terça-feira, 28 de novembro de 2017
O deputado preso e o queijo na cueca
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Quando li a notícia, confesso que ri. O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ), preso em regime semiaberto, foi mandado para a solitária após ter sido flagrado na volta do final de semana com um saquinho de queijo provolone torrado e dois pacotes de biscoitos na cueca. Vai ficar sete dias no isolamento por causa das guloseimas.
À primeira vista, parecia mais uma notícia da série “não é manchete do Sensacionalista”. Tudo afinal em torno de Jacob é bizarro, a começar do fato de que ele é parlamentar durante o dia e presidiário durante a noite. Nem Dias Gomes seria capaz de criar algo tão surreal nesta Sucupira em que se transformou o Brasil.
Quando li a notícia, confesso que ri. O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ), preso em regime semiaberto, foi mandado para a solitária após ter sido flagrado na volta do final de semana com um saquinho de queijo provolone torrado e dois pacotes de biscoitos na cueca. Vai ficar sete dias no isolamento por causa das guloseimas.
À primeira vista, parecia mais uma notícia da série “não é manchete do Sensacionalista”. Tudo afinal em torno de Jacob é bizarro, a começar do fato de que ele é parlamentar durante o dia e presidiário durante a noite. Nem Dias Gomes seria capaz de criar algo tão surreal nesta Sucupira em que se transformou o Brasil.
PSDB tenta se vender como partido de centro
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
Abro este post com algumas falas do grande José Saramago:
A democracia que vivemos é sequestrada, amputada. O poder do cidadão se limita a tirar um governo que não gosta e colocar um que não sabe se vai gostar.
Os governos que elegemos, no fundo, são correias de transmissão das decisões e das necessidades do poder econômico (representado pelo FMI, OMC e pelo Banco Mundial), e os governos não só funcionam como correias de transmissão, mas também como os agentes que preparam as leis, como as que levam ao emprego precário.
Abro este post com algumas falas do grande José Saramago:
A democracia que vivemos é sequestrada, amputada. O poder do cidadão se limita a tirar um governo que não gosta e colocar um que não sabe se vai gostar.
Os governos que elegemos, no fundo, são correias de transmissão das decisões e das necessidades do poder econômico (representado pelo FMI, OMC e pelo Banco Mundial), e os governos não só funcionam como correias de transmissão, mas também como os agentes que preparam as leis, como as que levam ao emprego precário.
A impotência diante dos paraísos fiscais
Por Victor Prieto, no site Carta Maior:
Para não perder o sentido da realidade – um bom amigo me deu este conselho outro dia – o melhor que podemos fazer é pensar com perspectiva até onde as nossas demandas de justiça social são viáveis, a cada certo momento. Assim chegamos a uma racional conclusão de uma conversa sobre o escândalo batizado como “Paradise Papers”, depois de corroborar nossa absoluta ineficácia discursiva para enfrentar as lógicas do capitalismo global atual. Sua hegemonia é tão evidente que torna perigoso contradizer os erros perversos do sistema redistributivo do Estado Social, pensando em melhorá-lo. De uns tempos para cá, este se tornou o último espaço de resistência contra essa revolução, aparentemente desterritorializada, impulsada pelo 1% da população mundial – verdadeiro sujeito nômade – contra os demais 99%, cada vez mais dependentes desse Estado.
Para não perder o sentido da realidade – um bom amigo me deu este conselho outro dia – o melhor que podemos fazer é pensar com perspectiva até onde as nossas demandas de justiça social são viáveis, a cada certo momento. Assim chegamos a uma racional conclusão de uma conversa sobre o escândalo batizado como “Paradise Papers”, depois de corroborar nossa absoluta ineficácia discursiva para enfrentar as lógicas do capitalismo global atual. Sua hegemonia é tão evidente que torna perigoso contradizer os erros perversos do sistema redistributivo do Estado Social, pensando em melhorá-lo. De uns tempos para cá, este se tornou o último espaço de resistência contra essa revolução, aparentemente desterritorializada, impulsada pelo 1% da população mundial – verdadeiro sujeito nômade – contra os demais 99%, cada vez mais dependentes desse Estado.
