terça-feira, 14 de março de 2017

Dilma quer depoimento de Padilha e Yunes

Do site de Dilma Rousseff:

A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentou na noite de segunda-feira, 13, ao ministro Herman Benjamin, relator do processo de cassação da chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014, pedidos de mais de uma dezena de testemunhas. Inclusive a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do advogado José Yunes, ex-assessor especial de Michel Temer na Presidência da República.

Encontro de ativistas digitais em Campinas

Do site Carta Campinas:

Já estão abertas as inscrições para o 1° Encontro de Blogueir@s e Ativistas Digitais de Campinas e Região que acontece no próximo dia 25.

O evento, histórico e inédito na cidade de Campinas, contará com a participação, no período da manhã, dos jornalistas Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Aparecido Araújo Lima (Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé), Glauco Cortez (Carta Campinas) e Paulo San Martin (ADunicamp).

PSDB será o mais afetado na lista de Janot?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não precisa ser muito inteligente, nem mesmo razoavelmente inteligente, para entender por que os partidos grandes mais prejudicados por denúncias envolvendo empreiteiras foram PT e PMDB apesar de expoentes do PSDB estarem tão envolvidos quanto; desde o início da Operação Lava Jato, em março de 2014, houve seletividade nas investigações.

E o PSDB, obviamente, não vinha sendo poupado por ter não corruptos, ainda que a intenção seja levar a sociedade a esse entendimento. A Lava Jato não quer é investigar tucanos.

TSE, Temer e os bodes expiatórios

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A lista da Odebrecht e demais empreiteiras está gerando duas estratégias do chamado fogo de encontro.

A primeira, o contragolpe de Michel Temer, para impedir sua cassação, com duas etapas bastante nítidas.

Primeiro, a imprensa solta um conjunto de reportagens tentando construir um clima de otimismo. Depois, martela-se na tecla que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não poderia impichar Temer para não expor o país a nova crise política e econômica.

A lista de Janot e a tempestade política

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Duas tempestades estão se armando no horizonte político do Brasil neste exato momento, e vão desabar nos próximos dias. Juntas, elas têm força para colocar o governo e os conservadores na defensiva, e varrer o ar pesado dos retrocessos, que contamina o ambiente do país há onze meses. Mas sua potência pode ser desperdiçada, porque a esquerda – e também os chamados “novos movimentos” – permanecem perplexos, sem narrativa e sem propostas para sair da crise.

A primeira tempestade é a nova “lista de Janot”, que o Procurador Geral da República publicará a qualquer momento. Ela é fruto da Lava Jato e das delações dos executivos da Odebrecht. Apesar dos partidarismos da operação, que em sua fase inicial perseguiu apenas políticos de esquerda, dessa vez não será possível tapar o sol com a peneira. O sistema político brasileiro – este mesmo que avança sobre os direitos sociais – está podre. 78 dirigentes da maior empreiteira do país prestaram 950 depoimentos. Contaram, segundo O Globo, que pelo 170 deputados, senadores e governadores receberam dinheiro em troca de favores à mega-construtora.

Classe trabalhadora: vanguarda do atraso?

https://www.cartoonmovement.com
Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Muita coisa se diz, mundo afora, sobre a migração da classe trabalhadora para os partidos e candidatos da direita. Isso teria acontecido na Europa, nas últimas duas décadas. Repetir-se-ia agora, na eleição norte-americana: o Tea Party e Donald Trump teriam seduzido a “white working class”, arrancando-a da tutela política do Partido Democrata. Muita confusão reina em todas essas interpretações. Mas vamos nos concentrar no caso americano.

Faz algum tempo, uma pesquisa encomendada pelo NY Times mostrou a composição fortemente classe média (e nada baixa) do Tea Party. Mas, com Trump, podemos ser mais detalhados, desagregando resultados das urnas.

Como enfrentar a concentração da mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no site Carta Maior:

A comunicação é um espaço em disputa. Pelo seu controle digladiam-se forças econômicas, políticas e sociais.

Trata-se de uma batalha cujas origens podem ser encontradas nos primórdios do desenvolvimento da acumulação capitalista e que no caso dos meios de comunicação tem como ponto de referência inicial a combinação histórica, no século 19, da consolidação da revolução industrial com acumulação de capital financeiro em determinados países da Europa Ocidental e o desenvolvimento de nova tecnologia de comunicação, o telégrafo sem fio cujo impacto econômico e social guarda semelhança com o surgimento da internet quase dois séculos depois.

As doze 'doçuras' amargas de Michel Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

"Sou como cana na moenda: por mais que seja espremido, só consigo dar doçura", disse Michel Temer na sexta-feira, 10, em Monteiro (PB), ao inaugurar um ponto de chegada das águas transpostas do São Francisco, obra dos governos Lula/Dilma cuja paternidade ele não teve a doçura de reconhecer. A frase seria de D. Helder Câmara, cuja vida foi mesmo um exemplo de amor aos pobres e de compromisso com a democracia. Mas na boca de Temer, foi um escárnio.

