Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Lembram-se daquela figura meio sinistra do baixinho, barrigudinho, careca e de bigode chamado Levy Fidélix, que aparece como candidato em todas as eleições, defendendo um tal de “Aerotrem”, que ninguém sabe o que é?
Pois é, agora ele ameaça não ser candidato a presidente para lançar em seu lugar o general da reserva Antonio Hamilton Mourão pelo seu PRTB, que quer dizer Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, seja lá o que for isso.
Mourão saiu do anonimato quando ainda estava na ativa e ameaçou o país com uma intervenção militar caso se crie uma situação de “caos” no país, como se isso já não estivesse acontecendo há tempos.
Ganhou logo o apoio dos setores mais radicais da extrema direita, hoje reunidos em torno do ex-capitão Jair Bolsonaro.
Em algumas manifestações dos patos amarelos “contra a corrupção”, foram exibidos até bonecos gigantes do general que vestiu o pijama no início deste ano.
Nas maluquices da atual campanha, não é de estranhar sua candidatura e já se fala até numa aliança com Bolsonaro, o que nos levaria à rocambolesca fórmula de uma chapa com o general sendo vice de um capitão, como informa a matéria de Kelly Mantovani na Folha.
Como estamos entre o circo e o hospício, Mourão pode ser a mais nova Viúva Porcina, desistindo antes de sair candidato a presidente, como já fizeram Joaquim Barbosa, Luciano Huck e João Doria, ou se transformar num grande fenômeno eleitoral lançado por um partido que não tem nenhum deputado na Câmara e só conta com 10 segundos na televisão.
O possível lançamento de Mourão surge no mesmo momento em que 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo em 25 Estados e no Distrito Federal, segundo o Estadão.
Eles se reuniram pela primeira vez em Brasília na terça-feira para “unificar o discurso”.
Em nome da “honestidade” e da “defesa do país”, como aconteceu no golpe de 1964, defenderam o direito de militares de se candidatarem a cargos eletivos.
Melhor que seja assim mesmo, disputando votos, em vez de impor suas ideias pelas armas.
O que falta ainda, no momento em que Tiririca deixa a vida pública?
Corremos o risco de ficar sem Levy Fidélix na urna eletrônica, substituído por um general?
Tudo é possível.
Vida que segue.
Pois é, agora ele ameaça não ser candidato a presidente para lançar em seu lugar o general da reserva Antonio Hamilton Mourão pelo seu PRTB, que quer dizer Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, seja lá o que for isso.
Mourão saiu do anonimato quando ainda estava na ativa e ameaçou o país com uma intervenção militar caso se crie uma situação de “caos” no país, como se isso já não estivesse acontecendo há tempos.
Ganhou logo o apoio dos setores mais radicais da extrema direita, hoje reunidos em torno do ex-capitão Jair Bolsonaro.
Em algumas manifestações dos patos amarelos “contra a corrupção”, foram exibidos até bonecos gigantes do general que vestiu o pijama no início deste ano.
Nas maluquices da atual campanha, não é de estranhar sua candidatura e já se fala até numa aliança com Bolsonaro, o que nos levaria à rocambolesca fórmula de uma chapa com o general sendo vice de um capitão, como informa a matéria de Kelly Mantovani na Folha.
Como estamos entre o circo e o hospício, Mourão pode ser a mais nova Viúva Porcina, desistindo antes de sair candidato a presidente, como já fizeram Joaquim Barbosa, Luciano Huck e João Doria, ou se transformar num grande fenômeno eleitoral lançado por um partido que não tem nenhum deputado na Câmara e só conta com 10 segundos na televisão.
O possível lançamento de Mourão surge no mesmo momento em que 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo em 25 Estados e no Distrito Federal, segundo o Estadão.
Eles se reuniram pela primeira vez em Brasília na terça-feira para “unificar o discurso”.
Em nome da “honestidade” e da “defesa do país”, como aconteceu no golpe de 1964, defenderam o direito de militares de se candidatarem a cargos eletivos.
Melhor que seja assim mesmo, disputando votos, em vez de impor suas ideias pelas armas.
O que falta ainda, no momento em que Tiririca deixa a vida pública?
Corremos o risco de ficar sem Levy Fidélix na urna eletrônica, substituído por um general?
Tudo é possível.
Vida que segue.
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