Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É evidente que a Rede Globo não tem nenhuma responsabilidade pela tragédia de Copacabana, nem muito menos é possível dizer que o rapaz que passou sobre 16 pessoas e produziu a morte de um bebê no calçadão estava ou não em uma crise epiléptica.
Dito isto, não é curioso que não se faça menção ao fato de, ao que tudo indica, ter fotos na internet passeando ou trabalhando na Globonews, como as que circulam na rede?
A menos que seja uma inacreditável coincidência de nome e aparência, o Antonio Anaquim que está nas fotos dos jornais é a cara do Antonio Anaquim que tem o facebook cheio de fotos nos estúdios da Globonews.
Não entro, claro, na onda de fakenews e seria bom que isso se esclarecesse, partindo da própria emissora, que tem todas as facilidades de checar pelos seus controles de portaria o que ele fazia lá.
É evidente que, fossem outras as companhias e passeios de Anaquim, a esta hora os jornais estariam publicando.
Pois não posso deixar de lembrar que foi assim que O Globo agiu, em plena campanha presidencial de 1989, com Leonel Brizola, tomando uma simples foto como indício de suas “ligações perigosas” com um “traficante” de nome “Eureka” que, afinal, não era traficante coisa alguma, mas o líder comunitário José Roque.
Na época, sob a batuta de Merval Pereira, o jornal não teve o cuidado de checar, estampou direto a “notícia”.
Ou vocês acham que as fakenews nasceram com a internet?
Repito, para ficar muito claro: não há qualquer elemento sólido para afirmar que o rapaz era um “global” ou um simples ex-prestador de serviços à emissora e, ainda que fosse, não restaria culpa à empresa.
Há o erro de não apurar, desmentir ou esclarecer. E o de fingir que não está acontecendo o boato.
Praticado, aliás, como ela mesmo o praticou, de forma muito mais grave.
Portanto, as lições de ética da Globo valem para os outros, não para si mesma.
É evidente que a Rede Globo não tem nenhuma responsabilidade pela tragédia de Copacabana, nem muito menos é possível dizer que o rapaz que passou sobre 16 pessoas e produziu a morte de um bebê no calçadão estava ou não em uma crise epiléptica.
Dito isto, não é curioso que não se faça menção ao fato de, ao que tudo indica, ter fotos na internet passeando ou trabalhando na Globonews, como as que circulam na rede?
A menos que seja uma inacreditável coincidência de nome e aparência, o Antonio Anaquim que está nas fotos dos jornais é a cara do Antonio Anaquim que tem o facebook cheio de fotos nos estúdios da Globonews.
Não entro, claro, na onda de fakenews e seria bom que isso se esclarecesse, partindo da própria emissora, que tem todas as facilidades de checar pelos seus controles de portaria o que ele fazia lá.
É evidente que, fossem outras as companhias e passeios de Anaquim, a esta hora os jornais estariam publicando.
Pois não posso deixar de lembrar que foi assim que O Globo agiu, em plena campanha presidencial de 1989, com Leonel Brizola, tomando uma simples foto como indício de suas “ligações perigosas” com um “traficante” de nome “Eureka” que, afinal, não era traficante coisa alguma, mas o líder comunitário José Roque.
Na época, sob a batuta de Merval Pereira, o jornal não teve o cuidado de checar, estampou direto a “notícia”.
Ou vocês acham que as fakenews nasceram com a internet?
Repito, para ficar muito claro: não há qualquer elemento sólido para afirmar que o rapaz era um “global” ou um simples ex-prestador de serviços à emissora e, ainda que fosse, não restaria culpa à empresa.
Há o erro de não apurar, desmentir ou esclarecer. E o de fingir que não está acontecendo o boato.
Praticado, aliás, como ela mesmo o praticou, de forma muito mais grave.
Portanto, as lições de ética da Globo valem para os outros, não para si mesma.
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