domingo, 10 de dezembro de 2017

Aécio é vaiado em “convulsão” do PSDB

Por Altamiro Borges

A jornalista Eliane Cantanhêde, que mantém relações conjugais com o PSDB, deve estar muito triste e decepcionada. Em abril de 2010, quando os tucanos aprovaram o nome do cambaleante Aécio Neves para disputar a presidência da República, ela ficou eufórica e afirmou, em vídeo inesquecível, que o encontro da sigla reunia a “massa cheirosa”. Já neste sábado (9), a convenção que escolheu o “picolé de chuchu” Geraldo Alckmin para presidir a legenda transformou-se em uma verdadeira “convulsão”. Vaias, xingamentos, cadeiras voando, pancadaria. A “massa cheirosa” virou uma “massa fétida”, o que revela o atual estágio do partido que orquestrou o golpe dos corruptos, alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer e que agora está totalmente rachado e combalido.

O herói de Eliane Cantanhêde e de tantas outras celebridades midiáticas novamente foi a estrela do convescote. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, Aécio Neves “recebeu uma longa vaia dos militantes do PSDB ao entrar no centro de convenções em Brasília. Ouvindo gritos de ‘fora!’, ele não foi chamado para se sentar à mesa montada no palco da convenção e permaneceu por menos de uma hora no mais importante evento do partido. Até esta manhã, Aécio Neves era presidente licenciado do partido. O senador mineiro havia sido avisado por correligionários de que haveria protestos contra ele no evento, mas, mesmo assim, decidiu comparecer. Em mensagem à imprensa, logo após a eleição de Alckmin, ele disse estar ‘muito feliz com a unidade que ajudou a construir no PSDB’”.

Apesar das incontáveis denúncias de corrupção que pesam contra o defecado ex-presidente do PSDB, ele ainda mantém a pose. No maior cinismo, afirma que está “muito feliz com a unidade que ajudou a construir” na desgastada sigla. Pura falsidade. Na prática, Aécio Neves virou pó, não aspira mais nada e assiste ao fim da carreira. O mesmo parece ocorrer com o “unido” PSDB, o partido da “massa fétida” e degradada. Geraldo Alckmin, o "Santo" das planilhas da Odebrecht, vai ter muito trabalho para reunificar e reerguer a legenda. As bicadas seguirão sangrentas no ninho tucano.

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