Da Rede Brasil Atual:
Os governos de Temer e Alckmin falharam na política de combate à febre amarela. Segundo o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, esta é a principal causa da atual corrida da população aos postos de saúde em busca de vacina. Mesmo assim, ele enfatiza que não há motivo para pânico: nada indica que haverá um surto da doença nas cidades.
"A febre amarela silvestre acontece em áreas de floresta, onde necessariamente tem que ter um hospedeiro permanente do vírus da febre amarela. Um mosquito que só têm na floresta é o que transmite a doença para um ser humano que entra na floresta", afirma o ex-ministro ao repórter Jô Miyagui, da TVT.
Nas regiões urbanas esse vírus é transmitido pelo já conhecido Aedes Aegypti, mas por enquanto não é preciso se preocupar com a febre amarela urbana, acrescenta Padilha. "Nós não temos risco de transmissão de febre amarela no ambiente urbano. Embora a gente tenha o Aedes Aegypti, não temos um número de casos suficientes para que você possa ter uma epidemia urbana de febre amarela", explica o ex-ministro.
Por causa do surto de febre amarela no estado de São Paulo, há grandes filas para vacinação nos postos de saúde. A população está preocupada, mas segundo Padilha não há razão para pânico. "Não tem, hoje, um volume de casos de seres humanos infectados com vírus da febre amarela o suficiente para que você tenha um mosquito vetor."
Como não houve campanha de vacinação permanente e nem campanhas de esclarecimento, a população correu assustada para os postos de saúde e agora está sofrendo. "É uma falta de respeito com a população. Eu cheguei aqui cedo e acabou a vacina. Depois chegou mais, porém faltou agulha", disse uma pessoa que aguardava atendimento num posto de saúde do centro da capital.
Pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniele Sanches afirma que o investimento federal no combate a doenças epidemiológicas foi adequado, mas que o erro foi a estratégia adotada pelos governos Temer e Alckmin. "Áreas como capitais e regiões metropolitanas com grande taxa de população foram priorizadas na vacinação, enquanto as áreas rurais não foram tão priorizadas. Por conta das notícias sobre febre amarela, a população das áreas urbanas está correndo até os postos de saúde para se vacinar, quando o foco deveria ser nas áreas rurais, de floresta.”
"Na medida que o Ministério da Saúde diz que nos próximos 20 anos não vai ampliar recursos para a saúde, todo o Sistema Único de Saúde é afetado nas situações, no atendimento, cobertura vacinal e até a produção das vacinas", acrescenta Padilha.
"A febre amarela silvestre acontece em áreas de floresta, onde necessariamente tem que ter um hospedeiro permanente do vírus da febre amarela. Um mosquito que só têm na floresta é o que transmite a doença para um ser humano que entra na floresta", afirma o ex-ministro ao repórter Jô Miyagui, da TVT.
Nas regiões urbanas esse vírus é transmitido pelo já conhecido Aedes Aegypti, mas por enquanto não é preciso se preocupar com a febre amarela urbana, acrescenta Padilha. "Nós não temos risco de transmissão de febre amarela no ambiente urbano. Embora a gente tenha o Aedes Aegypti, não temos um número de casos suficientes para que você possa ter uma epidemia urbana de febre amarela", explica o ex-ministro.
Por causa do surto de febre amarela no estado de São Paulo, há grandes filas para vacinação nos postos de saúde. A população está preocupada, mas segundo Padilha não há razão para pânico. "Não tem, hoje, um volume de casos de seres humanos infectados com vírus da febre amarela o suficiente para que você tenha um mosquito vetor."
Como não houve campanha de vacinação permanente e nem campanhas de esclarecimento, a população correu assustada para os postos de saúde e agora está sofrendo. "É uma falta de respeito com a população. Eu cheguei aqui cedo e acabou a vacina. Depois chegou mais, porém faltou agulha", disse uma pessoa que aguardava atendimento num posto de saúde do centro da capital.
Pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniele Sanches afirma que o investimento federal no combate a doenças epidemiológicas foi adequado, mas que o erro foi a estratégia adotada pelos governos Temer e Alckmin. "Áreas como capitais e regiões metropolitanas com grande taxa de população foram priorizadas na vacinação, enquanto as áreas rurais não foram tão priorizadas. Por conta das notícias sobre febre amarela, a população das áreas urbanas está correndo até os postos de saúde para se vacinar, quando o foco deveria ser nas áreas rurais, de floresta.”
"Na medida que o Ministério da Saúde diz que nos próximos 20 anos não vai ampliar recursos para a saúde, todo o Sistema Único de Saúde é afetado nas situações, no atendimento, cobertura vacinal e até a produção das vacinas", acrescenta Padilha.
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