Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
No total de ocorrências: 9062 contra 5865.
Em dezembro de 2017 foram registradas 66 vítimas a menos de letalidade violenta (soma de homicídio doloso, homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), uma queda de 10,9% em relação ao mesmo mês de 2016.
Ao longo dos dias da chamada folia de momo, a Globo mostrou cenas de assaltos, assassinatos e tragédias diversas de maneira ininterrupta.
A colunista Hildegard Angel lembra que a emissora “fomentou, através de seus veículos, esse clima de horror e insegurança na população do Rio de Janeiro, onde não parece que houve carnaval. Só crimes.”
O general Walter Braga Netto, nomeado interventor, afirmou que a situação da violência “não está tão ruim”.
Em entrevista coletiva, ao lado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Raul Jungmann, ele disse que a impressão de descontrole era resultado de “muita mídia”.
Batata.
O Rio de Janeiro foi humilhado. O Exército sairá desmoralizado da aventura.
Os maiores responsáveis pela palhaçada trágica - Globo e Temer - lavarão as mãos.
Para justificar a presepada da intervenção no Rio de Janeiro, Michel Temer declarou que “as cenas do Carnaval revelaram uma agressividade muito grande e uma desorganização social e até moral muito acentuada. As pessoas lá não têm mais limites”.
De acordo com o Jornal Nacional, as imagens (do próprio JN, acrescente-se) de “arrastões e saques, a ausência do prefeito Marcelo Crivella nesse período e a declaração do governador de que havia perdido o controle da situação foram determinantes para o Palácio do Planalto concluir que era preciso intervir”.
É mentira. Manipulação grosseira.
De acordo com o Jornal Nacional, as imagens (do próprio JN, acrescente-se) de “arrastões e saques, a ausência do prefeito Marcelo Crivella nesse período e a declaração do governador de que havia perdido o controle da situação foram determinantes para o Palácio do Planalto concluir que era preciso intervir”.
É mentira. Manipulação grosseira.
Na sexta, dia 16, o Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou dados sobre a criminalidade no estado durante o feriado.
Roubos a pedestres tiveram o menor índice em três anos. Foram 1062 casos em 2018, contra 1485 em 2015, 1739 em 2016 e 1178 em 2017.
Também houve redução no furto a pedestres, quatro vezes menos do que em 2015. Em 2018 foram 584, contra 2144 de três anos atrás.
Lesão corporal dolosa foi de 1808 para 1297.
O furto de celulares - que foi de 711, 644, 506, respectivamente nos últimos anos - chegou a 394.
Roubos a pedestres tiveram o menor índice em três anos. Foram 1062 casos em 2018, contra 1485 em 2015, 1739 em 2016 e 1178 em 2017.
Também houve redução no furto a pedestres, quatro vezes menos do que em 2015. Em 2018 foram 584, contra 2144 de três anos atrás.
Lesão corporal dolosa foi de 1808 para 1297.
O furto de celulares - que foi de 711, 644, 506, respectivamente nos últimos anos - chegou a 394.
No total de ocorrências: 9062 contra 5865.
Em dezembro de 2017 foram registradas 66 vítimas a menos de letalidade violenta (soma de homicídio doloso, homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), uma queda de 10,9% em relação ao mesmo mês de 2016.
Ao longo dos dias da chamada folia de momo, a Globo mostrou cenas de assaltos, assassinatos e tragédias diversas de maneira ininterrupta.
A colunista Hildegard Angel lembra que a emissora “fomentou, através de seus veículos, esse clima de horror e insegurança na população do Rio de Janeiro, onde não parece que houve carnaval. Só crimes.”
O general Walter Braga Netto, nomeado interventor, afirmou que a situação da violência “não está tão ruim”.
Em entrevista coletiva, ao lado dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, Raul Jungmann, ele disse que a impressão de descontrole era resultado de “muita mídia”.
Batata.
O Rio de Janeiro foi humilhado. O Exército sairá desmoralizado da aventura.
Os maiores responsáveis pela palhaçada trágica - Globo e Temer - lavarão as mãos.
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