Por Altamiro Borges
Com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, a direita nativa voltou às ruas nesta terça-feira (3) com suas camisetas amarelas da “ética” CBF e seus bonecos infláveis do líder petista como presidiário. Apesar da grana investida na convocação e da generosa cobertura da mídia golpista, os protestos ficaram aquém do esperado. Quem melhor sintetizou este fiasco foi o jornalista Ricardo Noblat, fiel serviçal da Rede Globo e frequentador assíduo do covil de Michel Temer. “Até a esta hora, são mixurucas as manifestações país a fora contra a concessão pelo STF de habeas corpus para manter Lula solto”, postou, desconsolado e frustrado, em seu Twitter.
Pouco depois, talvez irritado com a hostilidade dos seus seguidores mais tacanhos, ele ironizou: “Pela reação ao post sobre as manifestações mixurucas até agora, acho que os bolsonaristas, de preferência eles, são os responsáveis pelo que não deu certo”. O jornalista até deu alguns dados sobre os atos: “O número de manifestantes na Avenida Paulista não lota sequer dois quarteirões até este momento”. “Em Fortaleza, algo como 3 mil pessoas. 1.500 em Brasília, debaixo de chuva. Menos de duas mil em Curitiba. De 3 mil a 5 mil em Porto Alegre”. Ao final, ele até disfarçou: “Agora, sim, bastante gente na Avenida Paulista. Mas nada que lembre nem de longe manifestações passadas”. Mas o tom das suas postagens foi de frustração!
A direita jogou pesado na convocação dos protestos, mas não conseguiu atrair o número desejado de “manifestoches”. Nos jornalões, a seita ultradireitista “Vem Pra Rua”, já denunciada por inúmeras falcatruas, publicou anúncios de página inteira e chamadas de capa convocando os atos. De acordo com a tabela de publicidade da Folha, por exemplo, um anúncio de página inteira custa cerca de R$ 415 mil. Fica a pergunta: foi a famiglia Frias, velha golpista, quem cedeu o espaço gentilmente? Caso contrário, quem bancou este anúncio milionário? Dava até para solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar quais empresas e ricaços financiaram este sinistro grupelho fascista?
Em tempo: Nos atos organizados pelos grupos de direita nesta terça-feira, a mídia sem moral voltou a acionar seu exército de jornalistas para garantir uma ampla e bondosa cobertura. A Globo novamente se destacou na manipulação. Os helicópteros da emissora circularam pela Avenida Paulista e por Copacabana e edições especiais foram exibidas para animar os manifestoches. Um dia antes, um ato em defesa da democracia e contra a ofensiva fascista, que lotou o Circo Voador e os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, não teve a mesma cobertura. Nele estavam presentes Lula, Manuela D´Ávila, Marcelo Freixo e outras lideranças de esquerda. E ainda tem gente que acredita na neutralidade da mídia ou no poder do controle remoto!
Com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, a direita nativa voltou às ruas nesta terça-feira (3) com suas camisetas amarelas da “ética” CBF e seus bonecos infláveis do líder petista como presidiário. Apesar da grana investida na convocação e da generosa cobertura da mídia golpista, os protestos ficaram aquém do esperado. Quem melhor sintetizou este fiasco foi o jornalista Ricardo Noblat, fiel serviçal da Rede Globo e frequentador assíduo do covil de Michel Temer. “Até a esta hora, são mixurucas as manifestações país a fora contra a concessão pelo STF de habeas corpus para manter Lula solto”, postou, desconsolado e frustrado, em seu Twitter.
Pouco depois, talvez irritado com a hostilidade dos seus seguidores mais tacanhos, ele ironizou: “Pela reação ao post sobre as manifestações mixurucas até agora, acho que os bolsonaristas, de preferência eles, são os responsáveis pelo que não deu certo”. O jornalista até deu alguns dados sobre os atos: “O número de manifestantes na Avenida Paulista não lota sequer dois quarteirões até este momento”. “Em Fortaleza, algo como 3 mil pessoas. 1.500 em Brasília, debaixo de chuva. Menos de duas mil em Curitiba. De 3 mil a 5 mil em Porto Alegre”. Ao final, ele até disfarçou: “Agora, sim, bastante gente na Avenida Paulista. Mas nada que lembre nem de longe manifestações passadas”. Mas o tom das suas postagens foi de frustração!
A direita jogou pesado na convocação dos protestos, mas não conseguiu atrair o número desejado de “manifestoches”. Nos jornalões, a seita ultradireitista “Vem Pra Rua”, já denunciada por inúmeras falcatruas, publicou anúncios de página inteira e chamadas de capa convocando os atos. De acordo com a tabela de publicidade da Folha, por exemplo, um anúncio de página inteira custa cerca de R$ 415 mil. Fica a pergunta: foi a famiglia Frias, velha golpista, quem cedeu o espaço gentilmente? Caso contrário, quem bancou este anúncio milionário? Dava até para solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar quais empresas e ricaços financiaram este sinistro grupelho fascista?
Em tempo: Nos atos organizados pelos grupos de direita nesta terça-feira, a mídia sem moral voltou a acionar seu exército de jornalistas para garantir uma ampla e bondosa cobertura. A Globo novamente se destacou na manipulação. Os helicópteros da emissora circularam pela Avenida Paulista e por Copacabana e edições especiais foram exibidas para animar os manifestoches. Um dia antes, um ato em defesa da democracia e contra a ofensiva fascista, que lotou o Circo Voador e os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, não teve a mesma cobertura. Nele estavam presentes Lula, Manuela D´Ávila, Marcelo Freixo e outras lideranças de esquerda. E ainda tem gente que acredita na neutralidade da mídia ou no poder do controle remoto!
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