Por Altamiro Borges
Possivelmente não vai dar em nada – já que o judiciário paulista é conhecido por suas relações carnais com o tucanato e a mídia é totalmente chapa-branca. Mas a decisão do procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gianpaolo Smanio, que apresentou nesta segunda (15) denúncia contra o deputado estadual Fernando Capez, sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo da “máfia da merenda”, pode dar uma baita indigestão em Geraldo Alckmin, que briga no ninho para ser o candidato do PSDB na disputa presidencial deste ano.
Conforme relembra a Folha, em matéria assinada pelo repórter Reynaldo Turollo Jr., “o escândalo veio à tona há dois anos, com a deflagração da Operação Alba Branca, que detectou desvios em contratos da Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e prefeituras. Fernando Capez, que também é procurador licenciado do Ministério Público paulista, presidiu a Assembleia Legislativa (Alesp) até o ano passado. O dinheiro desviado do Estado – R$ 1,11 milhão, o equivalente a 10% dos contratos – pagou despesas da campanha de 2014 do tucano, inclusive dívidas que ficaram pendentes até 2015, segundo a acusação”.
Ainda segundo a reportagem, Gianpaolo Smanio também solicitou a suspensão imediata do mandato parlamentar do tucano e de suas funções como procurador de Justiça. “Não bastasse o risco à ordem pública gerado pelas condutas do denunciado Fernando Capez, não se pode olvidar que os poderes inerentes aos cargos ocupados podem ser indevidamente utilizados por ele para constranger testemunhas e conturbar a colheita da prova”, sentenciou. Para o procurador-geral, não resta dúvidas de que o ex-presidente da Alesp participou das negociatas para desviar recursos da merenda escolar. A propina teria sido usada em campanhas eleitorais. Gianpaolo Smanio, porém, nada insinua sobre Geraldo Alckmin e sobre outros influentes políticos do PSDB.
Fernando Capez sempre foi um homem da total confiança do governador de São Paulo. Só chegou à presidência da Alesp graças ao apoio entusiástico do “picolé de chuchu” Travestido de vestal da ética, como vários outros procuradores exibicionistas, ele vestiu a sua camiseta amarela e participou das marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Adorava fazer discursos hidrófobos contra a corrupção e chegou a ser cogitado como candidato do PSDB ao governo de São Paulo. O escândalo da “máfia da merenda” – que insuflou as históricas manifestações dos jovens secundaristas – acabou abalando as suas ambições. Agora, Fernando Capez pode causar uma indigestão ainda maior em Geraldo Alckmin. A conferir como será o comportamento do Judiciário e da mídia!
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Leia também:
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- Ladrão da merenda irá à marcha golpista
- Alesp virou refúgio da máfia da merenda
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- A farsa da CPI da máfia da merenda em SP
- Cenas de uma CPI para tucano ver
- Máfia da merenda goza da proteção da mídia
- Máfia da merenda segue solta. Tucano é santo!
- Capez, Moita e a máfia da merenda
- A máfia da merenda e a estranha promoção
- PF ignorou o merendão do PSDB
- O "merendão" se aproxima de Alckmin
Possivelmente não vai dar em nada – já que o judiciário paulista é conhecido por suas relações carnais com o tucanato e a mídia é totalmente chapa-branca. Mas a decisão do procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gianpaolo Smanio, que apresentou nesta segunda (15) denúncia contra o deputado estadual Fernando Capez, sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo da “máfia da merenda”, pode dar uma baita indigestão em Geraldo Alckmin, que briga no ninho para ser o candidato do PSDB na disputa presidencial deste ano.
Conforme relembra a Folha, em matéria assinada pelo repórter Reynaldo Turollo Jr., “o escândalo veio à tona há dois anos, com a deflagração da Operação Alba Branca, que detectou desvios em contratos da Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e prefeituras. Fernando Capez, que também é procurador licenciado do Ministério Público paulista, presidiu a Assembleia Legislativa (Alesp) até o ano passado. O dinheiro desviado do Estado – R$ 1,11 milhão, o equivalente a 10% dos contratos – pagou despesas da campanha de 2014 do tucano, inclusive dívidas que ficaram pendentes até 2015, segundo a acusação”.
Ainda segundo a reportagem, Gianpaolo Smanio também solicitou a suspensão imediata do mandato parlamentar do tucano e de suas funções como procurador de Justiça. “Não bastasse o risco à ordem pública gerado pelas condutas do denunciado Fernando Capez, não se pode olvidar que os poderes inerentes aos cargos ocupados podem ser indevidamente utilizados por ele para constranger testemunhas e conturbar a colheita da prova”, sentenciou. Para o procurador-geral, não resta dúvidas de que o ex-presidente da Alesp participou das negociatas para desviar recursos da merenda escolar. A propina teria sido usada em campanhas eleitorais. Gianpaolo Smanio, porém, nada insinua sobre Geraldo Alckmin e sobre outros influentes políticos do PSDB.
Fernando Capez sempre foi um homem da total confiança do governador de São Paulo. Só chegou à presidência da Alesp graças ao apoio entusiástico do “picolé de chuchu” Travestido de vestal da ética, como vários outros procuradores exibicionistas, ele vestiu a sua camiseta amarela e participou das marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff. Adorava fazer discursos hidrófobos contra a corrupção e chegou a ser cogitado como candidato do PSDB ao governo de São Paulo. O escândalo da “máfia da merenda” – que insuflou as históricas manifestações dos jovens secundaristas – acabou abalando as suas ambições. Agora, Fernando Capez pode causar uma indigestão ainda maior em Geraldo Alckmin. A conferir como será o comportamento do Judiciário e da mídia!
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Ser tucano e' poder roubar, matar, aparelhar o estado, ter contas no exterior, sonegar e viver impune para sempre com a cobertura dos irmaos metralhas, digo marinhos.
ResponderExcluirLimpeza e moralidade podem começar a cada dia. Basta pensar!
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