Por Altamiro Borges
Na quinta-feira (14), a revista Época postou uma notinha bem minúscula: “Irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) esteve no Palácio do Planalto nesta tarde. Ele, de acordo com duas fontes, se encontrou com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Lúcio e Padilha são acusados pela Procuradoria-Geral da República de integrar a organização criminosa que foi apelidada de ‘quadrilha do PMDB da Câmara’. Lúcio também visitou a Secretaria de Governo, órgão já chefiado por Geddel. Aliás, vários assessores nomeados pelo ex-ministro, que está preso na Papuda, não foram exonerados na gestão de Antonio Imbassahy. Deverão ser mantidos nos cargos pelo futuro ministro, Carlos Marun”.
Já nesta sexta-feira (16), a Folha revela que a Polícia Federal achou muita estranha a relação do irmão de Geddel Vieira – que teve desbaratado um bunker com R$ 51 milhões em Salvador – com vários capangas do covil golpista. “A PF encontrou registros de ligações de dois ministros de Michel Temer e de uma funcionária do Ministério da Justiça para o deputado Lúcio Vieira Lima no mesmo dia em que o ministro Edson Fachin (STF) assinou um mandado de busca e apreensão para ser realizado no gabinete do parlamentar. Os telefonemas estão anotados em uma agenda do peemedebista. As ligações, realizadas no dia 11 de outubro, foram de Eliseu Padilha (Casa Civil), às 11h30, e de Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), às 14h22”.
“Destaca-se que o gabinete recebeu ligações de 'Karla Cristina', atrelada ao Ministério da Justiça, com a observação de que a ligação foi efetuada no intuito de se confirmar o aniversário do parlamentar... Tal ligação apresentou estranheza por parte dessa equipe investigativa, uma vez que o deputado é pessoa pública, sendo a data do seu aniversário (19 de novembro) de conhecimento notório e facilmente encontrado em sites de busca na internet, bem como por tal fato não possuir qualquer relevância ou relação com as atividades fins do referido ministério”, detalha o relatório da PF.
O relatório da PF ainda destacou outros estranhos telefonemas do parlamentar “com indivíduos já citados em outras investigações da Operação Lava-Jato”. Foram registradas ligações de Lúcio Vieira para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e para o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – aquele que disse que era urgente derrubar Dilma Rousseff para “estancar a sangria” das investigações da Lava-Jato. O que será que está por trás destas ligações telefônicas e destes encontros sigilosos? O que o irmão de Geddel Vieira, o dono dos R$ 51 milhões encontrados no bunker de Salvador, está aprontando?
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Leia também:
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- Geddel foi entregue às feras. Vai delatar?
- Até a mãe de Geddel é quadrilheira?
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- Após Geddel, cadeia para Padilha e Moreira?
- Geddel Vieira, o "boca de jacaré"
- Geddel some da TV e o irmão foge da internet
- De onde saiu a grana viva de Geddel?
- Geddel, Calero e o bordel da Cultura
- Geddel, Loures e as malas dos sonegadores
- Prisão de Gustavo Ferraz abala ACM Neto
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- Padilha é alvo de mais uma ação. Versátil!
- Eliseu Padilha, o senhor das terras
- E os bens bloqueados de Eliseu Padilha?
- Padilha será um bode no palácio de Temer
Na quinta-feira (14), a revista Época postou uma notinha bem minúscula: “Irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) esteve no Palácio do Planalto nesta tarde. Ele, de acordo com duas fontes, se encontrou com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Lúcio e Padilha são acusados pela Procuradoria-Geral da República de integrar a organização criminosa que foi apelidada de ‘quadrilha do PMDB da Câmara’. Lúcio também visitou a Secretaria de Governo, órgão já chefiado por Geddel. Aliás, vários assessores nomeados pelo ex-ministro, que está preso na Papuda, não foram exonerados na gestão de Antonio Imbassahy. Deverão ser mantidos nos cargos pelo futuro ministro, Carlos Marun”.
Já nesta sexta-feira (16), a Folha revela que a Polícia Federal achou muita estranha a relação do irmão de Geddel Vieira – que teve desbaratado um bunker com R$ 51 milhões em Salvador – com vários capangas do covil golpista. “A PF encontrou registros de ligações de dois ministros de Michel Temer e de uma funcionária do Ministério da Justiça para o deputado Lúcio Vieira Lima no mesmo dia em que o ministro Edson Fachin (STF) assinou um mandado de busca e apreensão para ser realizado no gabinete do parlamentar. Os telefonemas estão anotados em uma agenda do peemedebista. As ligações, realizadas no dia 11 de outubro, foram de Eliseu Padilha (Casa Civil), às 11h30, e de Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), às 14h22”.
“Destaca-se que o gabinete recebeu ligações de 'Karla Cristina', atrelada ao Ministério da Justiça, com a observação de que a ligação foi efetuada no intuito de se confirmar o aniversário do parlamentar... Tal ligação apresentou estranheza por parte dessa equipe investigativa, uma vez que o deputado é pessoa pública, sendo a data do seu aniversário (19 de novembro) de conhecimento notório e facilmente encontrado em sites de busca na internet, bem como por tal fato não possuir qualquer relevância ou relação com as atividades fins do referido ministério”, detalha o relatório da PF.
O relatório da PF ainda destacou outros estranhos telefonemas do parlamentar “com indivíduos já citados em outras investigações da Operação Lava-Jato”. Foram registradas ligações de Lúcio Vieira para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e para o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – aquele que disse que era urgente derrubar Dilma Rousseff para “estancar a sangria” das investigações da Lava-Jato. O que será que está por trás destas ligações telefônicas e destes encontros sigilosos? O que o irmão de Geddel Vieira, o dono dos R$ 51 milhões encontrados no bunker de Salvador, está aprontando?
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