Por Fernando Rosa, no site da Fundação Perseu Abramo:
O Brasil está vivendo nesta década o momento mais importante de sua história moderna. Uma situação comparável à Guerra Brasílica, em que nossos antepassados expulsaram os invasores holandeses e afirmaram os princípios da nacionalidade. A encruzilhada definitiva entre a Nação que queremos e o arremedo colonial que querem nos impor.
O Brasil não cabe mais na camisa de força das elites antinacionais, entreguistas e escravocratas. O atual arcabouço institucional, judicial e político é incapaz de dar conta das demandas por direitos sociais, independência econômica e soberania nacional. A implosão da Constituição Federal de 1988 é a demonstração mais explícita dessa realidade, que chegou ao seu limite histórico.
Desesperadas, as elites corrompidas veem seus planos ruírem diariamente e apostam na violência “institucional” e paramilitar. Instrumentalizados pelos métodos do fascismo bélico norte-americano, avançaram para incluir a eliminação física na agenda golpista, com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Na caravana de Lula pelo Sul, abrem outra frente de ataque, ainda mais grave, que é o terrorismo de milícias terroristas.
O Brasil é maior do que golpe de Estado e não se submeterá ao retrocesso colonial. É preciso ver o golpe de Estado com outros olhos, mais exatamente com os olhos de Lula, que planta consciência, rebeldia patriótica e aponta para o futuro. Equivoca-se quem aposta em apenas posicionar-se em busca de espaços eleitorais e outros interesses políticos menores.
Lula condensa a ideia de quem não apenas olhou para os pobres, mas deu dimensão de Nação para o Brasil, por isso “eleito” inimigo nº 1 do império. Nos últimos quinze anos, o Brasil posicionou-se na liderança regional, ingressou nos Brics e tirou milhões de pessoas da pobreza. Isso pode ser anestesiado por um tempo, mas tem a profundidade histórica para eclodir em revolta contra os algozes logo ali adiante.
Não se trata de apontar a baioneta para todos os setores políticos e econômicos, mas ter claro que boa parte deles já fez a sua opção. Em boa parte, as instituições estão falidas, corrompidas, capturadas pelos interesses externos. Alguns segmentos ainda tentam posar de neutros diante do destino nacional, como as Forças Armadas, por exemplo, que abdicaram de seu papel de defesa da soberania.
O Brasil é alvo de uma feroz guerra assimétrica sem precedentes no continente sul-americano, com o objetivo de apequenar a Nação e o povo. Um ataque que se estende desde 2010, pelo menos, passou pela farsa das manifestações de 2013, e chega até os dias de hoje. Uma invasão com bombas midiáticas, “mariners” da Lava Jato e toda sorte de quinta-colunas capturados.
Após destruir a economia nacional, e com o crescimento de Lula, agora pretendem desviar a pauta da luta nacional. Apropriam-se hipocritamente da comoção em torno do assassinato de Marielle Franco para reforçar a estratégia da intervenção militar. Além de reduzir a dimensão do racismo no Brasil, apostam em soterrar o desemprego, a falência da economia e falta de perspectivas.
Os golpistas estão na contra-mão do mundo, alinhados aos derrotados, mais cedo ou mais tarde. O mundo unipolar acabou e, com ele, a hegemonia norte-americana mantida à base da força militar. O que os Estados Unidos têm a oferecer é apenas a desesperada tentativa de recolonização das Nações periféricas.
É hora de decidir em que lado estamos, se de Tiradentes ou de Silvério de Reis, de quem sequer o túmulo sobreviveu. “A roda da história começa a mover-se e, destes conflitos vindouros, o futuro dos povos e Nações estarão em jogo”, apontou o artigo “O fim do mundo unipolar”, de Felipe Camarão, em Senhor X. “Das grandes convulsões ao redor do mundo, particularmente na Europa e na América Latina, surgirá o novo”, completa.
É preciso refundar o Brasil sob um novo signo institucional, democrático, econômico e de política internacional. O ex-chanceler Celso Amorim e o presidente Lula já sinalizaram a reconstrução do país com inserção independente e soberana no mundo. Para isso, é preciso vontade política, um novo projeto de Nação e disposição para enfrentar uma segunda Guerra Brasílica, que pode ser longa.
