Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O “Huck fora”, que começou ontem com a nota de Gilberto Dimenstein onde ele informa ter Luciano Huck dito “a seus familiares e amigos próximos que não será candidato a presidente”, prosseguiu com Monica Bergamo, na Folha, confirmado com “dois interlocutores” a notícia, continua hoje com a nota de Sônia Racy, no Estadão, dizendo que o apresentador anuncia hoje que "se nenhuma pedra cair no caminho, que está fora da corrida presidencial”.
Cuidado, porque a possível candidatura Huck, desde o início, move-se no mundo da mentira e da dissimulação. Como tem uma estratégia publicitária, nenhum projeto ou programa senão o de aproveitar-se do espaço político que a devastação lavajatensecriou e, óbvio, da imagem de bom moço que construiu depois que virou “benfeitor”, deixando para trás o passado de “tiazinhas” e feiticeiras.
Embora seus mentores possam ter em vista construir um “coelho na cartola” para ter um candidato com potencial de crescimento com o povão onde não consegue mais votos, o “boneco” deste plano não é bobo e faz as contas das perdas inevitáveis e dos lucros possíveis.
Recorde-se que Huck é um homem de negócios, onde a propaganda tem sua alma e o dinheiro a sua ideologia.
Até agora, só teve lucros. De um apresentador padrão “B” e dos círculos de aventureiros da riqueza afluente – que, ontem, com o sócio e amigo Alexandre Acciolly mostrou como pode trazer complicações – passou a ser um personagem da política.
Assumindo a candidatura, mesmo com a promoção da mídia de pesquisas duvidosas, corre riscos em prejuízos imediatos e futuros.
O maior deles é que firmar ainda mais a candidatura Lula como alternativa para que o país tenha em seu comando um governante com capacidade de fazer o Brasil sair do clima de “BBB” em que se encontra.
Há outros, e para a própria Globo, que sabe que vai dar a Lula a oportunidade, como disse o ex-presidente ao afirmar que “tudo o que eu quero na vida é disputar com alguém com o logotipo da Globo na testa”. Não se descarte, portanto, um irresistível “contra-vapor” da emissora, que sabe que o apresentador-candidato a coloca no centro da disputa política.
No mundo onde vive Huck existem duas vidas. O dos refletores e o dos bastidores.
O segundo define o primeiro, a hora de entrar e sair de cena.
Ou de voltar para o “bis”.
O “Huck fora”, que começou ontem com a nota de Gilberto Dimenstein onde ele informa ter Luciano Huck dito “a seus familiares e amigos próximos que não será candidato a presidente”, prosseguiu com Monica Bergamo, na Folha, confirmado com “dois interlocutores” a notícia, continua hoje com a nota de Sônia Racy, no Estadão, dizendo que o apresentador anuncia hoje que "se nenhuma pedra cair no caminho, que está fora da corrida presidencial”.
Cuidado, porque a possível candidatura Huck, desde o início, move-se no mundo da mentira e da dissimulação. Como tem uma estratégia publicitária, nenhum projeto ou programa senão o de aproveitar-se do espaço político que a devastação lavajatensecriou e, óbvio, da imagem de bom moço que construiu depois que virou “benfeitor”, deixando para trás o passado de “tiazinhas” e feiticeiras.
Embora seus mentores possam ter em vista construir um “coelho na cartola” para ter um candidato com potencial de crescimento com o povão onde não consegue mais votos, o “boneco” deste plano não é bobo e faz as contas das perdas inevitáveis e dos lucros possíveis.
Recorde-se que Huck é um homem de negócios, onde a propaganda tem sua alma e o dinheiro a sua ideologia.
Até agora, só teve lucros. De um apresentador padrão “B” e dos círculos de aventureiros da riqueza afluente – que, ontem, com o sócio e amigo Alexandre Acciolly mostrou como pode trazer complicações – passou a ser um personagem da política.
Assumindo a candidatura, mesmo com a promoção da mídia de pesquisas duvidosas, corre riscos em prejuízos imediatos e futuros.
O maior deles é que firmar ainda mais a candidatura Lula como alternativa para que o país tenha em seu comando um governante com capacidade de fazer o Brasil sair do clima de “BBB” em que se encontra.
Há outros, e para a própria Globo, que sabe que vai dar a Lula a oportunidade, como disse o ex-presidente ao afirmar que “tudo o que eu quero na vida é disputar com alguém com o logotipo da Globo na testa”. Não se descarte, portanto, um irresistível “contra-vapor” da emissora, que sabe que o apresentador-candidato a coloca no centro da disputa política.
No mundo onde vive Huck existem duas vidas. O dos refletores e o dos bastidores.
O segundo define o primeiro, a hora de entrar e sair de cena.
Ou de voltar para o “bis”.
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