Lula na Apeoesp, 15/12/17. Foto: Ricardo Stuckert |
A luta pela democracia tem nome e data : Lula, 24 de janeiro Poucas vezes o futuro de um país esteve tão claro do ponto de vista das classes sociais.
Os de baixo já tem um candidato para recuperar direitos: Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, lhe dão entre 37% e 45% de intenções de voto na sucessão presidencial. A vontade é garantir uma vitória já no primeiro turno e enterrar de vez a herança maligna de Michel Temer.
Os de cima não sabem o que fazer e tudo farão para impedir o retorno de Lula. Não têm um candidato capaz de respirar nas pesquisas. Precisam de uma eleição sem adversário real, pois têm uma herança nefasta a defender perante o eleitorado.
Em pleno ano eleitoral o povo irá colher o fruto intragável das reformas plantadas em 2017. As chances de uma vitória dentro das regras são nulas e por isso se planeja cassar os direitos de Lula e, quem sabe, mudar o regime político para parlamentarismo, desta vez sem plebiscito - onde a mudança seria derrotada pela terceira vez - para garantir a continuidade do golpe através do Congresso. Há uma novidade velha nessa luta, porém.
Se os teimosos profetas acadêmicos que anunciaram o fim do ciclo daquilo que chamaram de lulo-petismo estivessem certos, o debate eleitoral seria outro. Lula não seria o líder absoluto em todas as pesquisas, em qualquer cenário. Também não teria quem o defendesse. Tampouco continuaria tão ou mais perigoso para aqueles que sempre o perseguiram. Quem sabe o deixassem em paz. Mas não.
O país andou tanto para trás, em menos de dois anos, que só foi possível reencontrar a liderança de Lula para abrir o caminho de volta para a esperança de um país menos desigual e mais próspero, que sempre se imaginou e aguardou. Nos braços do povo, Lula saiu da Lava Jato para voltar a História dos vivos, que é a Política. Deixou de ser permutável. Mais do que nunca continua único.
É por isso que se encontra no caminho e segue falando pela maioria, com direito a colocar-se como seu representante. Confunde-se, mais do que nunca, com a democracia. Encarna a vontade da nação. Não tem adversário nem concorrente porque não há ninguém para ocupar seu lugar, a não ser experiências eleitorais de laboratório e puras manobras especulativas em torno de uma eventual impugnação.
Neste caso, ninguém sabe o que irá acontecer com o protagonista fora cena nem com os atuais coadjuvantes. Nem com o país.
É sintomático que observadores de linhagem política diversa e até oposta, mas frutos de uma mesma geração universitária - André Singer, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli - estejam convencidos, por razões diferentes, que Lula não pode ser jogado no lixo da campanha de 2018. Está em suas colunas, neste fim de semana.
No Brasil inteiro, todos estão enxergando o vulto de Lula quando examinam o país. Ele estará no Natal e no Ano Novo. Na mente daqueles que conspiram contra e aqueles que trabalham a favor. Em corpo ou espírito, todos se preparam para Porto Alegre. Vamos parar de fingir, de bancar bons moços, jovens inocentes ou velhos idealistas. Não estamos numa loteria. Apesar da proximidade do Natal, não se trata de amigo secreto. Ninguém precisa de gestos simpáticos agora. É preciso lucidez e coragem para reconhecer que, mais uma vez, um destino favorável para o país passa por Lula. O nome do golpe é conhecido: anti-Lula.
Por isso, ser democrata é repetir como Requião: "Lula não pode ser eliminado da política. Não aceitaremos".
Se os teimosos profetas acadêmicos que anunciaram o fim do ciclo daquilo que chamaram de lulo-petismo estivessem certos, o debate eleitoral seria outro. Lula não seria o líder absoluto em todas as pesquisas, em qualquer cenário. Também não teria quem o defendesse. Tampouco continuaria tão ou mais perigoso para aqueles que sempre o perseguiram. Quem sabe o deixassem em paz. Mas não.
O país andou tanto para trás, em menos de dois anos, que só foi possível reencontrar a liderança de Lula para abrir o caminho de volta para a esperança de um país menos desigual e mais próspero, que sempre se imaginou e aguardou. Nos braços do povo, Lula saiu da Lava Jato para voltar a História dos vivos, que é a Política. Deixou de ser permutável. Mais do que nunca continua único.
É por isso que se encontra no caminho e segue falando pela maioria, com direito a colocar-se como seu representante. Confunde-se, mais do que nunca, com a democracia. Encarna a vontade da nação. Não tem adversário nem concorrente porque não há ninguém para ocupar seu lugar, a não ser experiências eleitorais de laboratório e puras manobras especulativas em torno de uma eventual impugnação.
Neste caso, ninguém sabe o que irá acontecer com o protagonista fora cena nem com os atuais coadjuvantes. Nem com o país.
É sintomático que observadores de linhagem política diversa e até oposta, mas frutos de uma mesma geração universitária - André Singer, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli - estejam convencidos, por razões diferentes, que Lula não pode ser jogado no lixo da campanha de 2018. Está em suas colunas, neste fim de semana.
No Brasil inteiro, todos estão enxergando o vulto de Lula quando examinam o país. Ele estará no Natal e no Ano Novo. Na mente daqueles que conspiram contra e aqueles que trabalham a favor. Em corpo ou espírito, todos se preparam para Porto Alegre. Vamos parar de fingir, de bancar bons moços, jovens inocentes ou velhos idealistas. Não estamos numa loteria. Apesar da proximidade do Natal, não se trata de amigo secreto. Ninguém precisa de gestos simpáticos agora. É preciso lucidez e coragem para reconhecer que, mais uma vez, um destino favorável para o país passa por Lula. O nome do golpe é conhecido: anti-Lula.
Por isso, ser democrata é repetir como Requião: "Lula não pode ser eliminado da política. Não aceitaremos".
Miro, apesar de ser cedo tenho uma sugestao q pode no processo se tornar fator importante para o (um) candidato da esquerda ao governo paulista.
ResponderExcluirAs vezes, em campanha um tema até 'menor' leva a opinião publica de tal forma que decide eleiçao.
Tipo fura fila por ex.
Qdo chegar a hora, passo pra voce e de gratis.