelerar bastante os gastos na área para alcançar o acumulado de Haddad nos 12 meses de 2016 - um total de R$ 393 milhões. Antes de ser eleito, João Doria disse: ‘A cada córrego, nós vamos fazer a revitalização, depois de revitalizá-lo, canalizá-lo, vamos fazer parques lineares. Sobre eles, teremos parques lineares, com quadras poliesportivas, árvores, bancos, lixeiras’. Na prática, a absoluta maioria das obras ainda não saiu do papel. Quando se leva em conta os investimentos, excluindo ações de manutenção, Doria gastou apenas R$ 1 de cada R$ 10 previstos”.
O desprezo do “prefake” pelo drama dos paulistanos é visível. Obras de canalização de córregos em bairros periféricos estão paralisadas. Os “piscinões” prometidos na campanha eleitoral viraram pura demagogia de marqueteiro. Como os gastos com custeio atingiram pouco mais da metade do previsto para este ano, a manutenção ficou aquém do esperado. “Os transtornos com as chuvas podem ser agravados também por falhas na zeladoria. O serviço de varrição, por exemplo, recolheu 6% menos lixo que a gestão passada no mesmo período - a sujeira é um dos fatores para entupimento de sistemas de escoamento de água”, descreve a matéria da Folha, que traz ainda relatos preocupantes de vários paulistanos. A situação é desesperadora.
“Vivendo por 20 anos às margens do córrego da Moenda, a diarista Sandra Nóbrega dos Santos, 45, se acostumou a ter que reconstruir a vida todos os anos. ‘Chove e perdemos tudo. Depois ganhamos tudo de novo, de vizinhos ou gente que resolve doar para ajudar’, afirma ela, que quando vê as nuvens escurecerem vai se abrigar na casa de uma das filhas. Ela diz que o problema também afeta a saúde dos netos. ‘Eles vivem aparecendo com uns caroços esquisitos na pele. Deve ser por causa do monte de bicho que tem aqui’. A comerciante Valteria Ferreira, 38, mora às margens de outro córrego cuja canalização estava no Orçamento, no Jardim São Luís. ‘Uma das coisas que mais me incomodam é o cheiro. Um cheiro que parece que a sua casa está sempre suja. Não desaparece nunca’, afirma ela, já acostumada a ver as promessas de canalização descumpridas”.
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Leia também:
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- Rocha Loures tem negócios com Doria?
Como ocorre todos os anos, os moradores de São Paulo já se preparam para a temporada de chuvas, enchentes e desgraças. A previsível tragédia, porém, parece não incomodar João Doria, o “prefake” turista, que segue com suas viagens pelo país e pelo mundo para alavancar sua ambição presidencial. Matéria publicada na Folha na semana passada aponta que a prefeitura paulistana só gastou 21% da verba anual destinada à proteção contra as inundações. O criador da “ração para os pobres”, que declarou guerra no PSDB para viabilizar a sua candidatura, não está muito preocupado com os seus eleitores otários, conforme aponta a reportagem assinada pelo jornalista Artur Rodrigues:
“Às vésperas do início da época de chuvas, a gestão tucana só gastou 21% do previsto no ano para drenagem em São Paulo - R$ 172 milhões de R$ 837 milhões... Ele precisará acelerar bastante os gastos na área para alcançar o acumulado de Haddad nos 12 meses de 2016 - um total de R$ 393 milhões. Antes de ser eleito, João Doria disse: ‘A cada córrego, nós vamos fazer a revitalização, depois de revitalizá-lo, canalizá-lo, vamos fazer parques lineares. Sobre eles, teremos parques lineares, com quadras poliesportivas, árvores, bancos, lixeiras’. Na prática, a absoluta maioria das obras ainda não saiu do papel. Quando se leva em conta os investimentos, excluindo ações de manutenção, Doria gastou apenas R$ 1 de cada R$ 10 previstos”.
O desprezo do “prefake” pelo drama dos paulistanos é visível. Obras de canalização de córregos em bairros periféricos estão paralisadas. Os “piscinões” prometidos na campanha eleitoral viraram pura demagogia de marqueteiro. Como os gastos com custeio atingiram pouco mais da metade do previsto para este ano, a manutenção ficou aquém do esperado. “Os transtornos com as chuvas podem ser agravados também por falhas na zeladoria. O serviço de varrição, por exemplo, recolheu 6% menos lixo que a gestão passada no mesmo período - a sujeira é um dos fatores para entupimento de sistemas de escoamento de água”, descreve a matéria da Folha, que traz ainda relatos preocupantes de vários paulistanos. A situação é desesperadora.
“Vivendo por 20 anos às margens do córrego da Moenda, a diarista Sandra Nóbrega dos Santos, 45, se acostumou a ter que reconstruir a vida todos os anos. ‘Chove e perdemos tudo. Depois ganhamos tudo de novo, de vizinhos ou gente que resolve doar para ajudar’, afirma ela, que quando vê as nuvens escurecerem vai se abrigar na casa de uma das filhas. Ela diz que o problema também afeta a saúde dos netos. ‘Eles vivem aparecendo com uns caroços esquisitos na pele. Deve ser por causa do monte de bicho que tem aqui’. A comerciante Valteria Ferreira, 38, mora às margens de outro córrego cuja canalização estava no Orçamento, no Jardim São Luís. ‘Uma das coisas que mais me incomodam é o cheiro. Um cheiro que parece que a sua casa está sempre suja. Não desaparece nunca’, afirma ela, já acostumada a ver as promessas de canalização descumpridas”.
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