Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Fernando Henrique Cardoso, o grande patrono dos tucanos, prefere Luciano Huck.
Michel Temer não gosta dele, mas o seu MDB não tem ninguém.
O grande eleitor chamado “mercado” queria Henrique Meirelles, mas ele não tem votos.
Geraldo Alckmin não passa de um dígito nas pesquisas, não empolga ninguém, mas por falta de opção no mercado de votos pode sobrar para ele o espólio do “governo das reformas”.
Nas atuais condições de tempo e temperatura, com Lula impedido pela Lei da Ficha Limpa, uma análise fria dos números da pesquisa Datafolha me dá o pressentimento de que as águas eleitorais correm neste momento para o governador paulista, por incrível que pareça.
É a tal história do “se não tem tu, vai tu mesmo”. Por que me arrisco a escrever isso? Por uma série de razões.
Michel Temer não gosta dele, mas o seu MDB não tem ninguém.
O grande eleitor chamado “mercado” queria Henrique Meirelles, mas ele não tem votos.
Geraldo Alckmin não passa de um dígito nas pesquisas, não empolga ninguém, mas por falta de opção no mercado de votos pode sobrar para ele o espólio do “governo das reformas”.
Nas atuais condições de tempo e temperatura, com Lula impedido pela Lei da Ficha Limpa, uma análise fria dos números da pesquisa Datafolha me dá o pressentimento de que as águas eleitorais correm neste momento para o governador paulista, por incrível que pareça.
É a tal história do “se não tem tu, vai tu mesmo”. Por que me arrisco a escrever isso? Por uma série de razões.
Alckmin não corre o menor risco de ser alcançado pela Lava Jato, não só por ser tucano e ter foro privilegiado, mas porque as delações envolvendo seu nome “não vêm ao caso” na Justiça de resultados, em que cada juiz faz a sua própria lei.
Se não é um nome capaz de unir o país, também não tem ânimo para dividi-lo ainda mais do que já está, e tenho notado um sentimento generalizado na maioria das pessoas em busca de um pouco de paz, não de guerra. Por isso, a fama de “picolé de chuchu” pode até lhe ser útil nas atuais circunstâncias.
Governa há séculos o maior colégio eleitoral do país, tem uma história política consistente e estrutura partidária forte no Sul e Sudeste.
Reúne condições para construir uma aliança majoritária capaz de lhe render o maior tempo de televisão e de recursos para a campanha.
Com fama de jogar parado, está se movimentando nos bastidores para montar palanques estaduais, de grande importância numa eleição geral para presidente, governadores, senadores e deputados.
Se não é o candidato dos sonhos, também não desagrada o mercado financeiro, os barões da mídia e os grandes empresários que mandam de verdade no país, qualquer que seja o presidente.
Com seu ar de vigário geral da paróquia, circula com desenvoltura por todas as igrejas e suas legiões de fiéis, não é homem de fazer inimigos.
Para não variar, as maiores dificuldades que enfrenta localizam-se no seu próprio partido.
Alckmin nunca foi da copa e cozinha da turma de FHC, mas agora apareceu outro obstáculo, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que quer porque quer disputar prévias com o governador paulista e está impondo uma série de condições.
Presidente do partido aclamado no final do ano passado, Alckmin ainda tem que enfrentar as viúvas de Aécio que dominam vários diretórios regionais.
É por isso também que a sua campanha demora a engrenar, mas ele parece não ter pressa.
“Essa é uma corrida de resistência e trabalho. O voto não vai se definir agora. O processo ainda está começando”, limitou-se a comentar quando lhe perguntaram sobre os seus baixos índices no Datafolha, empatado com Luciano Huck.
Mais do que ninguém, o médico anestesista Geraldo Alckmin, um paulista de Pindamonhagaba, onde foi prefeito, tem mais jeito de político mineiro, sabe que não teria a menor chance se a Justiça deixar a foto de Lula na urna eletrônica.
Num hipotético segundo turno, perderia para Lula por 49% a 30%, uma diferença três vezes maior do que nas eleições de 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente então candidato à reeleição.
Doze anos atrás, todos se lembram, teve menos votos no segundo do que no primeiro turno. Agora, seu grande desafio é chegar ao segundo turno, se o PSDB deixar.
Vida que segue.
Para não variar, as maiores dificuldades que enfrenta localizam-se no seu próprio partido.
Alckmin nunca foi da copa e cozinha da turma de FHC, mas agora apareceu outro obstáculo, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que quer porque quer disputar prévias com o governador paulista e está impondo uma série de condições.
Presidente do partido aclamado no final do ano passado, Alckmin ainda tem que enfrentar as viúvas de Aécio que dominam vários diretórios regionais.
É por isso também que a sua campanha demora a engrenar, mas ele parece não ter pressa.
“Essa é uma corrida de resistência e trabalho. O voto não vai se definir agora. O processo ainda está começando”, limitou-se a comentar quando lhe perguntaram sobre os seus baixos índices no Datafolha, empatado com Luciano Huck.
Mais do que ninguém, o médico anestesista Geraldo Alckmin, um paulista de Pindamonhagaba, onde foi prefeito, tem mais jeito de político mineiro, sabe que não teria a menor chance se a Justiça deixar a foto de Lula na urna eletrônica.
Num hipotético segundo turno, perderia para Lula por 49% a 30%, uma diferença três vezes maior do que nas eleições de 2006, quando foi derrotado pelo ex-presidente então candidato à reeleição.
Doze anos atrás, todos se lembram, teve menos votos no segundo do que no primeiro turno. Agora, seu grande desafio é chegar ao segundo turno, se o PSDB deixar.
Vida que segue.
A ideia de FHC é dividir para conquistar.
ResponderExcluirO PSDB sai fragmentado do golpe, que FHC tanto ajudou, seus caciques derrubados, querendo emplacar o Huck, com a inscrição de candidato da Globo, o que todos sabemos que não levará nada.
Com isso, surgira a grande salvação do país: o retorno de FHC.
Esse velhaco está cozinhando os tucanos e os passará para tras.