Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Na última sexta-feira, Bolsonaro, que andou em viagem ao Japão tentando ganhar alguma credibilidade a despeito do seu discurso psicótico sobre segurança pública e direitos civis, deixou que espalhassem que, se eleito, colocará um desses economistas privateiros para vender até o ar que respiramos às corporações estrangeiras.
Trata-se do economista Paulo Guedes, que seria indicado por Bolsonaro como seu ministro da Fazenda caso o deputado se elegesse presidente da República.
Guedes, por sua vez, afirmou que, no plano de governo que prepara para o pré-candidato, constará um amplo programa de privatização de estatais capaz de arrecadar R$ 700 bilhões.
Para vender tanto patrimônio público ele pode ter que privatizar o ar que paira sobre o território brasileiro. Pra respirar sem pagar você teria que viajar ao exterior.
O objetivo é que a venda de ativos da União reduza em 20% a dívida pública federal, atualmente em torno de R$ 3,5 trilhões.
Para fazer uma comparação ultra adequada, é como se você gastasse muito no cartão de crédito e vendesse a sua casa para pagar 20% das dívidas, restando outros 80% que você mal sabe como irá pagar.
Além de, agora, ter que pagar aluguel, você ainda continuará hiper endividado.
Seja como for, esse discurso é uma péssima notícia para o, até aqui, candidato do “mercado” e da mídia, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quem, aliás, ostenta o título de político mais blindado do Brasil tanto pela Justiça quanto pela mídia.
Alckmin é o candidato a privatizar tudo e mais um pouco, se for eleito. O problema é que, após ser delatado na Lava Jato por receber 10 milhões de reais em propina por obras no metrô e no Rodoanel, o tucano virou pó nas pesquisas e não sai do lugar.
Bolsonaro tenta uma cartada ousada. Atrair para si a blindagem na mídia e no Judiciário que Alckmin ostenta há mais de vinte anos, sendo o governante que ocupa o mesmo cargo há mais tempo no Brasil devido a essa blindagem.
A mídia que, até pouco tempo atrás o execrava por acreditá-lo nacionalista – e não por ser um psicopata -, teria coragem de passar a defendê-lo como faz com tucanos em geral?
Seja como for, tanto Alckmin quanto Bolsonaro parecem não entender que a plataforma da privataria não é exatamente popular no Brasil, como mostrou pesquisa Datafolha Recente (26 de dezembro de 2017).
Trata-se do economista Paulo Guedes, que seria indicado por Bolsonaro como seu ministro da Fazenda caso o deputado se elegesse presidente da República.
Guedes, por sua vez, afirmou que, no plano de governo que prepara para o pré-candidato, constará um amplo programa de privatização de estatais capaz de arrecadar R$ 700 bilhões.
Para vender tanto patrimônio público ele pode ter que privatizar o ar que paira sobre o território brasileiro. Pra respirar sem pagar você teria que viajar ao exterior.
O objetivo é que a venda de ativos da União reduza em 20% a dívida pública federal, atualmente em torno de R$ 3,5 trilhões.
Para fazer uma comparação ultra adequada, é como se você gastasse muito no cartão de crédito e vendesse a sua casa para pagar 20% das dívidas, restando outros 80% que você mal sabe como irá pagar.
Além de, agora, ter que pagar aluguel, você ainda continuará hiper endividado.
Seja como for, esse discurso é uma péssima notícia para o, até aqui, candidato do “mercado” e da mídia, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quem, aliás, ostenta o título de político mais blindado do Brasil tanto pela Justiça quanto pela mídia.
Alckmin é o candidato a privatizar tudo e mais um pouco, se for eleito. O problema é que, após ser delatado na Lava Jato por receber 10 milhões de reais em propina por obras no metrô e no Rodoanel, o tucano virou pó nas pesquisas e não sai do lugar.
Bolsonaro tenta uma cartada ousada. Atrair para si a blindagem na mídia e no Judiciário que Alckmin ostenta há mais de vinte anos, sendo o governante que ocupa o mesmo cargo há mais tempo no Brasil devido a essa blindagem.
A mídia que, até pouco tempo atrás o execrava por acreditá-lo nacionalista – e não por ser um psicopata -, teria coragem de passar a defendê-lo como faz com tucanos em geral?
Seja como for, tanto Alckmin quanto Bolsonaro parecem não entender que a plataforma da privataria não é exatamente popular no Brasil, como mostrou pesquisa Datafolha Recente (26 de dezembro de 2017).
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