A nova república dos coronéis
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
As palavras têm estranhos destinos. Por exemplo: a palavra “capitão”, no Brasil, tem ressonâncias libertárias, revolucionárias. Sepé Tiaraju, o corregedor da Missão de São Miguel, no noroeste gaúcho do século 18, líder da resistência dos guaranis contra Espanha e Portugal, ficou na História como o “Capitão Sepé”. Luís Carlos Prestes, da imortal coluna que levou seu nome, era capitão. Ao escolher o nome para seu romance sobre a gurizada rebelde de Salvador, Jorge Amado batizou-o de “Capitães da Areia”. Lamarca era capitão.
Alckmin é o prato insosso da direita em 2018
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A saída de Luciano Huck da disputa presidencial, formalizada hoje, gerou, como era previsível, uma “freada de arrumação” no campo da direita para a eleição de 2018.
A renúncia dupla de Tasso Jereissati e Marconi Perillo à briga pela presidência do PSDB foi quase imediata e consolidou, de uma vez por todas, que Geraldo Alckmin é , ao menos com valor declaratório, o candidato presidencial das alas tucanas. Uma, porque ficou sem plano “B”; outra, porque Michel Temer não tem nem é uma alternativa minimamente viável, neste momento.
A saída de Luciano Huck da disputa presidencial, formalizada hoje, gerou, como era previsível, uma “freada de arrumação” no campo da direita para a eleição de 2018.
A renúncia dupla de Tasso Jereissati e Marconi Perillo à briga pela presidência do PSDB foi quase imediata e consolidou, de uma vez por todas, que Geraldo Alckmin é , ao menos com valor declaratório, o candidato presidencial das alas tucanas. Uma, porque ficou sem plano “B”; outra, porque Michel Temer não tem nem é uma alternativa minimamente viável, neste momento.
Surto racista se deve à total impunidade
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Vendo o que disse Dayane Alcantara Couto De Andrade – que se apresenta nas redes sociais como “Day McCarthy – sobre Titi, filha adotiva do ator Bruno Gagliasso e da atriz Giovanna Ewbank, algum gozador diria que William Waack já começa a deixar saudade, porque a fala da tal Day McCarthy faz a gente duvidar que tenha sido dita por um ser humano.
Não se consegue mais parar de falar em racismo no Brasil. Como que em uma resposta irônica do destino aos CRIMINOSOS que negam essa que é a pior perversão social em nosso país, os casos de racismo estão chovendo. Você mal parou de denunciar um caso e já surge outro pior.
Vendo o que disse Dayane Alcantara Couto De Andrade – que se apresenta nas redes sociais como “Day McCarthy – sobre Titi, filha adotiva do ator Bruno Gagliasso e da atriz Giovanna Ewbank, algum gozador diria que William Waack já começa a deixar saudade, porque a fala da tal Day McCarthy faz a gente duvidar que tenha sido dita por um ser humano.
O balão de ensaio do egocêntrico Huck
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ao se transformar em mais um ex-candidato de 2018, Luciano Huck pediu ajuda à mitologia grega, comparando-se ao Ulysses da Odisseia, mas fez marketing político escancarado.
Fingindo desconhecer as responsabilidades de seu amigo Aécio Neves - e de si próprio - no golpe de abril de 2016, que está na origem do descalabro atual, no artigo no qual anuncia a decisão de sair da campanha Huck defende, como ideia central, a tese de que o Brasil "é um país à deriva".
Ao se transformar em mais um ex-candidato de 2018, Luciano Huck pediu ajuda à mitologia grega, comparando-se ao Ulysses da Odisseia, mas fez marketing político escancarado.
