Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:
Depois da posse em Brasília de Raul Jungmann como Ministro da Segurança Pública, com promessas várias do gênero engana incauto, o Presidente lesa pátria Michel Temer continuou fazendo marketing político com objetivo de alavancar a sua candidatura presidencial. Embora tenha dito que não será candidato, Temer procura aparecer de todas as formas como uma espécie de “salvador da pátria”.
Curiosamente, sempre está ao seu lado o Ministro Moreira Franco, que quando foi governador do Estado do Rio de Janeiro procurou de todas as formas destruir o projeto dos CIEPS, que se continuasse como foi projetado por Darcy Ribeiro no governo de Leonel Brizola, possivelmente muitos dos jovens de então se continuassem a seguir o que ditava o projeto estariam hoje inseridos no mercado de trabalho e o atual bloco do tráfico se reduziria.
Mas Moreira Franco seguiu ditando regras e para evitar a continuidade do projeto, também conhecido como Brizolão, decidiu interrompê-lo. Não queria que o seu inimigo político de então, Leonel Brizola, se fortalecesse com o projeto. Decidiu por isso agir de forma mesquinha, como fazem alguns políticos atualmente, mas prometendo acabar com a violência no Rio de Janeiro. Atingiu em cheio exatamente os setores pobres que as camadas medias procuram sempre estigmatizar.
Hoje, como um dos mentores da intervenção federal na área da segurança do Estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco procura vender o peixe (apodrecido) da candidatura de Temer, pois sabe muito bem que dessa forma garantirá continuar ocupando cargos que o mantém no foro privilegiado e até mesmo consegue não ser julgado por acusações de corrupção. Essa é a realidade, mas que, claro, tanto Moreira Franco como o próprio Temer tentam esconder. Aliás, não se pode esquecer que Temer também ficou de ser julgado depois de terminar o mandato.
A realidade atual indica que o tema segurança rende votos, principalmente nas camadas médias da população onde são encontrados em larga escala os incautos que se deixam levar pela publicidade enganosa jogadas no tabuleiro pelo atual governo produto de um golpe parlamentar, que também angariou apoio exatamente nos segmentos dos incautos, conduzidos com a ajuda da mídia comercial.
A propósito, um programa de debates na televisão colocou em pauta o tema da segurança pública, em particular a intervenção federal no Rio. Todos os debatedores, com exceçãode um, aplaudiam entusiasticamente a intervenção, o que foi até aplaudido pelo jornalista que conduzia o debate. O único que se colocava contra a intervenção, um professor da USP, ficou visivelmente acuado, sendo rebatido até pelo jornalista, que até lhe cortava a palavra alegando o fator tempo. Em suma, uma roda que deixou de ser viva. Pode-se imaginar como ocorrem debates do gênero em outros canais.
Na fase atual da criação do Ministério da Segurança Pública, passando pelo decreto de Temer de intervenção na área de segurança do Rio, o objetivo continua sendo o mesmo de sempre, ou seja, iludir os incautos. E isso é visível, inclusive quando o projeto apresentado inicialmente nem elaborado estava e está sendo costurado agora, mais de uma semana depois do anúncio do governo.
O decreto, por enquanto, estará em vigor até 31 de dezembro próximo e tem o claro objetivo de alguma forma influir nas eleições de 7 de outubro. Como as promessas podem não dar certo, o que não será nenhuma surpresa, é preciso muita atenção nas manobras dos peemedebistas que ocuparam o Palácio do Planalto para eventualmente encobrir o eventual fracasso.
Todas essas hipóteses são realmente factíveis, até porque em se tratando de um governo golpista como o de Michel Temer, tudo e muito mais é possível para iludir os incautos e enganar a opinião pública.
Por enquanto seguem as promessas do gênero apresentadas por Moreira Franco de acabar com a violência quando governou o Estado do Rio de Janeiro no final dos anos 80. Mas o cinismo é tão grande que os personagens nem mudam, como Moreira Franco e outros auxiliares do lesa pátria Michel Temer, que aproveitam o embalo para se cacifar para uma nova eleição.
Em tempo: que fim levou Cristiane Brasil depois que o pai desistiu da sua nomeação para o cargo de Ministra do Trabalho? Ela saiu de cena e praticamente desapareceu. Por onde andará a referida que continua ocupando o cargo de deputada federal? Será que tem comparecido as sessões e votando de acordo com os interesses do governo golpista?
