Por Altamiro Borges
Os abutres financeiros participaram ativamente do golpe que derrubou Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Executivos de grandes bancos e das tais “consultorias” deram declarações entusiásticas em defesa do impeachment. Entidades patronais, como a Febraban (dos banqueiros), ajudaram o covil golpista a elaborar seus projetos regressivos e destrutivos – como o das contrarreformas trabalhista e previdenciária. O saldo desta conspiração, que iludiu muitos “midiotas”, é que os bancos ficaram ainda mais ricos – só o Itaú-Unibanco obteve um lucro de R$ 24,9 bilhões em 2017, um ganho de 12,3% acima do ano anterior –, demitiram milhares de trabalhadores e prejudicaram a sociedade com o fechamento de milhares de agências.
Reportagem publicada na Folha nesta sexta-feira (9) revela que os bancos fecharam quase 1,5 mil agências em 2017, um recorde histórico. “Segundo dados do Banco Central, os bancos encerraram o ano com 21.062 agências em funcionamento, 1.485 a menos do que em 2016, a maior redução da série. O movimento foi liderado pelo Banco do Brasil, que sozinho fechou 670 agências, dentro de um processo de redução de custos que também envolveu um programa de demissão voluntária (PDV) para cerca de 10 mil empregados. O Bradesco encerrou 564 agências, em meio ao forte esforço de ajuste após a compra do HSBC... A rede do Itaú-Unibanco diminuiu em 125 postos e a Caixa Econômica Federal encerrou 18 agências”.
A Folha rentista até tenta justificar o desmonte, afirmando o fechamento das unidades que teve como “foco o ganho de eficiência e a redução de custos” – os jornalistas do veículo deveriam ficar mais atentos com os argumentos usados, que podem servir para cavar sua própria sepultura. Na prática, o golpe dos corruptos reforçou a tese de que o Brasil é o paraíso dos banqueiros. Eles mandam e desmandam no país. Demitem milhares de bancários e prejudicam a sociedade com o fechamento de agências, a maioria delas no interior do país. Gananciosos, os abutres financeiros ainda garantem uma “deforma” trabalhista, que escravizará ainda mais os funcionários, e uma “deforma” previdenciária, que encherá os cofres da previdência privada – que pertencem aos próprios bancos.
Leia também:
- Itaú lucra, sonega e conspira
- Wall Street ordenou a queda de Dilma?
- Cadê os ‘coxinhas’ do Banco do Brasil?
- O Brasil sonhado pelo Itaú
- 1964 e 2016: o mesmo golpe de classe
- Quem são os donos do golpe no Brasil
- Por que a Fiesp apoiou o golpe?
- A radiografia do golpe no Brasil
Os abutres financeiros participaram ativamente do golpe que derrubou Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Executivos de grandes bancos e das tais “consultorias” deram declarações entusiásticas em defesa do impeachment. Entidades patronais, como a Febraban (dos banqueiros), ajudaram o covil golpista a elaborar seus projetos regressivos e destrutivos – como o das contrarreformas trabalhista e previdenciária. O saldo desta conspiração, que iludiu muitos “midiotas”, é que os bancos ficaram ainda mais ricos – só o Itaú-Unibanco obteve um lucro de R$ 24,9 bilhões em 2017, um ganho de 12,3% acima do ano anterior –, demitiram milhares de trabalhadores e prejudicaram a sociedade com o fechamento de milhares de agências.
Reportagem publicada na Folha nesta sexta-feira (9) revela que os bancos fecharam quase 1,5 mil agências em 2017, um recorde histórico. “Segundo dados do Banco Central, os bancos encerraram o ano com 21.062 agências em funcionamento, 1.485 a menos do que em 2016, a maior redução da série. O movimento foi liderado pelo Banco do Brasil, que sozinho fechou 670 agências, dentro de um processo de redução de custos que também envolveu um programa de demissão voluntária (PDV) para cerca de 10 mil empregados. O Bradesco encerrou 564 agências, em meio ao forte esforço de ajuste após a compra do HSBC... A rede do Itaú-Unibanco diminuiu em 125 postos e a Caixa Econômica Federal encerrou 18 agências”.
A Folha rentista até tenta justificar o desmonte, afirmando o fechamento das unidades que teve como “foco o ganho de eficiência e a redução de custos” – os jornalistas do veículo deveriam ficar mais atentos com os argumentos usados, que podem servir para cavar sua própria sepultura. Na prática, o golpe dos corruptos reforçou a tese de que o Brasil é o paraíso dos banqueiros. Eles mandam e desmandam no país. Demitem milhares de bancários e prejudicam a sociedade com o fechamento de agências, a maioria delas no interior do país. Gananciosos, os abutres financeiros ainda garantem uma “deforma” trabalhista, que escravizará ainda mais os funcionários, e uma “deforma” previdenciária, que encherá os cofres da previdência privada – que pertencem aos próprios bancos.
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- A radiografia do golpe no Brasil
Uma calamidade esse governo golpista. Age para concentrar cada vez mais a riqueza nas mãos de um seleto grupo _ financiadores do golpe _ e divide problemas com toda a sociedade.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Meu nome é Felipe Medeiros, trabalho com voz e violão e banda para festa no Rio de Janeiro - RJ, se puder me ajudar, entra no meu blog e curte a minha página no Facebook! Um grande abraço, muito obrigado!
ResponderExcluirhttps://cantorfelipemedeiros.blogspot.com.br
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