Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Quem instalou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, foi o grande presidente João Goulart, em 1962.
É uma ideia do grande brasileiro Agamenon Magalhães, Ministro da Justiça de Vargas e Governador de Pernambuco, que tinha o apelido de "Malaio", por causa dos olhos apertados.
É de Agamenon o primeiro projeto de combate aos trusts - como se dizia, então - a "Lei Malaia".
Por isso, o primeiro Procurador-Geral do CADE foi seu filho, o excelente advogado Paulo Germano Magalhães, sobrinho de outro grande brasileiro, o político carioca Sérgio Magalhães.
Agamaneon e Sérgio foram incansáveis defensores do "petróleo é nosso"!
Para dirigir o CADE, Jango nomeou Lourival Fontes presidente e os diretores: Saturnino Braga (pai do grande brasileiro Roberto Saturnino Braga), representante do PSD do Rio; Nelson Omegna, do PSP de São Paulo; e Mario Martins, então na UDN do Rio.
O primeiro processo foi para impedir uma tentativa de burlar o monopólio da exploração da barrilha, que a Companhia Nacional de Álcalis - criação de Vargas - detinha.
Esse CADE condenaria a Globo Overseas, diante das provas irrefutáveis de que fraudou a livre concorrência, ao participar da mafia da FIFA e comprar direitos exclusivos e transmissões de jogos com propina - como demonstram de forma competente o PT, o PDT e o PSOL, nesse histórico documento.
Com o tempo, o CADE definhou e se tornou uma CVM - uma Comissão de Valores Mobiliários: xerifes sem cartucheira (para ser gentil...).
(Assim como a Dra Dodge parece ter deixado os dentes caninos naquela noite do Palácio do Jaburu...)
Para não ir longe, basta lembrar que o presidente do CADE no Governo do Farol de Alexandria foi um suposto economista de nome Gesner de Oliveira, que, também, exerceu a função de diretor de marketing da campanha do Careca, o maior dos ladrões à Presidência em 2002.
Gesner presidia a Sabesp e prometeu construir um cano que ia levar água suja do rio Tietê a Sergipe!
O CADE de hoje fez parte das transações safadas do Joesley com Presidente Ladrão no escurinho do Jaburu.
Sabe-se lá que água suja passa pelos canos do CADE.
Todas essas inúteis divagações não pretendem ser saudosistas.
Apenas lembrar que a República Federativa da Cloaca não precisa ficar contida dentro do cano do Serra.
A canoa vira.
Se o Lula e a Dilma não quiserem conciliar.
Mas, não tem perigo: a Globo vai se ferrar é no exterior.
Em tempo: o ansioso blogueiro, estudante da Universidade de Brasília do Darcy Ribeiro, era também oficial de gabinete do grande brasileiro Mario Martins.
Quem instalou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, foi o grande presidente João Goulart, em 1962.
É uma ideia do grande brasileiro Agamenon Magalhães, Ministro da Justiça de Vargas e Governador de Pernambuco, que tinha o apelido de "Malaio", por causa dos olhos apertados.
É de Agamenon o primeiro projeto de combate aos trusts - como se dizia, então - a "Lei Malaia".
Por isso, o primeiro Procurador-Geral do CADE foi seu filho, o excelente advogado Paulo Germano Magalhães, sobrinho de outro grande brasileiro, o político carioca Sérgio Magalhães.
Agamaneon e Sérgio foram incansáveis defensores do "petróleo é nosso"!
Para dirigir o CADE, Jango nomeou Lourival Fontes presidente e os diretores: Saturnino Braga (pai do grande brasileiro Roberto Saturnino Braga), representante do PSD do Rio; Nelson Omegna, do PSP de São Paulo; e Mario Martins, então na UDN do Rio.
O primeiro processo foi para impedir uma tentativa de burlar o monopólio da exploração da barrilha, que a Companhia Nacional de Álcalis - criação de Vargas - detinha.
Esse CADE condenaria a Globo Overseas, diante das provas irrefutáveis de que fraudou a livre concorrência, ao participar da mafia da FIFA e comprar direitos exclusivos e transmissões de jogos com propina - como demonstram de forma competente o PT, o PDT e o PSOL, nesse histórico documento.
Com o tempo, o CADE definhou e se tornou uma CVM - uma Comissão de Valores Mobiliários: xerifes sem cartucheira (para ser gentil...).
(Assim como a Dra Dodge parece ter deixado os dentes caninos naquela noite do Palácio do Jaburu...)
Para não ir longe, basta lembrar que o presidente do CADE no Governo do Farol de Alexandria foi um suposto economista de nome Gesner de Oliveira, que, também, exerceu a função de diretor de marketing da campanha do Careca, o maior dos ladrões à Presidência em 2002.
Gesner presidia a Sabesp e prometeu construir um cano que ia levar água suja do rio Tietê a Sergipe!
O CADE de hoje fez parte das transações safadas do Joesley com Presidente Ladrão no escurinho do Jaburu.
Sabe-se lá que água suja passa pelos canos do CADE.
Todas essas inúteis divagações não pretendem ser saudosistas.
Apenas lembrar que a República Federativa da Cloaca não precisa ficar contida dentro do cano do Serra.
A canoa vira.
Se o Lula e a Dilma não quiserem conciliar.
Mas, não tem perigo: a Globo vai se ferrar é no exterior.
Em tempo: o ansioso blogueiro, estudante da Universidade de Brasília do Darcy Ribeiro, era também oficial de gabinete do grande brasileiro Mario Martins.
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