Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O empresário e apresentador de TV Luciano Huck recebeu, do BNDES, um empréstimo de R$ 17, 71 milhões para comprar o jatinho Phenom 505, prefixo PP-HUC, que usa em seus deslocamentos. O crédito, tomado pela Brisair Servicos Técnicos Aeronáuticos Ltda, empresa pertencente a ele e à mulher, Angélica, foi obtido pela linha do Finame (financiamentos a máquinas e equipamentos), a juros de 3% ao ano, 5 meses de carência e outros 114 meses para pagamento, funcionando o Itaú como operador do financiamento.
O documento do BNDES está aqui e pode ser obtido por qualquer um na página de consultas do Banco.
A Brisair, que funciona em parte de uma sala na Barra da Tijuca, no seu registro na Receita Federal, consta como tendo atividades de “consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica” e, secundariamente, “administração de caixas escolares” e “atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares".
Seus sócios, como também está nos dados da Receita, são Luciano Huck e Angélica Kysivikis Huck.
A imagem do avião, aí de cima, foi tomada pelo fotógrafo e entusiasta de aviação Bruno Ramm, logo após pousar, em 15 de junho de 2016, no Aeroporto de Canela (RS), vindo do Rio de Janeiro. O documento que lhe atesta a propriedade está no Registro Aeronáutico Brasileiro.
Espero que Luciano não reaja como fez em 2005, quando mandou uma carta agressiva para a Revista Contigo, de fofocas de “celebridades” desmentindo o que ela publicara: que ele havia comprado um helicóptero de R$ 1 milhão de reais, na época, e escolhido prefixo PR-KIM para homenagear o filho.
Queixou-se em termos duros da revista, a quem acusou de publicar “informação infundada, sem critérios jornalísticos de apuração e publicada de forma não responsável e que pode, de alguma forma, prejudicar a paz e tranqüilidade que eu e minha esposa esperamos poder construir e proporcionar para nosso filho. Nós esperamos que ele tenha uma infância normal e feliz.
Ele mesmo admitia, porém, que o helicóptero era da Brisair e que era um dos sócios da empresa. A informação, portanto, não tinha nada de infundado.
E tanto era assim que, partindo dela, resolvi procurar aeronaves com prefixo HUC e…bingo!
Pega pela vaidade pueril, a compra com financiamento subsidiado, desmonta o discurso do “é meu porque comprei com o meu dinheiro”. Não, foi com o nosso, a juros subsidiados. Se eu quiser comprar um carro popular, vou pagar 25% ao ano. Huck, nos mesmos 12 meses, paga 3% com sua empresa que nem mesmo tem a atividade de táxi aéreo no registro. Se ele a aluga, deve ter as notas fiscais, pois não? Duvido.
Alguém que “estuda” ser Presidente da República tem de dizer o que acha disso. Não vale, como os juízes fizeram com o auxílio-moradia, apenas dizer que ‘é legal” e se “estão dando, eu pego”. Não se está chamando de ilegal, mas de imoral.
E, por favor: nada de alegar “informações infundadas’, ok? Os documentos estão linkados, são públicos e oficiais.
O empresário e apresentador de TV Luciano Huck recebeu, do BNDES, um empréstimo de R$ 17, 71 milhões para comprar o jatinho Phenom 505, prefixo PP-HUC, que usa em seus deslocamentos. O crédito, tomado pela Brisair Servicos Técnicos Aeronáuticos Ltda, empresa pertencente a ele e à mulher, Angélica, foi obtido pela linha do Finame (financiamentos a máquinas e equipamentos), a juros de 3% ao ano, 5 meses de carência e outros 114 meses para pagamento, funcionando o Itaú como operador do financiamento.
O documento do BNDES está aqui e pode ser obtido por qualquer um na página de consultas do Banco.
A Brisair, que funciona em parte de uma sala na Barra da Tijuca, no seu registro na Receita Federal, consta como tendo atividades de “consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica” e, secundariamente, “administração de caixas escolares” e “atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares".
Seus sócios, como também está nos dados da Receita, são Luciano Huck e Angélica Kysivikis Huck.
A imagem do avião, aí de cima, foi tomada pelo fotógrafo e entusiasta de aviação Bruno Ramm, logo após pousar, em 15 de junho de 2016, no Aeroporto de Canela (RS), vindo do Rio de Janeiro. O documento que lhe atesta a propriedade está no Registro Aeronáutico Brasileiro.
Espero que Luciano não reaja como fez em 2005, quando mandou uma carta agressiva para a Revista Contigo, de fofocas de “celebridades” desmentindo o que ela publicara: que ele havia comprado um helicóptero de R$ 1 milhão de reais, na época, e escolhido prefixo PR-KIM para homenagear o filho.
Queixou-se em termos duros da revista, a quem acusou de publicar “informação infundada, sem critérios jornalísticos de apuração e publicada de forma não responsável e que pode, de alguma forma, prejudicar a paz e tranqüilidade que eu e minha esposa esperamos poder construir e proporcionar para nosso filho. Nós esperamos que ele tenha uma infância normal e feliz.
Ele mesmo admitia, porém, que o helicóptero era da Brisair e que era um dos sócios da empresa. A informação, portanto, não tinha nada de infundado.
E tanto era assim que, partindo dela, resolvi procurar aeronaves com prefixo HUC e…bingo!
Pega pela vaidade pueril, a compra com financiamento subsidiado, desmonta o discurso do “é meu porque comprei com o meu dinheiro”. Não, foi com o nosso, a juros subsidiados. Se eu quiser comprar um carro popular, vou pagar 25% ao ano. Huck, nos mesmos 12 meses, paga 3% com sua empresa que nem mesmo tem a atividade de táxi aéreo no registro. Se ele a aluga, deve ter as notas fiscais, pois não? Duvido.
Alguém que “estuda” ser Presidente da República tem de dizer o que acha disso. Não vale, como os juízes fizeram com o auxílio-moradia, apenas dizer que ‘é legal” e se “estão dando, eu pego”. Não se está chamando de ilegal, mas de imoral.
E, por favor: nada de alegar “informações infundadas’, ok? Os documentos estão linkados, são públicos e oficiais.
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