Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
O Toffoli está lá na American University falando abobrinhas.
Se você olhar as contas das universidades privadas norte-americanas encontrará a lista de suspeitos de sempre: corporações privadas e departamento de estado dos EUA.
Uma procura rápida na internet já me fez descobrir, por exemplo, as ligações entre a American University e a Exxon Mobil, através da figura de Ben Johson, advogado da petroleira e membro de um dos conselhos da universidade.
Outra ligação: Exxon Mobil financia centros de pesquisa da American University no Cairo…
Ah, ponha Exxon Mobil e American University no google: quase todos os prêmios da universidade, mundo a fora, são patrocinados pela petroleira. É nesta universidade que ministros do STJ e STF vão defender ações do judiciário brasileiro que prejudicam nossa indústria petroleira e beneficiam gigantes internacionais do setor?
No dia em que aparecer um levantamento detalhado da participação de juízes brasileiros em seminários, premiações, reuniões, cursos, nos Estados Unidos, nos últimos anos, ficará provado que o imperialismo descobriu a maneira mais inteligente de assumir o controle político desta grande colônia chamada Brasil: tutelando o nosso judiciário.
Eu falo um pouco disso na parte 1 da minha série “Quem ganhou com o golpe”, na qual menciono o papel do Wilson Center e de seu Brazil Institute, que criaram, em 2011, um projeto chamado “Diálogos Judiciais”.
Aliás, a American University era a parceira do Wilson Center nesta iniciativa…
Nossos juízes viajam a Washington para participar de seminários nos quais dizem sempre a mesma coisa: que o nosso judiciário é maravilhoso, que “acerta mais que erra”. De vez em quando, apenas para disfarçar, como fez Toffoli, dizem alguma banalidade ligeiramente autocrítica (mais ligeiramente do que autocrítica).
Quem paga essas viagens?
Já disse aqui: não sei o que eu acharia pior, se é descobrir que a gente é que paga suas passagens, restaurantes e hoteis, o que seria malversação de verba pública enquanto o povo morre de fome, ou se é descobrir que elas são pagas pelos EUA, o que seria corrupção direta, visto que é óbvio que esse dinheiro é um pixuleco a mais na conta bancária dos juízes.
O Toffoli está lá na American University falando abobrinhas.
Se você olhar as contas das universidades privadas norte-americanas encontrará a lista de suspeitos de sempre: corporações privadas e departamento de estado dos EUA.
Uma procura rápida na internet já me fez descobrir, por exemplo, as ligações entre a American University e a Exxon Mobil, através da figura de Ben Johson, advogado da petroleira e membro de um dos conselhos da universidade.
Outra ligação: Exxon Mobil financia centros de pesquisa da American University no Cairo…
Ah, ponha Exxon Mobil e American University no google: quase todos os prêmios da universidade, mundo a fora, são patrocinados pela petroleira. É nesta universidade que ministros do STJ e STF vão defender ações do judiciário brasileiro que prejudicam nossa indústria petroleira e beneficiam gigantes internacionais do setor?
No dia em que aparecer um levantamento detalhado da participação de juízes brasileiros em seminários, premiações, reuniões, cursos, nos Estados Unidos, nos últimos anos, ficará provado que o imperialismo descobriu a maneira mais inteligente de assumir o controle político desta grande colônia chamada Brasil: tutelando o nosso judiciário.
Eu falo um pouco disso na parte 1 da minha série “Quem ganhou com o golpe”, na qual menciono o papel do Wilson Center e de seu Brazil Institute, que criaram, em 2011, um projeto chamado “Diálogos Judiciais”.
Aliás, a American University era a parceira do Wilson Center nesta iniciativa…
Nossos juízes viajam a Washington para participar de seminários nos quais dizem sempre a mesma coisa: que o nosso judiciário é maravilhoso, que “acerta mais que erra”. De vez em quando, apenas para disfarçar, como fez Toffoli, dizem alguma banalidade ligeiramente autocrítica (mais ligeiramente do que autocrítica).
Quem paga essas viagens?
Já disse aqui: não sei o que eu acharia pior, se é descobrir que a gente é que paga suas passagens, restaurantes e hoteis, o que seria malversação de verba pública enquanto o povo morre de fome, ou se é descobrir que elas são pagas pelos EUA, o que seria corrupção direta, visto que é óbvio que esse dinheiro é um pixuleco a mais na conta bancária dos juízes.
O que fazer com esses funcionários públicos Quando da canoa virar. Eu proponho acionar o dispositivo constitucional de punição por traição.
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