Do blog Socialista Morena:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acaba de aprovar na Câmara, por 227 votos a favor e 205 contra, a reforma tributária dos sonhos da direita brasileira: por ela, os ricos pagarão cada vez menos impostos, e os pobres, mais. Uma reforma à Robin Hood, só que ao contrário. Enquanto o herói mítico tirava dos ricos para dar aos pobres, Trump quer tirar dos pobres para dar aos ricos. O 1% ri, os 99% choram. Falta agora a palavra do Senado.
A reforma fiscal idealizada pela direita norte-americana revoltou até mesmo alguns ricos com senso de justiça social. Mais de 400 milionários e bilionários enviaram uma carta ao Congresso pedindo que seus impostos não sejam reduzidos porque isso aumentará a desigualdade e a dívida. “Pedimos que vocês se oponham a qualquer legislação que exacerbe ainda mais a desigualdade”, diz a carta, assinada por nomes como o investidor George Soros, o ex-presidente da American Airlines Robert Crandall, os fundadores do sorvete Ben & Jerrys, Ben Cohen e Jerry Greenfield, e o filantropo Steven Rockefeller, entre outros.
Defensores da “riqueza responsável”, ou seja, cidadãos ricos que defendem políticas progressistas, os signatários da carta disseram que a melhor forma de gerar empregos não é reduzindo impostos de quem tem mais e que o plano “beneficiaria desproporcionalmente indivíduos e corporações ricas”. “Os republicanos dizem que não podemos gastar dinheiro, mas podemos nos dar o luxo de brindar as pessoas ricas com uma grande redução de impostos; isso não faz sentido”, criticou Crandall.
Entre os pontos polêmicos da “reforma” de Trump, estão a redução de 35% para 20% nos impostos das grandes corporações, o que beneficiaria as empresas do próprio presidente, e um corte de taxas de imposto de renda de pessoa física. Segundo analistas críticos do projeto, no médio prazo a reforma provocaria um déficit fiscal de 1,5 trilhão de dólares para as contas federais.
Trump também quer eliminar o imposto sobre herança, pago sobre ativos herdados que ultrapassarem 5,49 milhões de dólares.”Só com o corte do imposto sobre herança haverá uma perda de 269 bilhões de dólares em 10 anos, mais que os orçamentos combinados da agência de Administração de Alimentos e Medicamentos, os Centros para Controle e Prevenção de Enfermidades e a Agência de Proteção Ambiental”, diz a carta assinada pelos milionários.
Cerca de 15 créditos fiscais deixarão de existir se a proposta for aprovada, entre eles o de adoção, que permitia dedução anual de 13 mil dólares e a pensão alimentícia em caso de divórcio, que pela proposta não poderá ser deduzida. Uma das medidas que prejudicarão diretamente os mais pobres é o fim das deduções do imposto de renda para perdas em desastres, como furações e incêndios, para 10%, valor considerado pequeno para as vítimas de catástrofes como os recentes furações Irma e Maria. Está comprovado que os ricos não precisam destas deduções porque simplesmente não sofrem com estes desastres naturais.
Outra medida polêmica é a retirada de deduções de despesas médicas superiores a 7,5% da renda bruta do trabalhador. Os democratas apontam que o custo de saúde deverá aumentar drasticamente em um país onde ela já é cara. As deduções dos juros dos empréstimos estudantis também serão cortadas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acaba de aprovar na Câmara, por 227 votos a favor e 205 contra, a reforma tributária dos sonhos da direita brasileira: por ela, os ricos pagarão cada vez menos impostos, e os pobres, mais. Uma reforma à Robin Hood, só que ao contrário. Enquanto o herói mítico tirava dos ricos para dar aos pobres, Trump quer tirar dos pobres para dar aos ricos. O 1% ri, os 99% choram. Falta agora a palavra do Senado.
A reforma fiscal idealizada pela direita norte-americana revoltou até mesmo alguns ricos com senso de justiça social. Mais de 400 milionários e bilionários enviaram uma carta ao Congresso pedindo que seus impostos não sejam reduzidos porque isso aumentará a desigualdade e a dívida. “Pedimos que vocês se oponham a qualquer legislação que exacerbe ainda mais a desigualdade”, diz a carta, assinada por nomes como o investidor George Soros, o ex-presidente da American Airlines Robert Crandall, os fundadores do sorvete Ben & Jerrys, Ben Cohen e Jerry Greenfield, e o filantropo Steven Rockefeller, entre outros.
Defensores da “riqueza responsável”, ou seja, cidadãos ricos que defendem políticas progressistas, os signatários da carta disseram que a melhor forma de gerar empregos não é reduzindo impostos de quem tem mais e que o plano “beneficiaria desproporcionalmente indivíduos e corporações ricas”. “Os republicanos dizem que não podemos gastar dinheiro, mas podemos nos dar o luxo de brindar as pessoas ricas com uma grande redução de impostos; isso não faz sentido”, criticou Crandall.
Entre os pontos polêmicos da “reforma” de Trump, estão a redução de 35% para 20% nos impostos das grandes corporações, o que beneficiaria as empresas do próprio presidente, e um corte de taxas de imposto de renda de pessoa física. Segundo analistas críticos do projeto, no médio prazo a reforma provocaria um déficit fiscal de 1,5 trilhão de dólares para as contas federais.
Trump também quer eliminar o imposto sobre herança, pago sobre ativos herdados que ultrapassarem 5,49 milhões de dólares.”Só com o corte do imposto sobre herança haverá uma perda de 269 bilhões de dólares em 10 anos, mais que os orçamentos combinados da agência de Administração de Alimentos e Medicamentos, os Centros para Controle e Prevenção de Enfermidades e a Agência de Proteção Ambiental”, diz a carta assinada pelos milionários.
Cerca de 15 créditos fiscais deixarão de existir se a proposta for aprovada, entre eles o de adoção, que permitia dedução anual de 13 mil dólares e a pensão alimentícia em caso de divórcio, que pela proposta não poderá ser deduzida. Uma das medidas que prejudicarão diretamente os mais pobres é o fim das deduções do imposto de renda para perdas em desastres, como furações e incêndios, para 10%, valor considerado pequeno para as vítimas de catástrofes como os recentes furações Irma e Maria. Está comprovado que os ricos não precisam destas deduções porque simplesmente não sofrem com estes desastres naturais.
Outra medida polêmica é a retirada de deduções de despesas médicas superiores a 7,5% da renda bruta do trabalhador. Os democratas apontam que o custo de saúde deverá aumentar drasticamente em um país onde ela já é cara. As deduções dos juros dos empréstimos estudantis também serão cortadas.
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