quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lula rechaça mentiras de Antônio Palocci

Por Cristiano Zanin Martins, no site Lula:

A história que Antonio Palocci conta é contraditória com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula. Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro.

O desvio de foco para encobrir a verdade

Por Dilma Rousseff, em seu site:

A denúncia proposta pela Procuradoria-Geral da República acusando a mim de pertencer e ao PT de constituir uma organização criminosa é um documento que deve ter sido reunido às pressas e baseado, exclusivamente, em depoimentos de delatores premiados.

Não há comprovação resultante de qualquer investigação feita. Apenas ilações, deduções e insinuações tratadas como verdade. Apenas as convicções dos acusadores, baseadas em modelos fantasiosos .

A capa canalha do Globo contra Lula e Dilma

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O responsável pela capa canalha do Globo associando as malas de dinheiro no “bunker” de Geddel à denúncia de Janot contra Lula e Dilma é Ascânio Seleme, diretor de redação (com todo respeito, nome de xarope contra a tosse dos anos 40).

Evidentemente que Ascânio é apenas a longa manus de João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial e dono do negócio.

Janot, covarde, quer se "limpar" na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A desmoralização da Procuradoria Geral da República o faz buscar, rápido, a recuperação de sua imagem diante da mídia.

Claro, usando os alvos dos quais a mídia gosta: Lula e Dilma.

Apresentou ao STF o pedido de abertura de inquérito contra ambos, Edinho Silva, João Vaccari, Antonio Palocci , Guido Mantega, Paulo Bernardo silva e a senadora Gleisi Hoffman por supostos desvios na Petrobras, segundo as primeiras informações.

É claro que Lula pode ser absolvido!

Foto: Ricardo Stuckert
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é de hoje que o Partido Justiceiro – composto por setores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal decididos a usar politicamente esse Poder – tenta criar um clima de inexorabilidade contra Lula. Sua eventual condenação é tratada como se fosse impossível impedir que sobrevenha.

Como o PJ (Partido Justiceiro) está coligado ao PM (Partido da Mídia) na FLJ (Frente Lava Jato), esses dois atores políticos tratam de produzir essa sensação de fatalidade em relação às chances de Lula de ser absolvido em 2ª instância da condenação que sofreu em 1ª instância.

Furacão Harvey não veio do nada!

Por Naomi Klein, no site The Intercept-Brasil:

Este é o momento exato para falarmos de mudanças climáticas e de todas as outras injustiças sistêmicas – do perfilamento racial à austeridade econômica – que transformam desastres como o Harvey em catástrofes humanas.

Quem assiste à cobertura do furacão Harvey e das enchentes de Houston ouve muita gente dizendo que essa é uma tempestade sem precedentes; que ninguém conseguiu prevê-la e, portanto, se preparar adequadamente para ela.

Mas fala-se muito pouco dos motivos pelos quais esses eventos climáticos sem precedentes, que quebram recordes, estão acontecendo com tanta frequência – a ponto de a expressão “recorde” já ter se tornado um clichê meteorológico. Em outras palavras, não vamos ouvir muito, se é que vamos ouvir alguma coisa, sobre mudanças climáticas.

As suspeitas que as fitas lançam sobre Janot

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Uma análise cuidadosa das fitas entregues pela JBS traz apenas um indício de crime: as ligações entre o Procurador Geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador Marcelo Miller.

Fica nítido, nas gravações, de que Miller operava antes de pedir demissão, que Janot tinha ciência desse meio campo com a JBS e que a delação premiada da JBS superou qualquer concessão feita anteriormente a outros delatores.

Os movimentos de Janot, na divulgação de fita, levantam suspeitas fundadas:

CNBB convoca para Grito dos Excluídos

Do site Vermelho:

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na última sexta-feira (1) nota convocando o povo brasileiro a participar das atividades do 23º Grito dos Excluídos, que acontecerá nesta quinta-feira (7). Com sua 1ª edição em 1995, o Grito busca mobilizar as pessoas nas lutas pela garantia dos direitos. É organizado pelas Pastorais Sociais e conta com a parceria de outras igrejas e movimentos.
"Encorajamos, mais uma vez, as pessoas de boa vontade, particularmente em nossas comunidades, a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”, diz trecho da nota.

Janot e a república do dedo-duro

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A delação premiada, que vinha sendo a estrela da Lava Jato, parece ter chegado ao limite. De um lado, Joesley Batista denuncia Temer como ladrão geral da República. Em resposta, o presidente golpista desanca o delator e, para não perder o mandato, compra o Congresso a peso de emendas e cargos. Para completar, coloca o procurador geral da República sob suspeição. Ninguém confia em ninguém.

Enquanto o andar de cima troca gentilezas, o país assiste paralisado à desmontagem do Estado social, com corte de investimentos, entrega de setores estratégicos aos interesses internacionais e empregos se dissolvendo. No parlamento, deputados e senadores se dedicam de corpo e alma a uma reforma política que preserve seus interesses. O Judiciário, mais uma vez, lava as mãos. Privatização, distritão e frouxidão.

Oito hipóteses sobre a nova crise política

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

1. Ocorrida ao que tudo indica devido a um acidente bizarro, a revelação da conversa mantida em 17 de março por Joesley Baptista, dono da JBS, e Ricardo Saud – diretor da empresa, seu braço direito e confidente – tem potencial para provocar um novo tsunami político. Ela atinge em primeiro lugar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; e beneficia dois de seus grandes desafetos, Michel Temer e Gilmar Mendes. Mas esta é apenas a ponta de um gigantesco iceberg. Joesley e a JBS são paradigmas da corrupção da política, do sequestro da democracia pelos grandes grupos empresariais. 

A Rússia e a nova estratégia global dos EUA

Por José Luís Fiori, no site Carta Maior:

A polarização da sociedade americana, e a luta fratricida de suas elites, neste início do século XXI devem prosseguir e aumentar sua intensidade nos próximos anos, mas não devem alterar a direção, nem a velocidade do crescimento do poder militar global, dos Estados Unidos. Este tipo de divisão e luta interna, não é um fenômeno novo ou excepcional - se repetiu em vários momentos do Século XX - toda vez em que foi necessário responder a grandes desafios e tomar decisões cruciais no plano internacional.

A traição do 'prefake' João Doria

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Eclesiastes, capítulo 1: "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito".

João Doria chutou o balde. A disputa com Geraldo Alckmin pela indicação do PSDB à presidência em 2018 passou de guerra fria a guerra aberta.

Depois de Alckmin afirmar, na semana passada, que quer ser “o candidato do povo brasileiro”, Doria subiu o tom, abandonando as dissimuladas loas ao padrinho que sempre fazia publicamente:


Ricaços e multinacionais não pagam impostos

Por Denise Motta Dau e Gabriel Casnati, na Rede Brasil Atual:

A população brasileira não tem o hábito de analisar detalhadamente os impostos que paga. Por isso, é normal a reprodução da afirmação – divulgada incansavelmente na grande mídia – de que no país as empresas e os empresários são sobretaxados.

Porém, quando nos detemos para analisar o desenho da carga tributária no Brasil e no mundo constatamos que aqui existe uma distribuição da tributação totalmente desigual. As políticas tributárias não são neutras, assim como a construção do orçamento e dos respectivos investimentos em políticas públicas, pois a depender da dinâmica podem potencializar ou não maior inclusão social e equidade.