Fingindo desconhecer as responsabilidades de seu amigo Aécio Neves - e de si próprio - no golpe de abril de 2016, que está na origem do descalabro atual, no artigo no qual anuncia a decisão de sair da campanha Huck defende, como ideia central, a tese de que o Brasil "é um país à deriva".
Lava-Jato declara guerra às eleições de 2018
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba se reuniram na segunda-feira (27) na capital fluminense e anunciaram “ações conjuntas” em 2018.
Durante o evento, Deltan Dallagnol afirmou que nenhum dos investigadores tem pretensão eleitoral e que o ano que vem é decisivo.
Dallagnol e amigos não precisam se arriscar na urnas ou na democracia. Fazem política em cargos que não deveriam estar sendo usados para proselitismo vagabundo.
Procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba se reuniram na segunda-feira (27) na capital fluminense e anunciaram “ações conjuntas” em 2018.
Durante o evento, Deltan Dallagnol afirmou que nenhum dos investigadores tem pretensão eleitoral e que o ano que vem é decisivo.
Dallagnol e amigos não precisam se arriscar na urnas ou na democracia. Fazem política em cargos que não deveriam estar sendo usados para proselitismo vagabundo.
Golpe da Previdência penaliza mais a mulher
Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:
Estudiosos têm apontado que as mudanças propostas pela reforma da previdência não resolvem os verdadeiros problemas que afligem os brasileiros, tais com a falta de cobertura de grande parte da população, que atinge mais acentuadamente as mulheres.
Marilane Teixeira defende, em texto publicado pela Fundação Friedrich Ebert no Brasil (“O desmonte trabalhista e previdenciário: reinventando novas formas de desigualdades entre os sexos”), que em 2015 havia 23,8 milhões de pessoas sem proteção social. Desses desprotegidos, aponta a autora que as mulheres são especialmente penalizadas. Por exemplo, entre as pessoas com mais de 55 anos no Brasil, em 2017 há 3,5 milhões de homens sem proteção social e 5,6 milhões de mulheres na mesma situação.
Estudiosos têm apontado que as mudanças propostas pela reforma da previdência não resolvem os verdadeiros problemas que afligem os brasileiros, tais com a falta de cobertura de grande parte da população, que atinge mais acentuadamente as mulheres.
Marilane Teixeira defende, em texto publicado pela Fundação Friedrich Ebert no Brasil (“O desmonte trabalhista e previdenciário: reinventando novas formas de desigualdades entre os sexos”), que em 2015 havia 23,8 milhões de pessoas sem proteção social. Desses desprotegidos, aponta a autora que as mulheres são especialmente penalizadas. Por exemplo, entre as pessoas com mais de 55 anos no Brasil, em 2017 há 3,5 milhões de homens sem proteção social e 5,6 milhões de mulheres na mesma situação.
O governo lesa-pátria de Michel Temer
Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:
O governo do lesa-pátria entreguista Michel Temer está promovendo mudanças no seu gabinete. E quando se imaginava que pior do que os golpistas atuais que ocupam o governo não poderia ser, eis que se anunciam novos integrantes nos Ministérios.
Para se ter uma ideia da mediocridade reinante, se anuncia a nomeação para chefiar a articulação política como Ministro Secretário de Governo nada mais nada menos do que o deputado federal Carlos Marun, um político vinculado ao ex-deputado Eduardo Cunha, que por sinal o defendeu com a máxima veemência e fez o possível para livrá-lo dos rigores da lei.
O governo do lesa-pátria entreguista Michel Temer está promovendo mudanças no seu gabinete. E quando se imaginava que pior do que os golpistas atuais que ocupam o governo não poderia ser, eis que se anunciam novos integrantes nos Ministérios.
Para se ter uma ideia da mediocridade reinante, se anuncia a nomeação para chefiar a articulação política como Ministro Secretário de Governo nada mais nada menos do que o deputado federal Carlos Marun, um político vinculado ao ex-deputado Eduardo Cunha, que por sinal o defendeu com a máxima veemência e fez o possível para livrá-lo dos rigores da lei.