Dele, os brasileiros só têm recebido medidas e decisões que tornam suas vidas mais amargas, num tempo que o golpe tornou sombrio e desolador. É vasta a lista das “doçuras” amargas de Temer, como no exercício que se segue, que não pretende exauri-las. Fiquemos em uma dúzia de “amarguras”, para que outros completem a lista nos comentários.

Lula participará do protesto na Paulista

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer, que ocorre amanhã (15) em todo o país, terá a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato político que começa às 16 horas, na Avenida Paulista, região central da capital paulista. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa dos movimentos sociais e centrais que organizam o ato. As mobilizações terão início pela manhã, com paralisação de várias categorias, dentre elas, ônibus municipais e intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo (capital, ABC, Guarulhos, Mogi das Cruzes), Metrô (exceto Linha 4-Amarela), escolas municipais e estaduais, unidades de saúde, bancos, correios e poder judiciário.

Alckmin tenta conter a traição de Doria

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Geraldo Alckmin está se vendo na incômoda posição de tentar cortar as asas do pupilo João Doria - asas dadas, politicamente, por ele mesmo.

Ao lançar Doria à prefeitura, um arrivista desprezado por cardeais como Alberto Goldman e FHC, Alckmin conseguiu tirar do jogo a turma de José Serra e Andrea Matarazzo.

O que não esperava era que o meninão crescesse na foto a ponto de virar, mais do que Geraldo, uma opção tucana para 2018.

Padilha simboliza apodrecimento do sistema

Por Jeferson Miola

O ministro Eliseu Padilha, batizado com o codinome de “Primo” nas planilhas de propinas da Odebrecht, é um cadáver putrefato; mas esse é, incrivelmente, o fator curricular que lhe confere função de proa no governo golpista.

A cada dia surgem detalhes esclarecedores da sua participação nos esquemas de corrupção que têm protagonistas como Eduardo Cunha, Michel Temer, Lucio Funaro, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco, José Yunes etc.

Os fantasmas de Temer no Alvorada

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quando um sujeito é ridículo, não tem jeito, vira chacota.

Até da Dilma, cujo senso de humor, sabe-se, é mais escasso que chuva no Nordeste.

Hoje, na Folha, ela não perdeu a chance de dar uma “zoada” em mais uma bobagem temerista:

Após Michel Temer dizer em entrevista à revista “Veja” que desistiu de morar no Palácio da Alvorada porque “sentiu uma coisa estranha” e falar até em fantasmas na residência oficial, a ex-presidente Dilma Rousseff ironizou a preocupação do peemedebista.

Maia ignora dupla jornada das mulheres

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ignorou séculos de dupla jornada para a mulher como trabalhadora, mãe e dona de casa e afirmou que, se querem direitos iguais, elas devem aceitar se aposentar com a mesma idade que o homem. “As mulheres têm um pleito histórico no equilíbrio na relação de gênero em todos os temas da sociedade, e também na idade mínima. Acho que quando você quer caminhar para esse equilíbrio, como uma maior participação no mercado de trabalho, e na política, acho que tem que ser um equilíbrio para tudo”, disse.

A lista dos fracassos do governo Doria

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

A possibilidade de João Doria ser o candidato do PSDB à presidência em 2018 se torna mais real a cada dia.

O apoio irrestrito ao padrinho Geraldo Alckmin já deu lugar a frases como “nada é irreversível, irrevogável, imutável, exceto a morte”, proferida em entrevista a Kennedy Alencar quando questionado se era irrevogável a sua decisão de não concorrer em 2018.

A mídia chapa branca, comprada com gordas verbas de publicidade, espalha o mito do bom gestor, o que, somado ao domínio da linguagem da televisão que Doria possui e ao fato de ser um outsider da política, pode torná-lo o grande nome da direita para as próximas eleições presidenciais.

Reforma trabalhista: volta à República Velha

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                
Enquanto cresce a resistência na sociedade, e no Congresso Nacional, à destruição da Previdência, surgem no horizonte sinais de que uma reforma trabalhista ainda mais nefasta para a classe trabalhadora do que a enviada por Temer ao Congresso pode ser aprovada por deputados e senadores.

A estratégia do governo golpista de mandar as duas emendas (previdenciária e trabalhista) praticamente de forma simultânea atende justamente ao objetivo de impedir que as centrais sindicais, movimentos sociais e demais entidades tenham pernas para enfrentar duas frentes de batalha ao mesmo tempo.

E se Lula não for candidato em 2018?

Por Renato Rovai, em seu blog:

O plano A da disputa de todos os petistas e mesmo da maioria dos movimentos sociais e do campo popular para 2018 é Lula. Há uma clara percepção de que se a sua candidatura for possível, ele tem imensas chances de vitória.

Nas contas de alguns petistas, Lula pode chegar nas pesquisas de abril batendo nos 40% de intenção de votos no primeiro turno.

E isso levará parte do empresariado a reabrir pontes com o petista.