Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Três populares foram entrevistados e dispararam o que se espera numa situação dessas. “Acho muito legal”, declarou uma senhora.
“Daquele jeito não dava”, emendou um cidadão apressado.
Maria foi substituída por Christiane Pelajo, que manteve a temperatura alta.
Todo o estafe está empenhado em explicar como a medida é fundamental num momento em que “a falta de segurança alcança níveis estratosféricos”, segundo um jornalista.
A palavra “recorde” é massacrada.
“Os números da criminalidade bateram recordes. Os homicídios crescerem 6%”, contou um repórter ansioso na frente de um batalhão da PM.
Ao vivo, outro batia no prefeito Marcelo Crivella e no governador Pezão.
Absolutamente todos os depoimentos são favoráveis à presença do Exército. Sem exceção.
No estúdio, revezam-se convidados falando maravilhas e outros falando outras maravilhas sobre as tropas.
Um certo Rodrigo Brandão, professor da UERJ, dava suas cacetadas para garantir a constitucionalidade do decreto de Temer.
Enquanto não vier uma ordem dos Marinhos, o Rio continuará uma desgraça - independentemente da realidade.
A GloboNews colocou seus batalhões na avenida e está repercutindo desde a manhã desta sexta a intervenção militar no Rio de Janeiro decretada por Michel Temer.
O tom é escancaradamente elogioso.
A apresentadora Maria Beltrão, do programa Estúdio I, mais conhecida pelo doutor Cuca Beludo, estava radiante.
O tom é escancaradamente elogioso.
A apresentadora Maria Beltrão, do programa Estúdio I, mais conhecida pelo doutor Cuca Beludo, estava radiante.
Três populares foram entrevistados e dispararam o que se espera numa situação dessas. “Acho muito legal”, declarou uma senhora.
“Daquele jeito não dava”, emendou um cidadão apressado.
Maria foi substituída por Christiane Pelajo, que manteve a temperatura alta.
Todo o estafe está empenhado em explicar como a medida é fundamental num momento em que “a falta de segurança alcança níveis estratosféricos”, segundo um jornalista.
A palavra “recorde” é massacrada.
“Os números da criminalidade bateram recordes. Os homicídios crescerem 6%”, contou um repórter ansioso na frente de um batalhão da PM.
Ao vivo, outro batia no prefeito Marcelo Crivella e no governador Pezão.
Absolutamente todos os depoimentos são favoráveis à presença do Exército. Sem exceção.
No estúdio, revezam-se convidados falando maravilhas e outros falando outras maravilhas sobre as tropas.
Um certo Rodrigo Brandão, professor da UERJ, dava suas cacetadas para garantir a constitucionalidade do decreto de Temer.
Enquanto não vier uma ordem dos Marinhos, o Rio continuará uma desgraça - independentemente da realidade.
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