Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A mídia brasileira é um caso único. Em toda parte do mundo, a imprensa se engalfinha pela primazia de dar notícias em primeira mão. No Brasil, porém, a imprensa corporativa ESCONDE notícias bombásticas das quais não gosta. Primeiro, a Folha de SP escondeu dado de pesquisa Datafolha que mostrou que o candidato de Lula se elegeria facilmente se a eleição fosse hoje; agora, o Estadão escondeu a notícia bombástica de que juízes que perseguem Lula estão se desmoralizando, segundo a pesquisa Ipsos – hoje, têm reprovação maior que aprovação.
Há pouco mais de um mês, a Folha de São Paulo causou espanto ao publicar manchete principal de primeira página de uma edição dominical informando um dado falso, de que o candidato neofascista à Presidência Jair Bolsonaro estaria em primeiro lugar na pesquisa Datafolha no cenário em que Lula não estivesse na cédula eleitoral.
A notícia é falsa. Bolsonaro só fica em primeiro lugar em uma eleição sem Lula se o ex-presidente não indicar nenhum candidato. Caso indique, seja lá esse candidato quem for ele teria muito mais votos do que Bolsonaro, que, no cenário sem Lula, aparece com 18%, enquanto que o Datafolha detectou que o candidato apoiado por Lula teria hoje, de saída, 27% dos votos válidos.
Como a Folha escondeu esse dado? Produzindo uma matéria que induz a uma conclusão inversa da realidade. Note na imagem que o jornal produziu uma matéria dizendo que a capacidade de Lula de transferir votos para um candidato “caiu” e, lá no finzinho do texto, informa o dado estrondoso de que o candidato de Lula tem intenção de voto que garantiria, no mínimo, sua presença no segundo turno, mas com chances de vencer no primeiro, já que esse candidato, tendo 27% de votos “com certeza”, poderia chegar a 44% agregando aqueles 17% que dizem que “poderiam votar” nele.
O Estadão usa a mesma estratégia. Só que um pouco pior. Para esconder que juízes claramente adversários de Lula, como Sergio Moro e a presidente do STF, Cármen Lúcia, passaram a ter mais desaprovação do que aprovação após ele ser condenado, o jornal simplesmente não os citou na matéria sobre a pesquisa Ipsos.
Como você vê na imagem – se quiser olhar com mais calma, vá parando o vídeo e vendo trecho por trecho –, em nenhum ponto da matéria do Estadão sobre a pesquisa Ipsos o jornal citou o aumento da reprovação a Moro e a Cármen Lúcia e muito menos tenta explicar a razão dessa alta de reprovação de pessoas que não são políticas (assumidamente, claro).
Como se sabe, hoje vivemos na era das manchetes. Se você quiser esconder alguma coisa do público, publique no jornal mas não diga nada na manchete que ninguém vai ler.
Moro e Cármen Lúcia, hoje, têm MUITO menos aprovação que Lula e rejeição quase igual à do ex-presidente, um pouquinho mais baixa – pouca coisa.
Mas entre os políticos, em um quadro como o atual, isso é esperado. Mas por que juízes de Direito sofrem tanta reprovação e têm apoio tão baixo? É óbvio estão pagando um preço político, o preço de quererem encarcerar Lula sem provas.
A força de Lula hoje está tão grande que não só é suficiente para eleger qualquer um que ele apoie como ainda desmoraliza juízes que até há pouco tempo se deliciavam com a ovação do público, um público que já percebeu que esses juízes estão afundando o povo ao tirarem da disputa eleitoral o único político em que o país confia.
Assista à reportagem em vídeo [aqui].
A mídia brasileira é um caso único. Em toda parte do mundo, a imprensa se engalfinha pela primazia de dar notícias em primeira mão. No Brasil, porém, a imprensa corporativa ESCONDE notícias bombásticas das quais não gosta. Primeiro, a Folha de SP escondeu dado de pesquisa Datafolha que mostrou que o candidato de Lula se elegeria facilmente se a eleição fosse hoje; agora, o Estadão escondeu a notícia bombástica de que juízes que perseguem Lula estão se desmoralizando, segundo a pesquisa Ipsos – hoje, têm reprovação maior que aprovação.
Há pouco mais de um mês, a Folha de São Paulo causou espanto ao publicar manchete principal de primeira página de uma edição dominical informando um dado falso, de que o candidato neofascista à Presidência Jair Bolsonaro estaria em primeiro lugar na pesquisa Datafolha no cenário em que Lula não estivesse na cédula eleitoral.
A notícia é falsa. Bolsonaro só fica em primeiro lugar em uma eleição sem Lula se o ex-presidente não indicar nenhum candidato. Caso indique, seja lá esse candidato quem for ele teria muito mais votos do que Bolsonaro, que, no cenário sem Lula, aparece com 18%, enquanto que o Datafolha detectou que o candidato apoiado por Lula teria hoje, de saída, 27% dos votos válidos.
Como a Folha escondeu esse dado? Produzindo uma matéria que induz a uma conclusão inversa da realidade. Note na imagem que o jornal produziu uma matéria dizendo que a capacidade de Lula de transferir votos para um candidato “caiu” e, lá no finzinho do texto, informa o dado estrondoso de que o candidato de Lula tem intenção de voto que garantiria, no mínimo, sua presença no segundo turno, mas com chances de vencer no primeiro, já que esse candidato, tendo 27% de votos “com certeza”, poderia chegar a 44% agregando aqueles 17% que dizem que “poderiam votar” nele.
O Estadão usa a mesma estratégia. Só que um pouco pior. Para esconder que juízes claramente adversários de Lula, como Sergio Moro e a presidente do STF, Cármen Lúcia, passaram a ter mais desaprovação do que aprovação após ele ser condenado, o jornal simplesmente não os citou na matéria sobre a pesquisa Ipsos.
Como você vê na imagem – se quiser olhar com mais calma, vá parando o vídeo e vendo trecho por trecho –, em nenhum ponto da matéria do Estadão sobre a pesquisa Ipsos o jornal citou o aumento da reprovação a Moro e a Cármen Lúcia e muito menos tenta explicar a razão dessa alta de reprovação de pessoas que não são políticas (assumidamente, claro).
Como se sabe, hoje vivemos na era das manchetes. Se você quiser esconder alguma coisa do público, publique no jornal mas não diga nada na manchete que ninguém vai ler.
Moro e Cármen Lúcia, hoje, têm MUITO menos aprovação que Lula e rejeição quase igual à do ex-presidente, um pouquinho mais baixa – pouca coisa.
Mas entre os políticos, em um quadro como o atual, isso é esperado. Mas por que juízes de Direito sofrem tanta reprovação e têm apoio tão baixo? É óbvio estão pagando um preço político, o preço de quererem encarcerar Lula sem provas.
A força de Lula hoje está tão grande que não só é suficiente para eleger qualquer um que ele apoie como ainda desmoraliza juízes que até há pouco tempo se deliciavam com a ovação do público, um público que já percebeu que esses juízes estão afundando o povo ao tirarem da disputa eleitoral o único político em que o país confia.
Assista à reportagem em vídeo [aqui].
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