Por Altamiro Borges
Um dos principais projetos eleitorais do recém-fundado Partido Novo – que congrega velhas raposas da cloaca empresarial – pode gorar. Sondado para ser o candidato da sigla ao governo do Rio de Janeiro, Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho da seleção brasileira de vôlei, pode sair da quadra antes do início da partida. Segundo matéria da revista Época, postada neste sábado (10), o maior obstáculo para que o treinador dispute a vaga seria a rejeição da sua própria esposa, a ex-jogadora Fernanda Venturini. “Saio do Rio se ele se candidatar”, teria ameaçado. Mas há outros fatores, menos caseiros, que podem justificar a desistência. A exemplo de Luciano Huck, que ficou com medo do caldeirão, ele também tem vínculos perigosos.
Bernardinho tenta posar de “novo” na política, mas é puro marketing para iludir os “midiotas”. Ele sempre foi ligado às forças de direita. Em 2014, por exemplo, ele fez campanha para o cambaleante Aécio Neves. Como lembra a própria Época, “o então presidente do PSDB convidou Bernardinho para disputar o governo do Rio. Fernanda Venturini barrou a pretensão – e o tempo deu razão a ela. A amizade com o tucano, que foi muito próximo do treinador, seria classificada como tóxica depois da série de acusações que Aécio passou a enfrentar a partir de relações suspeitas com empreiteiros e empreiteiras”.
As “tóxicas” ligações, porém, não são apenas com políticos mais sujos do que pau de tucanato. Ele está metido em vários negócios milionários e sinistros. É sócio em cinco empresas que somam mais de R$ 21 milhões em capital nas áreas de esporte, marketing e empreendimento imobiliário. E, como ainda fustiga a Época, “sócios e amizades parecem ser um flanco para ataques a Bernardinho. Um dos seus principais parceiros é o empresário Alexandre Accioly, alvo da Operação C’est Fini, braço da Lava Jato no Rio. Amigo de políticos como Sérgio Cabral, condenado por corrupção, e Aécio Neves, investigado na Lava Jato, Accioly é dono da rede de academias Bodytech, da qual Bernardinho é sócio. O Ministério Público Federal apura operações suspeitas entre Accioly e o empresário Georges Sadala, um dos presos na ação da Polícia Federal. De acordo com a Procuradoria da República, Sadala declarou ter recebido um empréstimo de R$ 1,65 milhão de Accioly, em 2010, sem que houvesse transferência bancária que o comprovasse”.
Este currículo talvez explique os temores da esposa. “Se o Bernadinho for candidato a governador, saio com as meninas do Rio. E não descarto deixar o Brasil”. Ela conhece bem o maridão! Ele vai ouvir os conselhos da companheira ou vai levar o sócio Alexandre Accioly para o seu palanque eleitoral? A conferir!
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Bernardinho tenta posar de “novo” na política, mas é puro marketing para iludir os “midiotas”. Ele sempre foi ligado às forças de direita. Em 2014, por exemplo, ele fez campanha para o cambaleante Aécio Neves. Como lembra a própria Época, “o então presidente do PSDB convidou Bernardinho para disputar o governo do Rio. Fernanda Venturini barrou a pretensão – e o tempo deu razão a ela. A amizade com o tucano, que foi muito próximo do treinador, seria classificada como tóxica depois da série de acusações que Aécio passou a enfrentar a partir de relações suspeitas com empreiteiros e empreiteiras”.
As “tóxicas” ligações, porém, não são apenas com políticos mais sujos do que pau de tucanato. Ele está metido em vários negócios milionários e sinistros. É sócio em cinco empresas que somam mais de R$ 21 milhões em capital nas áreas de esporte, marketing e empreendimento imobiliário. E, como ainda fustiga a Época, “sócios e amizades parecem ser um flanco para ataques a Bernardinho. Um dos seus principais parceiros é o empresário Alexandre Accioly, alvo da Operação C’est Fini, braço da Lava Jato no Rio. Amigo de políticos como Sérgio Cabral, condenado por corrupção, e Aécio Neves, investigado na Lava Jato, Accioly é dono da rede de academias Bodytech, da qual Bernardinho é sócio. O Ministério Público Federal apura operações suspeitas entre Accioly e o empresário Georges Sadala, um dos presos na ação da Polícia Federal. De acordo com a Procuradoria da República, Sadala declarou ter recebido um empréstimo de R$ 1,65 milhão de Accioly, em 2010, sem que houvesse transferência bancária que o comprovasse”.
Este currículo talvez explique os temores da esposa. “Se o Bernadinho for candidato a governador, saio com as meninas do Rio. E não descarto deixar o Brasil”. Ela conhece bem o maridão! Ele vai ouvir os conselhos da companheira ou vai levar o sócio Alexandre Accioly para o seu palanque eleitoral? A conferir!
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