Depois da posse em Brasília de Raul Jungmann como Ministro da Segurança Pública, com promessas várias do gênero engana incauto, o Presidente lesa pátria Michel Temer continuou fazendo marketing político com objetivo de alavancar a sua candidatura presidencial. Embora tenha dito que não será candidato, Temer procura aparecer de todas as formas como uma espécie de “salvador da pátria”.
Curiosamente, sempre está ao seu lado o Ministro Moreira Franco, que quando foi governador do Estado do Rio de Janeiro procurou de todas as formas destruir o projeto dos CIEPS, que se continuasse como foi projetado por Darcy Ribeiro no governo de Leonel Brizola, possivelmente muitos dos jovens de então se continuassem a seguir o que ditava o projeto estariam hoje inseridos no mercado de trabalho e o atual bloco do tráfico se reduziria.
Mas Moreira Franco seguiu ditando regras e para evitar a continuidade do projeto, também conhecido como Brizolão, decidiu interrompê-lo. Não queria que o seu inimigo político de então, Leonel Brizola, se fortalecesse com o projeto. Decidiu por isso agir de forma mesquinha, como fazem alguns políticos atualmente, mas prometendo acabar com a violência no Rio de Janeiro. Atingiu em cheio exatamente os setores pobres que as camadas medias procuram sempre estigmatizar.
Hoje, como um dos mentores da intervenção federal na área da segurança do Estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco procura vender o peixe (apodrecido) da candidatura de Temer, pois sabe muito bem que dessa forma garantirá continuar ocupando cargos que o mantém no foro privilegiado e até mesmo consegue não ser julgado por acusações de corrupção. Essa é a realidade, mas que, claro, tanto Moreira Franco como o próprio Temer tentam esconder. Aliás, não se pode esquecer que Temer também ficou de ser julgado depois de terminar o mandato.
A realidade atual indica que o tema segurança rende votos, principalmente nas camadas médias da população onde são encontrados em larga escala os incautos que se deixam levar pela publicidade enganosa jogadas no tabuleiro pelo atual governo produto de um golpe parlamentar, que também angariou apoio exatamente nos segmentos dos incautos, conduzidos com a ajuda da mídia comercial.
A propósito, um programa de debates na televisão colocou em pauta o tema da segurança pública, em particular a intervenção federal no Rio. Todos os debatedores, com exceçãode um, aplaudiam entusiasticamente a intervenção, o que foi até aplaudido pelo jornalista que conduzia o debate. O único que se colocava contra a intervenção, um professor da USP, ficou visivelmente acuado, sendo rebatido até pelo jornalista, que até lhe cortava a palavra alegando o fator tempo. Em suma, uma roda que deixou de ser viva. Pode-se imaginar como ocorrem debates do gênero em outros canais.
Na fase atual da criação do Ministério da Segurança Pública, passando pelo decreto de Temer de intervenção na área de segurança do Rio, o objetivo continua sendo o mesmo de sempre, ou seja, iludir os incautos. E isso é visível, inclusive quando o projeto apresentado inicialmente nem elaborado estava e está sendo costurado agora, mais de uma semana depois do anúncio do governo.
O decreto, por enquanto, estará em vigor até 31 de dezembro próximo e tem o claro objetivo de alguma forma influir nas eleições de 7 de outubro. Como as promessas podem não dar certo, o que não será nenhuma surpresa, é preciso muita atenção nas manobras dos peemedebistas que ocuparam o Palácio do Planalto para eventualmente encobrir o eventual fracasso.
Todas essas hipóteses são realmente factíveis, até porque em se tratando de um governo golpista como o de Michel Temer, tudo e muito mais é possível para iludir os incautos e enganar a opinião pública.
Por enquanto seguem as promessas do gênero apresentadas por Moreira Franco de acabar com a violência quando governou o Estado do Rio de Janeiro no final dos anos 80. Mas o cinismo é tão grande que os personagens nem mudam, como Moreira Franco e outros auxiliares do lesa pátria Michel Temer, que aproveitam o embalo para se cacifar para uma nova eleição.
Em tempo: que fim levou Cristiane Brasil depois que o pai desistiu da sua nomeação para o cargo de Ministra do Trabalho? Ela saiu de cena e praticamente desapareceu. Por onde andará a referida que continua ocupando o cargo de deputada federal? Será que tem comparecido as sessões e votando de acordo com os interesses do governo golpista?
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