Por César Locatelli e Gustavo Aranda, no site Jornalistas Livres:
Você não ouvirá um economista que repete a mesma ladainha do FMI, do Banco Mundial ou dos economistas ortodoxos e seus pares da mídia. Tampouco o identificará com radicalismos raivosos ou destemperados. Os conceitos progressistas firmes, mas transmitidos com notável diplomacia, de Paulo Nogueira Batista Jr., o permitiram ter colunas em jornais conservadores brasileiros por mais de uma década. Em tempos de um Brasil menos cindido, era ouvido por ambos os lados da luta política.
Sua longa trajetória passa pelo período em que o Brasil esteve atolado em dívidas contraídas na ditadura. Foi quando conviveu com a equipe de Dilson Funaro, ministro da Fazenda que implantou o Plano Cruzado e decretou a moratória da dívida externa brasileira, em 1987.
Ele vivencia, no papel de diretor do Brasil no FMI e delegado do Brasil no G20 nos anos recentes, o Brasil sem dívidas com nações ou bancos internacionais, com alto volume de reservas internacionais e credor de instituições como o próprio FMI. Posteriormente, desloca-se para a China para Novo Banco de Desenvolvimento, popularmente chamado de Banco dos BRICS.
Sua dissonância com a volta às políticas ortodoxas e o retorno do país à subserviência às ordens de Washington, possivelmente, lhe custaram as colunas de jornais e o cargo no banco. Paulo Nogueira Batista, entretanto, não se incomoda de ser a voz discordante: “Em certos momentos, eu fui o único dos 24 diretores executivos do FMI que discordou do programa de austeridade grego - que era um massacre para a Grécia. Acredito que o tempo deu razão aos que, como eu, criticaram desde o começo”.
De volta ao Brasil, Paulo Nogueira Batista Júnior conversou longamente com os Jornalistas Livres. Um papo que abrirá os horizontes de todos nós que queremos entender a economia pós-crise de 2008, o papel do FMI, a agenda dos grandes interesses econômicos, a criação do G20 e dos BRICS, guinada e a interrupção da construção de soberania brasileira que estava em curso. Aproveite [assista aqui].
Você não ouvirá um economista que repete a mesma ladainha do FMI, do Banco Mundial ou dos economistas ortodoxos e seus pares da mídia. Tampouco o identificará com radicalismos raivosos ou destemperados. Os conceitos progressistas firmes, mas transmitidos com notável diplomacia, de Paulo Nogueira Batista Jr., o permitiram ter colunas em jornais conservadores brasileiros por mais de uma década. Em tempos de um Brasil menos cindido, era ouvido por ambos os lados da luta política.
Sua longa trajetória passa pelo período em que o Brasil esteve atolado em dívidas contraídas na ditadura. Foi quando conviveu com a equipe de Dilson Funaro, ministro da Fazenda que implantou o Plano Cruzado e decretou a moratória da dívida externa brasileira, em 1987.
Ele vivencia, no papel de diretor do Brasil no FMI e delegado do Brasil no G20 nos anos recentes, o Brasil sem dívidas com nações ou bancos internacionais, com alto volume de reservas internacionais e credor de instituições como o próprio FMI. Posteriormente, desloca-se para a China para Novo Banco de Desenvolvimento, popularmente chamado de Banco dos BRICS.
Sua dissonância com a volta às políticas ortodoxas e o retorno do país à subserviência às ordens de Washington, possivelmente, lhe custaram as colunas de jornais e o cargo no banco. Paulo Nogueira Batista, entretanto, não se incomoda de ser a voz discordante: “Em certos momentos, eu fui o único dos 24 diretores executivos do FMI que discordou do programa de austeridade grego - que era um massacre para a Grécia. Acredito que o tempo deu razão aos que, como eu, criticaram desde o começo”.
De volta ao Brasil, Paulo Nogueira Batista Júnior conversou longamente com os Jornalistas Livres. Um papo que abrirá os horizontes de todos nós que queremos entender a economia pós-crise de 2008, o papel do FMI, a agenda dos grandes interesses econômicos, a criação do G20 e dos BRICS, guinada e a interrupção da construção de soberania brasileira que estava em curso. Aproveite [assista aqui].
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