O Brasil está vivendo nesta década o momento mais importante de sua história moderna. Uma situação comparável à Guerra Brasílica, em que nossos antepassados expulsaram os invasores holandeses e afirmaram os princípios da nacionalidade. A encruzilhada definitiva entre a Nação que queremos e o arremedo colonial que querem nos impor.
O Brasil não cabe mais na camisa de força das elites antinacionais, entreguistas e escravocratas. O atual arcabouço institucional, judicial e político é incapaz de dar conta das demandas por direitos sociais, independência econômica e soberania nacional. A implosão da Constituição Federal de 1988 é a demonstração mais explícita dessa realidade, que chegou ao seu limite histórico.
Desesperadas, as elites corrompidas veem seus planos ruírem diariamente e apostam na violência “institucional” e paramilitar. Instrumentalizados pelos métodos do fascismo bélico norte-americano, avançaram para incluir a eliminação física na agenda golpista, com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Na caravana de Lula pelo Sul, abrem outra frente de ataque, ainda mais grave, que é o terrorismo de milícias terroristas.
O Brasil é maior do que golpe de Estado e não se submeterá ao retrocesso colonial. É preciso ver o golpe de Estado com outros olhos, mais exatamente com os olhos de Lula, que planta consciência, rebeldia patriótica e aponta para o futuro. Equivoca-se quem aposta em apenas posicionar-se em busca de espaços eleitorais e outros interesses políticos menores.
Lula condensa a ideia de quem não apenas olhou para os pobres, mas deu dimensão de Nação para o Brasil, por isso “eleito” inimigo nº 1 do império. Nos últimos quinze anos, o Brasil posicionou-se na liderança regional, ingressou nos Brics e tirou milhões de pessoas da pobreza. Isso pode ser anestesiado por um tempo, mas tem a profundidade histórica para eclodir em revolta contra os algozes logo ali adiante.
Não se trata de apontar a baioneta para todos os setores políticos e econômicos, mas ter claro que boa parte deles já fez a sua opção. Em boa parte, as instituições estão falidas, corrompidas, capturadas pelos interesses externos. Alguns segmentos ainda tentam posar de neutros diante do destino nacional, como as Forças Armadas, por exemplo, que abdicaram de seu papel de defesa da soberania.
O Brasil é alvo de uma feroz guerra assimétrica sem precedentes no continente sul-americano, com o objetivo de apequenar a Nação e o povo. Um ataque que se estende desde 2010, pelo menos, passou pela farsa das manifestações de 2013, e chega até os dias de hoje. Uma invasão com bombas midiáticas, “mariners” da Lava Jato e toda sorte de quinta-colunas capturados.
Após destruir a economia nacional, e com o crescimento de Lula, agora pretendem desviar a pauta da luta nacional. Apropriam-se hipocritamente da comoção em torno do assassinato de Marielle Franco para reforçar a estratégia da intervenção militar. Além de reduzir a dimensão do racismo no Brasil, apostam em soterrar o desemprego, a falência da economia e falta de perspectivas.
Os golpistas estão na contra-mão do mundo, alinhados aos derrotados, mais cedo ou mais tarde. O mundo unipolar acabou e, com ele, a hegemonia norte-americana mantida à base da força militar. O que os Estados Unidos têm a oferecer é apenas a desesperada tentativa de recolonização das Nações periféricas.
É hora de decidir em que lado estamos, se de Tiradentes ou de Silvério de Reis, de quem sequer o túmulo sobreviveu. “A roda da história começa a mover-se e, destes conflitos vindouros, o futuro dos povos e Nações estarão em jogo”, apontou o artigo “O fim do mundo unipolar”, de Felipe Camarão, em Senhor X. “Das grandes convulsões ao redor do mundo, particularmente na Europa e na América Latina, surgirá o novo”, completa.
É preciso refundar o Brasil sob um novo signo institucional, democrático, econômico e de política internacional. O ex-chanceler Celso Amorim e o presidente Lula já sinalizaram a reconstrução do país com inserção independente e soberana no mundo. Para isso, é preciso vontade política, um novo projeto de Nação e disposição para enfrentar uma segunda Guerra Brasílica, que pode ser longa.
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